Análise literária - os melhores poemas de Gonçalves Diaz
Projeto de pesquisa: Análise literária - os melhores poemas de Gonçalves Diaz. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Luna12345 • 7/5/2014 • Projeto de pesquisa • 3.248 Palavras (13 Páginas) • 1.558 Visualizações
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Categoria: Letras
Enviado por: hugonogueira 03 junho 2013
Palavras: 3467 | Páginas: 14
Análise Literária – Os melhores poemas de Gonçalves Dias
SUMÁRIO
PRÓLOGO DA PRIMEIRA EDIÇÃO
I - RIMEIROS CANTOS
Poesias Americanas
Canção do exílio
O canto do guerreiro
O canto do Piaga
Deprecação
Poesias Diversas
A minha musa
A leviana
Delírio
Sofrimento
A escrava
Quadras da minha vida
Hinos
O mar
Rosa no mar
Idéia de Deus
II- NOVOS CANTOS
COLEÇÃO MELHORES
CONTOS
Não me deixes
Rola
Ainda uma vez – adeus!
Se se morre de amor!
III – Sextillas do Frei Antão
Loa da princesa santa
IV-ÚLTIMOS CANTOS
Poesias Americanas
O gigante de pedra
Leito de folhas verdes ................................................
I-Juca-Pirama ................................................
Marabá ................................................ Canção do tamoio ................................................
Poesias Diversas
Olhos verdes ................................................
Sobre o túmulo de um menino ......................................
Saudades ................................................
V –OS TIMBIRAS
Poema Americano
Introdução ................................................
VI UTRAS POESIAS
Caxias ................................................
A harmonia ................................................
A tempestade ................................................ VII - EDITAÇÃO
Capítulo primeiro ................................................
BIOBIBLIOGRAFIA
Os Melhores Poemas - Gonçalves Dias
Gonçalves Dias foi um dos poucos poetas que soube dar um toque realmente brasileiro na sua poesia romântica, mesmo escrevendo sobre todos os temas mais caros ao Romantismo europeu, como o amor impossível, a religião, a tristeza e a melancolia.
Suas paixões são reveladas muitas vezes num tom ingênuo e melancólico, mas muito menos tempestuosas e depressivas que as dos poetas da segunda geração romântica.
A morte e a fuga do real não lhe são tão atraentes, principalmente quando esse real inclui as belezas naturais de sua terra tão amada. Suas musas parecem se fundir às belas imagens e fragrâncias da natureza, lembrando várias vezes a própria pátria, que é cantada com toda a sua exuberância e saudade, revigorada pelo seu sentimento nacionalista.
Todas as obras literárias de Gonçalves Dias, compreendendo os Cantos, as Sextilhas, a Meditação e as peças de teatro (Patkul, Beatriz Cenci e Leonor de Mendonça), foram escritas até 1854, de maneira que, se tivesse desaparecido naquele ano, aos 31 anos, teríamos Gonçalves Dias completo. O período final, em que dominam os pendores eruditos, favorecidos pelas comissões oficiais e as viagens à Europa, compreende o Dicionário da língua tupi, os relatórios científicos, as traduções do alemão, a epopeia Os timbiras, cujos trechos iniciais, que são os melhores, datam do período anterior.
Sua obra poética, lírica ou épica, enquadrou-se na temática “americana”, isto é, de incorporação dos assuntos e paisagens brasileiros na literatura nacional, fazendo-a voltar-se para a terra natal, marcando assim a nossa independência em relação a Portugal. Ao lado da natureza local, recorreu aos temas em torno do indígena, o homem americano primitivo, tomado como o protótipo de brasileiro, desenvolvendo, com José de Alencar na ficção, o movimento do “Indianismo”. Os indígenas, com suas lendas e mitos, seus dramas e conflitos, suas lutas e amores, sua fusão com o branco, ofereceram-lhe um mundo rico de significação simbólica. Embora não tenha sido o primeiro a buscar na temática indígena recursos para o abrasileiramento da literatura, Gonçalves Dias foi o que mais alto elevou o Indianismo.
Sua obra indianista está contida nas “Poesias americanas” dos Primeiros cantos, nos Segundos cantos e Últimos cantos, sobretudo nos poemas “Marabá”, “Leito de folhas verdes”, “Canto do piaga”, “Canto do tamoio”, “Canto do guerreiro”
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