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Behaviorismo Suas Teorias E Seu Conceito

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Por:   •  8/10/2013  •  4.364 Palavras (18 Páginas)  •  900 Visualizações

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Behaviorismo suas Teorias e seu Conceito

O Behaviorismo – do termo inglês behaviour ou do americano behavior, significando conduta, comportamento – é um conceito generalizado que engloba as mais paradoxais teorias sobre o comportamento, dentro da Psicologia. Estas linhas de pensamento só têm em comum o interesse por este tema e a certeza de que é possível criar uma ciência que o estude, pois suas concepções são as mais divergentes, inclusive no que diz respeito ao significado da palavra ‘comportamento’. Os ramos principais desta teoria são o Behaviorismo Metodológico e o Behaviorismo Radical.

Esta teoria teve início em 1913, com um manifesto criado por John B. Watson – “A Psicologia como um comportamentista a vê“. Nele o autor defende que a psicologia não deveria estudar processos internos da mente, mas sim o comportamento, pois este é visível e, portanto, passível de observação por uma ciência positivista. Nesta época vigorava o modelo behaviorista de S-R, ou seja, de resposta a um estímulo, motor gerador do comportamento humano. Watson é conhecido como o pai do Behaviorismo Metodológico ou Clássico, que crê ser possível prever e controlar toda a conduta humana, com base no estudo do meio em que o indivíduo vive e nas teorias do russo Ivan Pavlov sobre o condicionamento – a conhecida experiência com o cachorro, que saliva ao ver comida, mas também ao mínimo sinal, som ou gesto que lembre a chegada de sua refeição.

Assim, qualquer modificação orgânica resultante de um estímulo do meio-ambiente pode provocar as manifestações do comportamento, principalmente mudanças no sistema glandular e também no motor. Mas nem toda conduta individual pode ser detectada seguindo-se esse modelo teórico, daí a geração de outras teses. Eduard C. Tolman propõe o Neobehaviorismo Mediacional ao publicar, em 1932, sua obra Purposive behavior in animal and men. Na sua teoria, o organismo trabalha como mediador entre o estímulo e a resposta, ou seja, ele atravessa etapas que Tolman denomina de variáveis intervenientes – elos conectivos entre estímulos e respostas -, estas sim consideradas ações internas, conhecidas como gestalt-sinais.

Conceitos básicos do Behaviorismo

1. Conceitos básicos da AC – Parte 4 – O Comportamento Operante Há um tipo de comportamento caracterizado por uma dada propriedade: sua causa está nas modificações que são operadas no mundo. Assim é o comportamento operante, um tipo especial de responder que é sensível às conseqüências que produz. ...

2. Conceitos Básicos de AC – Parte 8 – Esquemas de reforço. Grande parte de nossas respostas não são reforçadas em 100% das vezes em que são emitidas. Por exemplo, não são todas as vezes em que você liga a sua televisão que você encontra alguma coisa interessante para assistir - o comportamento "ligar a televisão, neste caso, não é reforçado todas as vezes-, mas mesmo assim você volta a ligá-la em outra ocasião....

3. Conceitos básicos de AC – parte 9 – Comportamento Verbal – Definição O modo como a ‘linguagem’ é definida e estudada na abordagem analítico-comportamental reverte inteiramente as idéias com as quais estamos acostumados e apresenta uma forma prática e científica de investigar a origem, o que mantém e como classificar funcionalmente comportamentos verbais. Não cabe nos objetivos deste texto discutir as críticas aos sistemas tradicionais de entendimento [...]...

4. Conceitos básicos da AC – Parte 5 – O reforçamento Por reforçamento pode-se entender qualquer operação que altere a chance de uma resposta ocorrer no futuro. Assim, operações como reforçamento positivo, reforçamento negativo, extinção, punição positiva e punição negativa podem ser englobadas em um único e amplo conceito chamado reforçamento. Primeiramente vamos nos ater às operações conhecidas como reforçamento (ou reforço) positivo e reforçamento (ou reforço) negativo....

Gestalt sua Definição e seus Conceitos

Definição

O vocábulo alemão Gestalt não possui um equivalente exato em português, sendo geralmente traduzido como forma ou configuração.

A psicologia da Gestalt, também conhecida como psicologia da forma ou psicologia da percepção, surge como escola no início do século XX, na Alemanha, devido aos trabalhos de três principais estudiosos: Max Wertheimer (1880-1943), Wolfgang Köhler (1887-1967) e Kurt Koffka (1886- 1941). Até então, a percepção humana era explicada segundo uma análise atomista e associacionista, ou seja, vigorava a idéia de que percebemos uma figura a partir de seus elementos e partes componentes, e a compreendemos por associação com experiências passadas. Em contraposição a essa noção, os psicólogos da Gestalt defendem que a percepção não é o resultado da soma de sensações de pontos luminosos individuais, mas uma apreensão imediata e unificada do todo, devido a uma necessidade interna de organização.

Baseada em sistemáticas pesquisas experimentais, a Gestalt atribui à fisiologia do sistema nervoso central uma tendência autorreguladora, capaz de estabelecer todos coerentes e unificados. Para seus fundadores, o que acontece no cérebro não é idêntico ao que acontece na retina. Além das forças externas, dos estímulos luminosos que excitam nossos órgãos sensoriais, agem também forças internas psicofísicas, que seguem a tendência geral de organizar esses estímulos da melhor forma possível. Ou seja, vemos as coisas da maneira como as vemos por causa da organização que se desenvolve a partir do estímulo.

O fator básico para a percepção das formas é a estimulação não-homogênea. Para a formação de unidades, é necessário haver descontinuidade - por exemplo, percebemos um ponto negro por diferença de estimulação sobre um fundo branco. Ou seja, não vemos partes isoladas, mas relações em um todo; percebemos uma parte na dependência de outra. Nem as formas, nem as cores, nem o brilho ou o contraste são atributos absolutos, mas relativos. Os estímulos que percebemos de uma mesma forma sofrem algumas alterações quando mudamos o seu contexto. Daí a importância do conceito de campo para a psicologia da Gestalt.

Vários experimentos e testes, desenvolvidos pelos psicólogos da Gestalt para analisar como as pessoas identificam certas figuras bidimensionais, reforçam esse argumento. Eles verificaram que, em certas figuras, é possível intercambiar a visão da figura e do fundo (ora vemos uma cruz preta sobre fundo branco ou uma cruz branca sobre fundo preto), enquanto outras provocam

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