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A PRÁTICA DE ENSINO: OBSERVAÇÃO E PROJETO (PE:OP)

Por:   •  16/11/2020  •  Relatório de pesquisa  •  648 Palavras (3 Páginas)  •  163 Visualizações

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LICENCIATURA EM LETRAS

PRÁTICA DE ENSINO: OBSERVAÇÃO E PROJETO (PE:OP)

POSTAGEM 1: ATIVIDADE 1

RELATO DE OBSERVAÇÃO

Bruna Dias Magnani 0563643

Polo de Araraquara

2020

A observação inicia-se na Rua Padre Duarte 1463, centro de Araraquara, estado de São Paulo. Neste ponto, há um colégio tradicional e particular da cidade, originalmente destinado à educação de freiras, chamado Colégio Progresso. O terreno compreende um quarteirão com uma estrutura antiga, porém renovada. Internamente, possui três andares, todas as salas contendo uma televisão e um retroprojetor, ar condicionado e lousa branca. Há uma biblioteca, duas quadras de esportes, um pátio arborizado, um pórtico, um anfiteatro, uma brinquedoteca, um parquinho, sala de artes, sala de dança, sala de música, laboratório de biologia, física e química, laboratório de informática, uma cantina e uma capela. É uma escola para os níveis fundamental e médio. Compreende um público elitizado, pois o valor da mensalidade é um dos maiores da cidade.

Caminhando em direção à Rua Voluntários da Pátria, 1485, localizada no quarteirão posterior, encontramos o Museu de Arqueologia e Paleontologia de Araraquara (MAPA), de caráter educativo e científico.

Segundo a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Araraquara tem mais de mil pegadas de dinossauros catalogadas. Elas estão no revestimento das calçadas, feito décadas atrás, com lajes de arenito de uma pedreira da Formação Botucatu. Foi criado um museu a céu aberto com placas indicativas de onde estão as marcas deixadas pelos dinossauros e de que espécie eles eram.

Segundo o paleontólogo e professor Marcelo Adorna Fernandes, grande parte do interior de São Paulo foi um grande deserto e onde hoje está Araraquara. Havia uma espécie de oásis que permitiu que os animais deixassem seus rastros na areia molhada, depois transformada em pedras. De acordo com o professor “A pequena umidade que existia nesse ambiente ajudava a manter a forma das pegadas. A areia seca recobriu essas pegadas e com um evento vulcânico que teve posteriormente, a lava recobriu esse deserto, endureceu a areia que se transformou em arenito. “Há vários livros científicos que mencionam Araraquara, justamente por abrigar os únicos registros desse tempo de transição entre o período Jurássico e o Cretáceo”, afirmou.

A maioria das pegadas encontradas é de celurossauro, dinossauros que tinham o tamanho de uma galinha e que viveram na região há, aproximadamente, 135 milhões de anos.

Representação do dinossauro celurossauro que viveu na região de Araraquara e deixou a marca de suas pegadas na areia que virou pedra e hoje está nas calçadas da cidade. — Foto: Reprodução EPTV

Movimentando-se pela mesma rua, após dois quarteirões, é possível visualizar a Universidade de Araraquara,

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