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Educação De Jovens E Adultos

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Por:   •  11/3/2015  •  1.088 Palavras (5 Páginas)  •  286 Visualizações

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Rio Branco, Acre

INTRODUÇÃO

A Educação de Jovens e Adultos (EJA) pode ser caracterizada, ou melhor, se caracteriza como educação pública para pessoas com experiência, ou que por algum outro motivo, de vida, de trabalho, não conseguem estudar. É uma modalidade da Educação Básica que garante a jovens e adultos (a partir de 15 anos) o direito à formação na especificidade de seu tempo humano e as-segura-lhes a permanência e a continuidade dos estudos ao longo da vida.

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

A Educação de Jovens e Adultos é uma modalidade que perpassa todos os níveis da Educação Básica do país. Essa modalidade é especificamente destinada a jovens e adultos que não deram continuidade em seus estudos e para aqueles que não tiveram o acesso ao Ensino Fundamental e/ou Médio na idade apropriada. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação em seu artigo 37º § 1º diz:

Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e aos adultos, que não puderam efetuar os estudos na idade regular, oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características do alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames. (LDB 9394/96)

Antigamente ouvia-se falar muito de Cursos Supletivos particulares, que até alguns anos atrás eram a única opção para que jovens e adultos cursassem principalmente o Ensino Médio (2º grau na época), perderam espaço, embora algumas Instituições continuem sendo referência.

Porém, algumas dessas Instituições (que se dizem reconhecidas pelo MEC) passaram a oferecer cursos relâmpagos (com o mesmo currículo do EJA), não presencias, ou seja, a distancia, com custos elevados. Ao final do prazo “prometido” pela Instituição, o educando prestos os “exames”. Não são poucas as denuncias de fraudes e venda de diplomas falsos.

Segundo a LDB, em seu artigo 38º, “os sistemas de ensino manterão cursos e exames supletivos, que compreenderão a base nacional comum do currículo, habilitando ao prosseguimento de estudos em caráter regular”.

No mesmo artigo, é possível identificar a idade mínima para a realização dos exames:

- Maiores de 15 anos podem prestar exames para a conclusão do Ensino Fundamental.

- Maiores de 18 anos podem prestar exames para a conclusão do Ensino Médio.

As pessoas com idades inferiores as estabelecidas acima devem frequentar as escolas regulares.

Em alguns casos as pessoas que se formam nessa modalidade de educação são vítimas de diversos preconceitos. É importante lembrar que a maioria das pessoas que frequentam a Educação de Jovens e Adultos é comprometida com a aprendizagem, entendem a importância da educação, portanto estão lá por que desejam e/ou precisam.

Vale lembrar que as pessoas que se formam nessa modalidade de educação, assim como as formadas pelo ensino regular, podem apresentar desempenho satisfatório no mercado de trabalho, assim como na continuidade dos estudos, inclusive no Ensino Superior.

Em seu artigo 37° da LDB, a educação de jovens e adultos é vista para dar continuidade ou mesmo acesso aos estudos para os que não puderam. Considerando, ainda, a seguridade de um ensino que possam possibilitar oportunidade educacional apropriada para os alunos. Ressaltar-se ainda a permanência do aluno trabalhador com a ajudar do poder publico.

A educação de jovens e adultos é amparada por uma diretriz própria, o parecer CNE/CEB 11/2000 e a resolução 1/2000, tais documentos ressalta o compromisso que o Estado tem com pessoas que não tiveram oportunidade de estudar na idade certa. Como ressaltado no documento, esta modalidade é como uma divida social para com os que não tiveram acesso a e nem domínio da escrita e leitura e leitura como bens sociais, na escola ou fora dela, e tenham sido a força de trabalho empregada na constituição de riquezas e na elevação de obras publicas. Isto por que até 1996 cerca de 14,7% de pessoas com idade de 15 anos ou mais não tinha nenhum de escolaridade.

A EJA não se limita a apenas a inserção no meio com igualdade restaurando o direito negado, mas também o reconhecimento dessa igualdade. Como uma modalidade, deve – se considerar os perfis dos estudantes, as faixas etárias considerando os princípios da equidade, diferença

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