AULA ATIVIDADE 2 (ALUNO)
Ensaios: AULA ATIVIDADE 2 (ALUNO). Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Jessica2907 • 15/5/2014 • 311 Palavras (2 Páginas) • 368 Visualizações
rincipais erros de português cometidos no ambiente profissional
A mestre em Linguística e pesquisadora Laila Vanetti explica que os erros
mais comuns de português variam de acordo com o nível do profissional. Mas,
alguns deles são mais graves. “Por exemplo, falar ‘meio-dia e meio’; ‘ao encontro
de’; na concordância, inverter o sujeito e o verbo sem respeitar a regra; confundir
‘em vez’ com ‘ao invés’ e ‘senão’ junto ou separado. Mesmo em ambiente
empresarial, são comuns aqueles erros mais associados ao regionalismo ou até à
zona rural, como: ‘é uma questão difícil’, ‘menos’ ou ‘estou meia cansada’”, alerta a
especialista. Para aqueles profissionais que já não cometem esses erros, uma das
maiores dificuldades, de acordo com Laila, é para que compreendam a importância
do paralelismo sintático no que escrevem. O nome é complicado, mas o conceito é
simples: basta fazer com que em um parágrafo, por exemplo, todos os tempos
verbais de todas as frases sigam uma mesma estrutura, deve haver coerência entre
todos os elementos. Muitas vezes, esses erros de português, até os considerados
mais graves, são relevados porque, de acordo com a pesquisadora, não há
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UNOPAR VIRTUAL
Bacharelado em Administração
coerência sobre como os profissionais devem se portar. “O brasileiro é muito
tolerante, principalmente com o português falado. Ao telefone, tudo pode, na sala de
reunião, informalidade total. E tenta-se colocar mais rigor no texto escrito, mas fica
difícil se, em 99% do dia a dia profissional, é permitido ser informal”, observa a
especialista. Esse mesmo comportamento incoerente é o que faz com que muitas
pessoas não consigam separar a linguagem completamente informal que utilizam na
Internet do que fazem no trabalho. No e-mail para um cliente, não se deve colocar
expressões como “vc”, “aki”, “qto” ou “mto”, por exemplo. “Dependendo do veículo,
do lugar, do público, a pessoa deve adequar a linguagem. O problema é que o
brasileiro, de maneira geral, tem apenas uma variante de fala. E deveria virar um
poliglota, falar os vários portugueses que são necessários no dia a dia”, afirma Laila.
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