ALEGRIA NAS CANTIGAS DE AMOR DE AIRAS NUNES
Por: anecleto • 13/10/2018 • Artigo • 1.559 Palavras (7 Páginas) • 266 Visualizações
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UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANAS
CURSO DE LETRAS
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Hericsara Dutra da Silva
Priscilla Ferreira Vasconcelos
Sara Maria Fiuza
Vilma Lúcia Neta Friciano
ORIENTADORA: Maria Teresa Ginde de Oliveira
LITERATURA NA FORMAÇÃO DO HOMEM |
A literatura deve fazer parte da vida do ser humano desde o inicio da escolarização para que ela desenvolva o gosto por leituras desde cedo. No texto a “Literatura e a formação do homem”, o autor descreve como que a literatura interfere na formação do homem diante da sociedade na definição de sua personalidade. Quando o autor analise o texto “O direito à literatura, o autor descreve a literatura como um direito de todos igualitario a todos sem nenhuma diferença de cor, raça, religião, situação financeira. Quanto mais justa for a sociedade mais humana ela será com seu próximo. A Constituição Federal deixa isso bem claro no ECA que o direito a educação é direito de todos. Compagnon afirma que quase não se vê mais a literatura ativa nas escolas e que cada dia mais ela deixa de ser valorizada. Já para Giselle Larizzatti Agazzi acredita que os professores devem participar de cursos de formação para que eles sintam se mais engajados a lidar, aprender e trabalhar com a literatura e desenvolver o gosto pela leitura desde cedo. Como um professor vai incentivar seu aluno se ele mesmo não gosta? Seria quase impossível. A autora acredita que com formação de professores estes podem adquirir experiências que os levem ao caminho certo para enriquecer as leituras dos textos literários com o propósito de dedicar à formação literária dos futuros professores de Literatura. |
2. JUSTIFICATIVA O tema abrangido retrata as mudanças que vêm ocorrendo de tempos mais remotos ate nos dias atuais. O autor deixa bem claro que tudo que muda nem sempre vem com resultados positivos. E devido às modernizações e tecnologias, os avanços tornaram-se ainda maiores, muitos constroem vidas, porem muitas destrói. O mal do ser humano é achar que os direitos deles são maiores e mais importantes do que o do próximo. O nome egoísmo retrata bem esse fator. Até porque eles podem querer o bem para o próximo, mas nunca desejam que o outro esteja melhor que ele próprio. Sabemos que todos têm o direito à necessidades básicas como por exemplo a alimentação, saúde, educação e lazer, porém, não achamos necessário e não consideramos como direito de todos acesso a cultura como por exemplo frequentar o teatro, cinema, etc. O autor deixa claro que somos seres falhos e essa é uma de nossas falhas, achamos que os direitos são diferentes e muitas vezes o nosso direito é maior que o do outro. Sabendo que, direitos e deveres são iguais para todos sem distinção de cor, raça, religião, classes. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) deixa bem claro que todo cidadão tem direito à alimentação, à saúde e lazer, mas não pensamos no direito à arte e à literatura. Isso se chama individualismo, achar que o bom beneficia apenas o nosso eu. Interessante quando o autor cita que o escravo não sentia falta de sobremesa, até porque ele nem sabia o que era isso porque ele era considerado pobre, excluído da sociedade. Isso prova que muitos não sentem falta ou não dão a importância necessária à literatura até o momento em que não a conhecem. Seja qual for a classe vivenciada, a literatura não está presente apenas em textos exuberantes de difícil entendimento. Ela pode ser encontrada desde folclore e lendas até as formas mais complexas de escrita. Desta forma podemos afirmar que encontramos formas literárias em diversos momentos do nosso cotidiano como, por exemplo, em novelas, filme ou em um romance sendo assim a literatura passa a ser um direito de todo cidadão. Um direito igualitário sem distinção, sem exceção a todos que queiram apreciar a nossa literatura brasileira que é riquíssima e encantadora desde as mais simples encontradas numa prosa ou num verso até as mais sofisticadas. No nosso caso, a relevância prevê, como público-alvo, os estudiosos de Letras, em especial de Literatura, como estudantes, professores, pesquisadores da área. Ao rever a literatura na realidade nas escolas de hoje é necessário que revejas as praticas pedagógicas usadas no contexto escolar. Atraves dessa pratica é que o professor vai pensar e repensar nas metodologias que irá usar de forma adequada pára que alcance objetivo positivos. |
3. OBJETIVOS 3.1 OBJETIVO GERAL Compreender as contribuições do ensino da Literatura para a formação do aluno-leitor; 3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS - Desenvolver o gosto pela literatura brasileira; - Compreender os recursos literários explorados pelo autor; - Reconhecer os gêneros presentes nos textos; |
