Arquifonemas
Ensaio: Arquifonemas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: FreireFagote • 16/12/2014 • Ensaio • 1.229 Palavras (5 Páginas) • 741 Visualizações
1. Quais são os arquifonemas existentes no português brasileiro?
Segundo Cristófaro, ela mostra o Quadro fonêmico do português apresenta 19 fonemas consoantes e 3 arquifonemas 7 fonemas vocálicos no português brasileiro são três:
Nos anais da 45º Reunião Anual da SBPC de 1993 desta uma tabela com exemplos:
Percebemos aqui perceber uma discordância
2. Quais são os processos fonológicos para o português brasileiro?
Segundo Fernando Moreno Silva, a língua portuguesa do Brasil apresenta os seguintes grupos de processos fonológicos segmentais:
1. Processos de apagamento;
2. Processos de adição;
3. Processos de transposição;
4. Processos de substituição.
Neste ponto, informamos que toda nossa exposição sobre o assunto de processos fonológicos será baseado nas idéias apresentadas por Fernando Moreno Silva. Citaremos em cada grupo dos processos fonológicos alguns exemplos do próprio autor citado e em seguida exemplos formulados pelo autor deste trabalho.
1. Apagamento equivale à supressão de um segmento (consoante, vogal ou glide) ou de uma sílaba inteira. Há diversos tipos de apagamento:
a) aférese: apagamento de segmento inicial de palavra.
(i) enamorar - namorar
(ii) arrancar - rancar
(iii) está - tá
(iv) José – Zé
b) síncope: apagamento de segmento medial, produzindo formas sincopadas.
(i) lepore (lat) - lebre
(ii) maior – mor
Em relação à síncope, há duas observações que podem ser feitas:
1. A supressão de glide provoca “monotongação”: cabeleireiro – cabelereiro
2. A síncope também ocorre nas palavras proparoxítonas. Na fala coloquial, ela se transforma em paroxítona:
(i) Chácara – [´∫akſa]
(ii) Xícara – [´∫ikſa]
(iii) Abóbora – [a´bobſa]
(iv) Fósforo – [´fosfſo]
c) apócope: apagamento de segmento final, produzindo formas apocopadas:
Exemplo de Fernando Moreno
sole (lat) - sol
(i) muito – mui
(ii) freire – frei
Exemplo nosso
motocicleta – moto
fonoaudiologista – fono
otorrinolaringologista - otorino
2. Processos fonológicos de adição
Os processos fonológicos de adição podem ocorrer por acréscimos de consoantes,
de vogais e de glides.
a) prótese: adição de segmento inicial, formando formas protéticas.
(i) mora (latim vulgar) - amora(Port.)
(ii) lembrar – alembrar
(iii) xingar – enxingar
b) epêntese: adição de segmento medial, formando formas epentéticas
(i) {inho} casinha – {zinho} pezinho
(ii) nos encontros consonantais. Digno [diginu]
(iii) formação de ditongos com adição de glides
(Adição de glides causa ditongação):
Exemplo de Fernando Moreno
três -[´treis]
Exemplo nosso
luz – [´luIs]
c) paragoge: adição de segmento final.
No português medieval, houve acréscimo de [s] final em alguns casos (neste caso específico:
(i) ante - antes
(ii) alhur -alhures
(iii) nenhur - nenhures
3. Processos fonológicos de transposição
Esse processo ocorre quando um segmento troca de posição dentro de uma mesma
palavra. Pode ocorrer de três formas: transposição de consoantes, de vogais ou de elementos
suprassegmentais (acento tônico).
a) Transposição de consoantes ou de vogais. Recebe vários nomes: comutação, permuta, deslocamento, metátese, hipértese:
Na fala coloquial, ocorre com frequência a metátese:
Exemplo de Fernando Moreno
(i) Paecambu (Pacaembu)
(ii) largato (lagarto)
(iii) cardeneta (caderneta)
Exemplos nossos:
droba
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