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D. Jucunda. por Aline Limia

Por:   •  23/5/2016  •  Resenha  •  537 Palavras (3 Páginas)  •  508 Visualizações

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O conto D. Jucunda faz parte da Obra Completa de Machado de Assis, volume II, contém quatro capítulos e foi publicado pela editora Nova Aguilar no Rio de Janeiro no ano de 1994.

Joaquim Maria Machado de Assis, nascido em 21 de junho de 1839, no Morro do Livramento na cidade de Rio de Janeiro, foi um renomado escritor da literatura brasileira, além de ser o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras, assim como um de seus fundadores.

D. Jucunda nascida no ano de 1843, não aparentava a idade que lhe pertencia, no auge dos seus quarenta e cinco anos, ninguém em algum lugar lhe daria mais de trinta e quatro anos.

Filha de um barbeiro, que já fora juiz de paz e vereador, irmã gemelar de Raimunda. Morava com sua madrinha D. Maria do Carmo e o sobrinho desta, desde que sua mãe morrerá, aprendeu rápido o uso da riqueza e dos escravos que a cercavam. Diferença enorme donde moravam o pai e a irmã, a quem atribuía a pobreza pelas suas índoles.

A sua comunicação entre o pai e a irmã se dava através de cartas, e foi por meio desta que obteve a notícia de que Raimunda iria se casar. Jucunda que dispensara tantos pretendentes e até imaginara se casar com um senador e possível ministro, revolveu aceitar o pedido do Dr. Maia, mas não se sentia bem em se casar com o pai doente, mas dada a incerteza da morte do pai resolveu contar para sua madrinha e escrever ao pai avisando que se casaria.

Jucunda que se casará com uma enorme festividade, já se sentia ainda mais importante do que só ser a afilhada de D. Maria do Carmo. Quando já gravida recebera a notícia que seu pai havia falecido, sem nenhum grande abalo, porém resolveu fazer a missa na capela de sua madrinha. Seu filho enfim veio a nascer e dar o definitivo toque que faltava as virtudes pessoais.

Dado algum tempo sua irmã foi lhe visitar, já morava na cidade algum tempo, roupa e falar humilde, não sabia se pôr em frente a irmã. Jucunda por sua vez manteve sua pose e chegou até sentir pena da irmã, contudo poderia ser uma repulsa pelo seu jeito pobre.

Jucunda foi lhe visitar as escondidas, sem falar a ninguém que a irmã estava na cidade e precisava de auxilio, levou –lhe um pouco de dinheiro e o que mais precisava, pediu para irmã voltar à província e que ela lhe enviaria dinheiro até que o marido regressasse da guerra.

Depois de alguns messes D. Maria do Carmo faleceu, e Jucunda foi ter com seu marido sobre sua grande e sincera estima pela madrinha, foi quando soube que Maia conheceu Raimunda, que arrumava as malas para voltar a província; Jucunda sentiu-se envergonhada e atordoada com a notícia, mesmo seu marido lhe dizendo que não há problema em ajudar quem precisa.

Com a morte de Maia, Jucunda mudou-se para a casa de sua madrinha com o filho onde jantam aos domingos com o marido de sua irmã, que faleceu antes mesmo que a guerra acabasse.

Jucunda permaneceu o restante de sua vida assim, sem se casar outra vez, com uma beleza invejável e com seu ar de superioridade que carregava dentro de si.

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