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Disciplina RESPONSABILIDADE SOCIAL E MEIO AMBIENTE

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Por:   •  25/4/2013  •  5.646 Palavras (23 Páginas)  •  874 Visualizações

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Etapa n. 1

Sustentabilidade

A sustentabilidade esta relacionada com a continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade. Sendo um meio de fazer com que a sociedade opere suas atividades e preencha suas necessidades com maior potencial, e ao mesmo tempo preservar a biodiversidade e os ecossistemas naturais, planejando e agindo de forma a atingir pró-eficiência na manutenção indefinida desses ideais, sustentabilidade abrange vários níveis de organização, desde a vizinhança local até o planeta inteiro.

No caso do saneamento básico de um município, deve se encontrar uma maneira de utilizar a água suprindo as necessidades atuais sem prejudicar as gerações futuras. Sendo que noventa sete por cento da água existente no planeta e salgada, dois por cento são geleiras e apenas um por cento e de água doce armazenada em rios, lagos e lençóis freáticos, onde muitos estão sendo poluídos por esgoto, lixo, resíduos químicos e industriais. Hoje sabemos o verdadeiro valor da água e da importância da sua utilização de maneira responsável.

A qualidade das águas dos mananciais e a preservação ambiental são fatores primordiais para garantir o abastecimento público. As companhias de saneamento básico buscam fontes de água de boa qualidade e utilizam alta tecnologia de tratamento para eliminar todos os poluentes e agentes ameaçadores à saúde. Assim garantem que a água fornecida à população seja potável.

O padrão de potabilidade da água tratada e consumida pela população deve seguir as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) - garantindo a inexistência de bactérias e partículas nocivas à saúde humana. Dessa forma, evita-se o surgimento de epidemias, como por exemplo, a cólera e o tifo.

O saneamento básico e responsabilidade do município e investimentos principalmente na área de esgoto, diminui o aparecimento de doenças e poluição dos recursos hídricos. O crescimento desordenado da população e a falta de planejamento sustentável dos recursos naturais são um dos fatores que contribuem com a degradação do meio ambiente, sendo que em varias cidades do Brasil o esgoto e lançado direto em rios contaminando a água que poderia ser usada para abastecimento da população ou para outros fins.

Apenas 0,1% do esgoto de origem doméstica seja constituído de impurezas de natureza física, química e biológica, e o restante seja água, o contato com esses efluentes e a sua ingestão é responsável por cerca de 80% das doenças e 65% das internações hospitalares. Atualmente, apenas 10% do total de esgotos produzido recebem algum tipo de tratamento, os outros 90% são despejados "in natura" nos solos, rios, córregos e nascentes, constituindo-se na maior fonte de degradação do meio ambiente e de proliferação de doenças. E necessário um sistema de coleta e tratamento de esgoto que seja eficiente e viável economicamente, investimento no saneamento básico junto com política de saúde e habitação, podem diminuir o aparecimento de enfermidades e internações e também melhora a qualidade de vida da população. O saneamento básico correto visando sustentabilidade evita o comprometimento dos recursos hídricos, garante o abastecimento e a qualidade da água.

Além do melhorando da qualidade ambiental, o município torna-se mais atrativo para investimentos externos, podendo inclusive desenvolver sua vocação turística.

Nas obras de instalação da rede de coleta de esgotos poderão ser empregados os moradores locais, sendo uma forma de gerar empregos e oportunidades para a população local e também contribuir com a economia.

Conduzido pela administração pública municipal, o saneamento ambiental é uma excelente oportunidade para desenvolver instrumentos de educação sanitária e ambiental, o que aumenta sua eficácia e eficiência. Por meio da participação popular ampliam-se os mecanismos de controle externo da administração pública, concorrendo também para a garantia da continuidade na prestação dos serviços e para o exercício da cidadania.

Apesar de requerer investimentos para as obras iniciais, as empresas de saneamento municipais são financiadas pela cobrança de tarifas (água e esgoto) o que garante a amortização das dívidas contraídas e a sustentabilidade a médio prazo. Como a cobrança é realizada em função do consumo (o total de esgoto produzido por domicílio é calculado em função do consumo de água), os administradores públicos podem implementar políticas educativas de economia em épocas de escassez de água e praticar uma cobrança justa e escalonada.

Outra maneira de resolver esse problema e com a conscientização das pessoas começando com as crianças na escola e também nas empresas e locais de trabalho promovendo a importância da conservação da água, praticas como checar encanamento rompido, hidrante aberto, e outros podem ajudar a combater o desperdício.

O aproveitamento da água da chuva também seria outra opção, onde telhados e calhas seria usados como captadores da água de chuva, que é dirigida para um filtro auto-limpante e levada para uma cisterna ou tanque subterrâneo.Para evitar que a sedimentação do fundo da cisterna se misture com a água, esta é canalizada até o fundo. Estocada ao abrigo da luz e do calor, a água se mantém livre de bactérias e algas. Com a reutilização da água de chuva, ela será aproveitada para por exemplo no abastecimento da piscina, para resfriar equipamentos e máquinas, em serviços de limpeza, para descarga de banheiros, no reservatório contra incêndio e na irrigação de áreas verdes.

Quanto ao tratamento de efluentes industriais, e mais barato para empresa tratar seu próprio esgoto que pagar pelo consumo de água. A cobrança pelo uso da água, como vimos, visa justamente evitar que os esgotos sejam lançados nos rios. Quem fizer respondera por um processo administrativo, que penaliza com multas, paralisação ou encerramento das atividades. Onde o que vale e o conceito do poluidor-pagador.

Etapa n. 2

Política Nacional De Meio Ambiente

Com a crescente urbanização ocorrida nas últimas décadas e a rápida mudança dos núcleos urbanos, devido ao crescimento do comercio, industrialização e a migração de pessoas da zona rural para as cidades, trazendo inúmeras conseqüências sociais e ambientais. Diante disso, fez que a Política Nacional do Meio Ambiente introduzisse um estudo do zoneamento no Brasil e a gestão urbana brasileira.

Em termos de legislação ambiental, antes de

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