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Estudos Disciplinares IV

Por:   •  14/3/2016  •  Relatório de pesquisa  •  1.204 Palavras (5 Páginas)  •  595 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA

TRABALHO EM GRUPO - TG

ESTUDOS DISCIPLINARES IV

RACIOCÍNIO LÓGICO LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS

ALINE DIÓGENES COBBO  RA 1544703

ANNA CAROLINE RIBEIRO   RA 1517022

ELOISA APARECIDA DE SOUZA REIS RA  1539699

LACAM CASTRO MENDES  RA 1101204

MAGALI ANTONIO FIORINI ALBERTIN  RA 1533897                                    

FREGUESIA DO Ó

 2015

ALINE DIÓGENES COBBO  RA 1544703

ANNA CAROLINE RIBEIRO   RA 1517022

ELOISA APARECIDA DE SOUZA REIS RA 1539699

LACAM CASTRO MENDES  RA 1101204

MAGALI ANTONIO FIORINI ALBERTIN  RA 1533897  

ESTUDOS DISCIPLINARES IV

Trabalho em grupo referente aos Estudos Disciplinares IV, do curso de Letras Inglês apresentado à Universidade Paulista — UNIP.

Professora: Cielo Festino

FREGUESIA DO Ó

 2015

RESUMO

Tema fomentado pela professora Cielo Festino, apresentamos uma definição sobre o que são os “operadores argumentativos” com ilustrações dos seus diferentes usos como exemplos.

Palavras-chave: Operadores argumentativos, funções

ABSTRACT

Theme put forward by professor Cielo Festino, we present a definition about what are the "argumentative operators" with illustrations of their different uses as examples.

Key-words: Argumentative operators, functions

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 04

2 OPERADORES ARGUMENTATIVOS: O QUE SÃO? ......................................... 05

2.1 USOS DOS OPERADORES ARGUMENTATIVOS ................................. 05

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 08

4 REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 09

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1 INTRODUÇÃO

Conforme o enunciado onde são utilizados, os “operadores argumentativos” são essenciais na formação do discurso pois eles assumem funções diferentes. Os “operadores argumentativos”, normalmente são ensinados aos alunos do ensino formal com o título de  “conjunções argumentativas”.

A seguir, veremos sua definição, e posteriormente, como são usados.

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2 OPERADORES ARGUMENTATIVOS: O QUE SÃO?

Os “operadores” ou também chamados de “conectivos argumentativos”, são palavras e expressões que tem a função no discurso de conectar de forma coesiva e coerente duas ou mais orações. Especificamente, conjunções, advérbios e palavras denotativas são usados para esse caso.

 Com tantas opções à disposição, conseguimos fazer uso também de outra função que lhe pertence: reforçar com seus mais variados tipos de argumentos de modo claro e objetivo. Assim, os “operadores” tornam-se essenciais para os textos argumentativos pois são marcas linguísticas que os enriquecem. 

   2.1 USOS DOS OPERADORES ARGUMENTATIVOS

Ao fazer essa conexão, o uso do “operador argumentativo” sinalizará algum tipo de relação com a situação. Vejamos, a seguir, alguns tipos de conectores.

  • Adição: somam os argumentos a favor da conclusão em questão. Usa-se: e, também, ainda, nem (=e não), não só, mas também, tanto...como, além de, além disso, a par de, aliás. Exemplo: Os problemas na Terra atingem países desenvolvidos e subdesenvolvidos.

  • Causa e consequência: indicam a causa e pode também justificar. Usa-se: porque, que, já que, pois (= porque), por causa de, por(...). Exemplo: Por causa de um prego perdeu a ferradura; por causa da ferradura perdeu o cavalo; por causa do cavalo perdeu a mensagem.
  • Comparação: comparam os elementos tendo em vista de concluir a ideia. Usa-se: mais que, menos... que, tão, como. Exemplo: Ele ia andando

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           distraído pela rua quando, repentinamente, o conto lhe veio pronto, como a                    

           bola chega às mãos do goleiro.

  • Finalidade: indicam finalidade, objetivo no enunciado. Usa-se: para, para que, a fim de (que).... Exemplo: Ele saiu mais cedo do trabalho a fim de evitar o trânsito.

  • Alternativos: levam a conclusões diferentes e opostas. Usa-se:   ou, ou... ou, ou então, quer... quer, seja...seja. Exemplo: Vamos juntos participar da passeata. Ou você prefere se omitir e ficar aguardando os acontecimentos?
  • Explicação: mostram uma justificativa ou explicação relativa ao assunto. Usa-se: porque, já que, que, pois. Exemplo: Já que não posso ir, ficarei aqui mesmo.
  • Esclarecimento: incorporam um esclarecimento ao fato. Usa-se: vale dizer, ou seja, quer dizer, isto é. Exemplo: Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte.
  • Proporção: iniciam uma oração em que se refere a um fato realizado ou para realizar-se simultaneamente a outro. Usa-se:  à medida que, à proporção que, ao passo que, tanto quanto, tanto mais, a menos que. Exemplo: A razão de tal sentimento é a tristeza que vejo nos padrinhos, à medida que se aproxima o dia 24.
  • Oposição: contrapõe argumentos voltados para conclusões contrárias. Usa-se: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, embora, muito

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          embora, contra, apesar de, não obstante, ao contrário, contudo. Exemplo: Eu

          muito gosto de você, entretanto você precisa mudar suas atitudes.

  • Exclusão: indicam uma relação de exclusão entre duas orações. Usa-se: só, somente, apenas, senão. Exemplo: E na multidão de insetos, imagináveis e inimagináveis, lhe interessava aquele, companheiro noturno vindo de não se sabe onde, a caminho de ignorado rumo.

  • Condição: apresentam uma hipótese ou uma condição necessária para a realização ou não de um fato. Usa-se: caso, se, contato que, a não ser que, a menos que, desde que. Exemplo: Se o aluno estudar, então fará uma boa prova.
  • Tempo: indicam uma circunstância de tempo. Usa-se: em pouco tempo, em muito tempo, logo que, assim que, antes que, depois que, quando, sempre que. Exemplo: O pássaro só é encantado quando é livre.
  • Conformidade: emitem uma ideia de conformidade ou acordo em relação a um fato já relatado. Usa-se: para, segundo, conforme, de acordo com, como. Exemplo: Não se deliberam sentimentos, ama-se ou aborrece-se, conforme o coração quer.
  • Conclusão: introduzem uma conclusão relativa a argumentos apresentados em enunciados anteriores. Usa-se: portanto, logo, por conseguinte, pois,em decorrência, consequentemente. Exemplo: “Portanto, é fundamental uma regulação da publicidade infantil, permitindo-se o controle de responsáveis e impedindo-se ações irresponsáveis de muitas empresas.” (G1, 2015)

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3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Segundo Fiorin e Savioli(2007, p. 271): “Um texto bem escrito facilita o caminho que o leitor percorre ao ler;” ou seja, “quando lemos um texto bem construído, não nos perdemos entre os enunciados que o constituem, nem perdemos a noção de conjunto”.

Por isso, devemos ensinar aos alunos como eles podem lapidar suas habilidades na linguagem oral e escrita para que não haja “brancos” e bloqueios quando eles são confrontados ao colocarem suas ideias no papel.

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