4. METODOLOGIA A metodologia utilizada foi a revisão bibliográfica para a elaboração do presente artigo com a leitura de quatro textos teóricos, sendo “A literatura e formação do homem” e “O direito a literatura” de Antonio Candido, “Literatura para quê?” de Antoine Compagnon ; “Problemas do Ensino da literatura” de Gisellle Larizzatti Agazzi, Além dos textos teóricos, analisamos os contos Duas fotografias sobre o natural, de Beatriz Bracher e Passeio natural de Rubem Fonseca. |
METODOLOGIA Todos sabemos que a nossa época é profundamente bárbara, embora se trate de uma barbárie ligada ao máximo de civilização. Penso que o movimento pelos direitos humanos se entronca aí, pois somos a primeira era da história em que teoricamente é possível entrever uma solução para as grandes desarmonias que geram a injustiça contra a qual lutam os homens de boa vontade à busca, não mais do estado ideal sonhado pelos utopistas racionais que nos antecederam, mas do máximo viável de igualdade e justiça, em correlação a cada momento da história. No ponto de vista de um grande sociólogo francês, o padre dominicano Louis-foseph Lebret, Penso na sua distinção entre "bens compressíveis" e "bens incompressíveis", que está ligada a meu ver com o problema dos direitos humanos, pois a maneira de conceber a estes depende daquiÌo que classificamos como bens incompressíveis, isto é, os que não podem ser negados a ninguém. Do ponto de vista individual, é importante a consciência de cada um a respeito, sendo indispensável fazer sentir desde â infância que os pobres e desvalidos têm direito aos bens materiais (e que portanto não se trata de exerce caridade), assim como as minorias têm direito à igualdade de tratamento. Do ponto de vista social é preciso haver leis específicas garantindo este modo de ver. De acordo com o autor, a literatura é um bem comum a todos sem distinção e muito menos quando se trata de classe social. A igualdade de ensino e educação é para todos. De acordo com a visão de Compagnon, “Sem desconhecer a tensão secular entre criação e história, entre texto e contexto ou entre autor e leitor, por minha vez proporei aqui sua conjunção, indispensável ao bem-estar do estudo literário [...] sempre resisti a esses dilemas impostos e recusei as exclusões mútuas que pareciam fatais à maior parte de meus contemporâneos . O estudo literário deve e pode consertar a fratura da forma e do sentido, a inimizade factícia da poética e das humanidades” O autor diz que chamará de literatura, da maneira mais ampla possível, “todas as criações de toque poético, ficcional ou dramático em todos os níveis de uma sociedade, em todos os tipos de cultura, desde o que chamamos folclore, lenda, chiste, até as formas mais complexas e difíceis da produção escrita das grandes civilizações”. Não há povo e não há homem que possa viver sem ela, isto é, sem a possibilidade de entrar em contacto com alguma espécie de fabulação. A literatura esta presente em vários contos de formas fáceis de entendimento e na forma complexa e de cunhos acadêmicos, mas seja qual for a fórmula pela qual tenha sido escrita ela envolve a todos. Segundo Antonio Candido, durante a vigília a criação ficcional ou poética, que é a mola da literatura em todos os seus níveis e modalidades, está presente em cada um de nós, analfabeto ou erudito, como anedota, causo, história em quadrinhos, noticiário policial, canção popular, moda de viola, samba carnavalesco. A leitura é vista como um ponto de partida no mundo atual, onde a educação brasileira se constrói com uma boa formação de leitores que foram despertados pelo gosto da leitura por isso quando se pensa em um ponto de partida para o ensino da literatura logo se pensa na forma prazerosa de levar o aluno a querer ler começando de pequenas anedotas, piadas, histórias infantis e contos ate chegar na nossa literatura brasileira. Antonio Candido (1972; 1995) afirma que a literatura é fundamental na construção do mundo e da personalidade de cada indivíduo. Para fomentar suas idéias, o escritor de obras literárias, seja de que gênero for, utiliza-se de outras obras literárias e “mistura” fantasia e realidade, resultando assim, em um texto que soma fatores externos à individualidade. |
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS BRACHER , Beatriz. Meu amor. 1 ed. São Paulo: Ed. 34, 2009, p. 55-56 CANDIDO, Antonio. O direito à literatura. In: Vários escritos. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2001, p.169-191. Disponível em https://culturaemarxismo.files. Wordpress.com/2013/08/Candido-antonio-o-direito-c3a0-literatura-in-vc3a1rios-escritos.pdf Acesso em 9 out. 2016 COMPAGNON, Antoine. Literatura para quê? Tradução de Laura Taddei Brandini. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2009. FONSECA, Rubem . Feliz Ano Novo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1975. Disponível em Acesso em 20 de outubro de 2016. |
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