TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

A VERSÃO POLITICAMENTE CORRETA DE “A BELA E A FERA”

Por:   •  27/6/2019  •  Dissertação  •  1.139 Palavras (5 Páginas)  •  167 Visualizações

Página 1 de 5

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS – DCHL

DOCENTE: ZILDA FREITAS

DISCENTE: SILVANA VIEIRA

DISCIPLNA: LITERATURA BRASILEIRA VI

VERSÃO POLITICAMENTE CORRETA DE “A BELA E A FERA”

Um homem muito rico morava no bairro mais rico da cidade de São Paulo com seus três filhos e suas três filhas. Tinha uma convivência pacífica com todos eles, mas sua filha caçula era a sua preferida, seu nome condizia com sua beleza, era chamada de Bela. Suas irmãs não gostavam muito dessa ideia e morriam de inveja, mas como só queriam saber das bebidas e grandes festas que o dinheiro do pai poderia proporcionar não se importavam muito com a irmã.

Bela foi criada pelo pai com toda pompa e circunstância, protegida do mundo, não queria casar-se pois não queria abrir mão do convívio com seu pai. Tinha tudo do bom e do melhor, não tinha porque sair da sua mansão.

Num belo dia de sol e nervos a mil no centro comercial da maior cidade do Brasil, o pai de Bela não estava muito a fim de apreciar os raios de sol lá fora, as ações de suas empresas na bolsa de valores de São Paulo caíam constantemente e ele não sabia mais o que fazer ou o que estava acontecendo, no fim do dia ele estava completamente perdido e sem um real no bolso, o “crack” em suas ações lhe tomou tudo que tinha, e em algumas horas sua fortuna foi pelo ralo, até sua casa já não era mais sua.

Chegou em casa desolado e ao contar o que tinha acontecido o rebuliço foi geral, as irmãs de Bela quase surtaram, como iriam viver sem suas grifes e seus vinhos importados, a caçula, no entanto, não se importou com sua nova condição. Como ainda lhe restava uma casa no interior do estado, o homem pegou sua família e resolveu mudar-se para lá.

Depois de algum tempo, um dos poucos amigos que ainda lhe restava fez-lhe uma ligação afirmando que tinha surgido um bom negócio na cidade, o homem ficou cheio de esperança, nada mais queria do que ter sua riqueza de volta, perguntou a suas filhas o que  queriam, as mais velhas pediram sapatos e perfumes importados, Bela pediu um bombom de chocolate.

Quando o homem chegou ao local combinado não havia nenhum negócio, fora enganado por seu amigo, e estava mais pobre do que antes, decepcionado resolveu voltar para casa. Ainda estava longe quando começou uma chuva torrencial, daquelas que alagam todas as ruas de São Paulo, causando o maior transtorno, o homem ficou desesperado no meio daquela chuva toda, precisa se abrigar em algum lugar. Avistou ao longe um pequeno mercado, não parecia muito organizado, mas no momento não tinha outra opção, correu para lá. Chegou e entrou, não avistou ninguém, chamou, mas ninguém respondeu, resolveu ficar por ali, pelo menos estava abrigado da chuva. Andou pelo mercado e encontrou em uma prateleira o bombom que Bela havia lhe pedido, não hesitou, pegou um para levar à ela.

Neste momento ouviu um barulho atrás de si e se assustou, ao se virar e encontrar um homem alto, forte, com um olhar maligno e cara de poucos amigos, o pai de Bela ficou sem ação, certamente aquele era o dono do mercado e o pegou roubando o bombom. O recém-chegado o encarou e apontou para ele uma arma, perguntando quem era ele e porque estava roubando seu comércio. O homem, gaguejando, lhe respondeu que o bombom era para sua filha. O homem lhe perguntou como era sua filha e o homem relatou como Bela era uma mulher bonita, e que ele com certeza iria gostar de conhece-la. Pensando um pouco no assunto o home abaixou a arma e disse que só iria poupar a vida do homem se ele lhe trouxesse sua filha para que o desconhecido pudesse vê-la.

O pai não queria arriscar a vida de Bela, mas se não falasse com ela o homem jurou encontra-lo onde quer que fosse e o mataria, assim foi feito, o desconhecido liberou o homem e ele retornou para casa, a chuva já havia passado um pouco e apesar do caos da cidade, conseguiu um transporte. Chegou e contou para todos o que havia acontecido, Bela se sentindo culpada e não querendo perder seu querido pai, decidiu ir com ele conhecer o tal homem.

Chegaram ao mercado no dia combinado, mas não encontrou o homem, momentos depois ele apareceu com seu ar de deboche e sua aparência nada agradável, já chegou dizendo que Bela ficaria ali com ele e que seu pai poderia ir, o homem foi. Bela apesar de estar assustada, não demonstrou, sabia o que o homem queria com ela, mas não deixou que ele percebesse seu medo. O homem tentou uma aproximação, conversar com Bela, mas ela não quis saber de conversa, simplesmente disse o quanto ele era uma pessoa totalmente desprovida de sentimentos. O homem simplesmente não se importou, mas também não quis deixa-la voltar pra casa. Bela não entendia seu comportamento, a tratava com respeito e até carinho, mas ela sabia que havia uma intenção oculta por trás daquela bondade toda. Um dia Bela recebeu uma ligação de sua irmã dizendo que seu pai estava doente, ficou desesperada e pediu para o dono do mercado liberá-la. Ele o fez, mas somente depois de Bela dizer que voltaria, a ameaça de morte ainda estava de pé. Bela correu para casa e seu pai ficou muito contente em vê-la, suas irmãs nem tanto, mas notou que Bela estava ainda mais bonita, a inveja cresceu-lhes e estando cientes do que aconteceu na cidade pede a Bela que fique um pouco mais com seu pai, pois sua saúde estava frágil, ela caiu na armadilha e ficou.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (6.4 Kb)   pdf (52.3 Kb)   docx (9.4 Kb)  
Continuar por mais 4 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com