A TRAJETÓRIA HISTÓRICA DA DIDÁTICA
Artigo: A TRAJETÓRIA HISTÓRICA DA DIDÁTICA. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Tamira • 19/3/2014 • 994 Palavras (4 Páginas) • 6.081 Visualizações
A TRAJETÓRIA HISTÓRICA DA DIDÁTICA
1- FAÇA SÍNTESE, DE ACORDO COM A TRAJETÓRIA HISTÓRICA DA DIDÁTICA, DAS IDÉIAS DOS SEGUINTES AUTORES:
- Comênio e Ratíquio:
A Didática surge graças à ação de dois educadores, Ratíquio e Comênio, ambos provenientes da Europa Central, que atuaram em países nos quais se havia instalado a Reforma Protestante.
Devemos a eles as inovações introduzidas nos métodos de ensino que influenciaram em grande medida as reformas educativas e as teorias pedagógicas de emitentes pedagogos de séculos posteriores.
Comênio foi um pensador do século XVII, pioneiro na proposta de uma educação democrática, que incluísse a todos, pobres, ricos, homens, mulheres, inteligentes e menos capazes, sendo o primeiro grande nome da moderna história da educação, considerado como o Pai da Didática Moderna.
Ele propôs a universalização do saber e a supressão dos conflitos religiosos e políticos, sendo chamado a vários países europeus para colocar em prática suas teorias pedagógicas e filosóficas.
A obra mais importante de Comênio, Didática Magna, instituindo a nova disciplina como “Arte de ensinar tudo a todos”, marca o início da sistematização da pedagogia e da didática no Ocidente. A obra, à qual o autor se dedicou ao longo de sua vida, tinha grande ambição. Dessa ambição participa também Ratíquio, e ambos, pautados por idéias étco-religiosos, acreditavam ter encontrado um método para cumprir aqueles desígnios de modo rápido e agradável. Nesse sentido a proposta de Comênio se constitui pioneira na democratização do ensino, onde mulheres e os menos favorecidos socialmente também são incluídos. Ele combateu o sistema medieval, defendeu o ensino de 'tudo para todos' e foi o primeiro teórico a respeitar a inteligência e os sentimentos da criança.
No livro, Didática Magna, o pensador realiza uma racionalização de todas as ações educativas, indo da teoria didática até as questões do cotidiano da sala de aula. A prática escolar, para ele, deveria imitar os processos da natureza. Nas relações entre professor e aluno, seriam consideradas as possibilidades e os interesses da criança. O professor passaria a ser visto como um profissional, não um missionário, e seria bem remunerado por isso. E a organização do tempo e do currículo levaria em conta os limites do corpo e a necessidade, tanto dos alunos quanto dos professores, de ter outras atividades. Comênio segue as pegadas da Natureza e visa domar as paixões das crianças.
-Rousseau:
Após Ratíquio e Comênio, temos Jean-Jacques Rousseau, Genebra, Suíça, (1712-1778), autor da segunda grande revolução didática, que, embora não fosse um sistematizador da Educação, sua obra “Emile: ou da Educação (1762)”, deixa de modo marcante um novo conceito de infância, quando, numa utopia pedagógica, ele imagina a educação de um jovem. Para ele o ensino deve visar mais a capacidade de discernir do que o acúmulo de conhecimentos, e deve fundar-se na experiência em decorrência de um processo espontâneo e em contato com a natureza, e não na racionalização.
Rousseau parte da idéia da bondade natural do homem corrompido pela sociedade.
- Pestalozzi:
Em seguida, Johann Heinrich Pestalozzi (1746-1827), estudioso suíço, lançou bases da pedagogia moderna ao conceber um sistema de ensino pratico e flexível que procurava estimular as faculdades intelectuais e físicas da criança, dando valor enfático ao entendimento oral e às atividades coletivas, como desenho, escrita, canto, exercícios físicos, modelagem, cartografia e excursões ao ar livre. A esse método conhecido como indutivo criado por ele, estimulava a observação e o raciocínio por meio da sucessão de etapas de complexidade gradativamente crescente e dava margem à manifestação das peculiaridades individuais. Para ele, a criança se desenvolve de dentro para fora. Ele, porém, foi um dos primeiros educadores e demonstrar a influência
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