A leitura e a direção do texto

LEITURA E OS SENTIDOS DO TEXTO.

Concepção de Leitura:

Durante a leitura podemos que a concepção de leitura muda de acordo com o foco.

Quando o foco é no autor, a atenção volta-se para as suas intenções e o sentido que ele dá as coisas, portanto basta que seja captado pelo leitor as ideias do mesmo.

O foco pode também ser direcionado no texto, cabe ao leitor reconhecer o sentido das palavras e as estruturas desse texto, sendo realizada pelo leitor a tarefa de reconhecer e reproduzi-lo se necessário.

Quando o foco da leitura está na interação entre autor-texto-leitor, o sentido dessa leitura passa a existir de acordo com a interação entre texto-sujeito. Assim a leitura torna-se uma atividade muito complexa de produção de sentidos com base nos elementos lingüísticos presentes no texto e em sua organização, porém aqui, é necessário que o leitor possua experiências e conhecimentos prévio.

Estratégias de Leitura:

As estratégias de leitura são os caminhos possíveis que podemos percorrer para uma leitura com qualidade, durante a leitura espera-se algumas atitudes do leitor, como, por exemplo, que ele critique, processe, contradiga ou avalie as informações que consta diante dele e que dê significado ao que se lê.

Antecipamos algumas hipóteses, que no decorre da leitura podem ou não ser validadas ou descartadas com base no conhecimento sobre alguns dados do texto (autor, meio de veiculação, gênero textual, configuração e distribuição das informações e o título do texto).

Após todas essas ações o leitor produz sentido ao que se lê, sendo assim, quando lemos estamos agindo estrategicamente, dirigindo e autorregulamos o processo de leitura.

Seguir os objetivos da leitura também pode ser uma estratégia de leitura. A leitura para informação, a leitura para a produção de trabalhos acadêmicos (como é este caso), a leitura por prazer, para uma consulta ou até os que nos saltam aos olhos também são alguns objetivos de leitura.

Leitura e Produção de Sentidos:

Para a leitura, além dos pontos destacados acima também precisamos considerar os conhecimentos do leitor, as condições para a interação, a intensidade, durabilidades e qualidade.

Sendo assim, falamos sobre um sentido para o texto, e não do sentido que o texto tem, e nessa leitura temos que ativar lugar social, vivências, relações com o outro, valores da comunidade, conhecimentos textuais.

Nossa bagagem sociocognitiva (conhecimentos da língua e das coisas do mundo – lugares sociais, crenças, valores, vivências) orienta nossas atividades de leitura e produção de sentido.

Reconhecer os conhecimentos do leitor e que esse conhecimento varia de leitor para leitor nos faz reconhecer a pluralidade de leituras e sentidos empregados ao mesmo texto. Sendo assim não podemos dizer que podemos ler qualquer texto, porém é importante que o leitor considere a interação autor-texto-leitor para a produção de sentido do texto além seu conhecimento.

Dependendo do texto, do modo como foi construído, o que foi revelado ou implicitamente sugerido, de conhecimentos do leitor atitude deste