Bukovina Bukovina
Tese: Bukovina Bukovina. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Thiago777 • 29/9/2014 • Tese • 1.704 Palavras (7 Páginas) • 295 Visualizações
fonte : http://pt.wikipedia.org/wiki/Bucovina
ucovina
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A Bucovina ou Bucóvina1 (em ucraniano: Буkoвинa; em romeno: Bucovina) é uma região histórica da Europa Oriental, localizado no sopé nordeste dos Cárpatos, dividido politicamente entre dois países, Ucrânia (Tchernivtsi) e Romênia (Judeţ Suceava). Sua área total é de aproximadamente 25 mil km².
Mapa étnico da Bucovina - romena e ucraniana – segundo o censo romeno de 2002.
Índice [esconder]
1 Nome
2 Geografia
3 História
4 População
5 Localidades importantes
5.1 Bucovina setentrional (Ucrânia)
5.2 Bucovina meridional (Romênia)
6 Economia
7 Referências
8 Ligações externas
Nome[editar | editar código-fonte]
A Bucovina foi, durante a Idade Média, o núcleo histórico do Moldávia, recebendo por parte dos romenos o nome de Ţara de Sus (País Alto) em contraposição ao Tara de Jos (País Baixo), denominação recebida pela Bessarábia, localizada nas planícies ao sudoeste. O nome Bucovina se tornou oficial em 1775, quando a região, até então parte do Principado da Moldávia, passou a fazer parte das possessões da Monarquia de Habsburgo, que mais mais tarde tornou-se o Império Austríaco (1804) e, posteriormente (1867), no Império Austro-Húngaro. O nome oficial em alemão, die Bukowina, que a província recebeu durante o período em que foi governada pelos austríacos (1775-1918), vem da forma polonesa Bukowina, que, por sua vez, vem de uma palavra comum entre as línguas eslavas que significa "faia", por exemplo бук (buk) em ucraniano, relacionada também com o alemão Buch.2
Outro nome alemão para a região, das Buchenland, que tem uma utilização essencialmente literária, também significa Terra das Faias. Também em romeno, em contextos literários, às vezes se usa o nome Ţara Fagilor (País das Faias).
Hoje em dia o nome não é oficial nem na Ucrânia nem na Romênia, embora às vezes seja usado para se referir ao Oblast de Tchernivtsi (já que 2/3 do território do Oblast constitui a parte norte da Bucovina). Na Romênia se fala em Bucovina do Norte para se referir ao Oblast de Tchernivtsi e Bucovina do Sul para se referir ao distrito romeno de Suceava, embora apenas 10% do distrito seja território da região histórica da Bucovina.
Geografia[editar | editar código-fonte]
A parte sudoeste da Bucovina é montanhosa, correspondendo às vertentes norte das montanhas dos Cárpatos, que marcam as fronteiras sul e oeste da Bucovina. A parte nordeste é uma peneplanície de depósitos aluviais (loess) correspondentes à planície Sarmática.
O clima é continental, com invernos frios (-4°C de temperatura média em janeiro) e verões quentes (25°C de temperatura média em julho) e um regime de precipitações muito moderado (cerca de 635 mm/ano), com a maior pluviosidade durante o verão.
A Bucovina é drenada por numerosos rios da bacia do Mar Negro: o Moldava, o Siret, o Prut e o Dniestre, sendo este último o que constitui as fronteiras norte e leste da Bucovina.
História[editar | editar código-fonte]
Mosteiro de Putna, na Bucovina, construído pelo senhor romeno Stephen III da Moldávia entre 1466 e 1469.
Na antiguidade, o território que muito mais tarde seria chamado de Bucovina era habitada pelos dácios, citas e sármatas. O Império Romano apenas momentaneamente dominou alguns setores do território, integrando-o à província da Dácia, embora o controle territorial tenha sido mantido principalmente pelos dácios livres, conhecidos como carpos. Desde o século III as regiões mais planas foram invadidas sucessivamente por godos, hunos e ávaros, estes últimos já no século IV. No século VII, ante os vazios demográficos presentes, houve uma substituição de população na área setentrional, que teve como principais protagonistas os agricultores eslavos, entre as quais estavam os pechenegues. Em seguida, a região foi incluída como um Estado vassalo do Rus´ de Kiev e de um dos Estados que lhe sucederam, o Reino da Galícia e Lodoméria, que sucumbiu à invasão de tártaros e mongóis entre o fim do século XIII e o início do século XIV, embora a população de origem dácia latinizada (ou seja, romena ou valaca) tenha se mantido dominante demograficamente nas zonas montanhosas e na metade sul do território.
No século XIV a Bucovina se tornou a base do núcleo do Principado da Moldávia, estado com preponderância étnica e política romena. Após 1513, a Moldávia começou a pagar um tributo anual para o Império Otomano, mas manteve-se autônoma e continuou a ser governada por um príncipe/voivoda romeno, conhecido como Domnitor ou Hospodar, algo como um Lorde em inglês ou um Dom em português.
Em maio de 1600, o Domnitor romeno Mihai Viteazul, Miguel o Bravo, conseguiu unir os três principados romenos medievais da Transilvânia, da Valáquia e da Moldávia em um país que incluía toda a Bucovina.
Escudo do Ducado da Bucovina sob Império dos Habsburgo.
Por alguns períodos curtos, durante guerras, o Reino da Polônia ocupou partes do norte da Moldávia. No entanto, a velha fronteira foi restabelecida algumas vezes, como por exemplo, em 14 de outubro de 1703. O delegado polonês Martin Chometowski afirmou "Entre nós e a Valáquia (um nome historicamente utilizado para se referir a Moldávia) Deus criou o Rio Dniestre como uma fronteira" (Inter nos et Valachiam ipse Deus flumine Tyras dislimitavit).
Entre 1769 e 1774 o Império da Rússia tomou o território dos turcos. No entanto, a Turquia cedeu a Bucovina para o Império Austríaco em 21 de Julho 1774, ao cumprir os tratados de Kuchul-Kainazhi e de Passarowitz. A Rússia aceitou essa cessão em troca de uma compensação territorial na Galícia. Assim, a Bucovina tornou-se parte do Estado austríaco, em parte por causa dos combates entre grupos étnicos na região, por exemplo a guerra entre os magiares do grupo ‘’szekeli’’ e os romenos-moldavos, que culminou
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