Atvcompl
Por: Fernando Graça • 23/10/2015 • Ensaio • 1.735 Palavras (7 Páginas) • 162 Visualizações
atividade complementar
* se eu quiser, esse semestre, posso entregar apenas atividades de leitura?
sim, mas é melhor mais coisa
*tem alguma hora minima a ser entregue esse semestre?
não,
* feito no word?
sim
* posso entregar comprovante no polo até o dia 23 mesmo postando antes no ava?
xerox e original - ver data limite (junho)}
- 3 a 4 linha de como aproveitou o tema como cidadao ou profissional
livro, filme
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http://trabalhosacademicos.unip.br/atividadescomplementares
ac - ativ complementares
pcc - pratica componente complementar
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MINIGRAMÁTICA
Esse livrinho foi muito importante para a minha formação porque eu o usei durante os anos de 2005 e 2006, ou seja, quando ainda estava na sexta e na sétima séries do ensino fundamental. Depois disso, continuei o usando em casa, pois sempre gostei de ler e desde cedo escrevia.
Muitas vezes os livros de gramática se reservam sobretudo à parte técnica e teórica. Este é uma exceção. Os autores Jésus Barbosa de Souza e Samira Youssef Campedelli souberam muito bem ensinar a teoria escrita mesclando-a a exemplos de letras de canções populares brasileiras e a poemas de autores consagrados da literatura de língua portuguesa num pluralismo elementar de informação. Creio que foi este fator que me motivou a não se desfazer do livro e, pelo contrário, sempre que preciso, volto a consultá-lo.
Também merece aplauso o fato dos atores não fazerem consessões no sentido de simplificar os ensinamentos gramaticais do livro ou mesmo a linguagem escrita do mesmo. Embora a linguagem seja simples, lembro que lá pros meus 11 e 12 anos, quando adquiri este livreto, tive muitas dúvidas em lê-lo. Na verdade, considero essa reação positiva: dúvidas são importantes no processo educativo, pois nos impulsionam no caminho de buscar respostas e soluções. Outro ponto positivo: o livro agrega questionários de vestibulares da época, ou seja, já preparando o aluno para o mundo do vestibular ou ao menos preparando-o para a mentalidade educativa contemporânea.
Portanto, meu relacionamento pessoal com este volume justifica as palavras de prefácio do livro: "A linguagem - sabemos - se aprende pelo seu próprio uso e não existe apenas um uso para ela. Nesse sentido, este livro procurou sempre pluralizar a informação, ampliando o universo das citações. Sob esse aspecto, é possível afirmar que esta minigramática continua no cotidiano do usuário e, com certeza, ele a incorporará em sua própria vida."
Como conclusão, é possível afirmar que esta minigramática é excelente, cumprindo com todos os requisitos necessários de um bom livro didático referente ao tema gramatical da língua portuguesa, podendo até mesmo ser utilizado em ambiente educativo.
O ALEPH
A prosa do escritor argentino Jorge Luis Borges me fascinou quando eu tinha 15, 16 anos. Creio que essa idade é fundamental na formação de um indivíduo, pois simboliza seus primeiros passos para a maturidade, uma vez que já deixou a infância e se encontra no meio termo da adolescência. A partir de Borges conheci outros livros e autores e sua escritura também impactou de maneira crucial minha própria escrita.
Embora tenha sido publicado em 1949 - data aparentemente distante - O Aleph, assim como todos os outros livros de contos do escritor, continua contemporâneo, pois dialoga com temas pertinentes e universais ao homem de hoje: a mortalidade/imortalidade, o eterno, o infinito, a perplexidade metafísica. Mas Borges nunca deixa esses temas se perderem em vãs abstrações: na verdade, eles tomam matéria e forma nos personagens e enredos - recurso que é associado ao realismo mágico. Como exemplo destaco os contos "O imortal", e, claro, o conto que dá título ao livro.
Quisera ser professor de literatura, apenas de literatura, e estaria satisfeito. Borges tomaria várias aulas minhas. A leitura de seus textos é obrigatória para quem aspira ser escritor: de fato, ele pode até ser visto como um escritor que escrevia para outros escritores, dada sua enorme erudição literária demonstrada nas citações de autores, textos e intertextualidade no decorrer de sua ficção. Nesse sentido, ele marca um ponto seminal no espanhol literário desde Cervantes e Quevedo, dois mestres que o influenciaram profundamente. Ainda no tocante ao ensino da literatura, Borges também nos fornece muitos materiais e recursos: seu estilo de escrita é clássico, rigoroso, com precisão prosaica, cortes narrativos paradoxais e irônicos, humor, concisão, enumeração poética. Além disso, em O Aleph Borges também resgata uma parcela do processo histórico argentino, sobretudo nos contos "Biografia de Tadeo Isidoro Cruz" e "História do guerreiro e da cativa".
Todos esses fatores esbarram positivamente em qualquer projeto didático. A leitura do texto artístico, sobretudo da boa literatura como a de Borges, é crucial para a educação e formação de outros seres. Uma educação calcada no texto literário jamais é frágil, ao contrário, sempre fortalece seu próprio sentido. É preciso despertar o gosto pela leitura no aluno, mas isso só se faz quando o próprio professor tem em si esse gosto e é conhecedor da literatura.
Obs: Este volume de O Aleph foi traduzido em português por Davi Arrigucci Jr. Tive a oportunidade de ler, na internet, alguns dos contos no espanhol original e posso concluir que a tradução quase não interferiu em nada: foi uma tradução literal, se é que isso existe. De certa forma, considero esse um ponto positivo, pois se manteve todos os elementos típicos da narrativa do autor que foram descritos acima.
JANGO
Ao assistir um documentário como este, dirigido por Paulo Henrique Fontenelle, surge em nós uma necessidade de resgatar e repensar a moderna história de nosso próprio país. De certa forma, é visível que o documentário tende a expor suas próprias
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