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Por: Daniel Paiva • 27/4/2015 • Seminário • 820 Palavras (4 Páginas) • 329 Visualizações
Exercíco ECO - 260 Evonir
Qual a relação da economia com a formação de uma sociedade?
A economia hoje compreendida de várias maneiras diferentes, dentre delas uma ciência, pode ser definida também como o modo de se distribuir e se coordenar os diversos elementos de um todo; uma estrutura que influência outras esferas dependentes a ela como a mentalidade e conduta.
Houve um tempo em que o ser humano necessitou se organizar para vencer o meio através do corporativismo, criando assim sistemas de trocas e administrações de recursos como a moeda, escambo, permutação de serviços etc., mas foi a partir da revolução burguesa, com a implantação do capitalismo que toda essa estrutura se dinamizou e inseriu a sociedade daquela época em um novo panorama do que era outrora. Uma nova complexidade na maneira de gerenciamento de recursos que resultou em profundas transformações dos costumes.
Após a Revolução Industrial inglesa – e consequente firmação do Capitalismo como modelo econômico vigente –, várias mudanças começaram a acontecer, não só no que tangia à economia, mas em toda a sociedade. É interessante notar que apesar de ser, em tese, apenas um modelo econômico, o capitalismo aplicou intensas reformas que abrangeram a sociedade como todo.
A primeira mudança constatada foi uma inversão no fluxo migratório das pessoas, o qual resultou um imenso êxodo rural. As cidades agora passavam a ser grandes polos industriais e por isso geravam grande oferta de emprego, razão da mudança da população, que ia rumo às cidades em busca de uma melhor qualidade de vida e oportunidade de trabalho; no entanto, não foi isso que ocorreu. As cidades não tinham capacidade para tamanha população, levando a uma queda na qualidade de vida simultaneamente a criação do exército de reserva.
Houve também uma mudança no comportamento da população, uma mudança de certa forma cultural: os homens passaram a beber muito mais, como forma de aliviar o cansaço e o estresse e também devidos aos baixos preços das bebidas (principalmente gim,) enquanto as mulheres começaram a se prostituir, para ganhar mais dinheiro afim de suprir as necessidades básicas (saneamento, educação, saúde) que se encontravam em detrimento ; a taxa de suicídios subiu muito, havendo inclusive o suicídio de crianças. Agora, o objetivo era o lucro e não mais a subsistência. A economia europeia havia revolucionado e com ela sua identidade.
A sociedade brasileira não fugiu a regra e seguiu fielmente os rumos da economia. Da colonização portuguesa do Brasil (1500-1822) até por volta de 1930,os elementos de mercado da economia brasileira basearam-se na produção de produtos primários para exportação. O Brasil era uma colônia submetida a uma política imperial, e teve três principais pilares - o açúcar, o ouro e no final do século XIX o café; com isso, a população durante esse tempo permaneceu predominantemente rural. A crise internacional de 1929 atingiu em cheio a economia brasileira, que era baseada na exportação de produtos agrícolas, principalmente o café.
Essa difícil fase conduziu o Governo a investir no desenvolvimento industrial, e isso ocorreu através de um sistema de substituição das importações que implicava no incentivo à utilização da capacidade ociosa das indústrias já existentes no país. Foi durante esse período ocorreram as mudanças mais notáveis, como a saída em maior escala da população do campo para a cidade. Nos anos subsequentes até o final do século XX a economia brasileira continuou a se industrializar, com destaque a abertura da economia para o capital estrangeiro e o aumento da dívida externa. A décadas de 80 e 90 foram muito conturbadas para a nossa economia. O cenário econômico se tornou um caos; com a inflação batendo recordes o Governo teve de fazer inúmeras intervenções. Contudo no final do século o economia alcançou o seu auge: foi a época em que a moeda brasileira teve sua maior valorização, chegando a valer mais que o dólar ( mas isso vindo de privatizações).
Atualmente o Brasil enfrenta crises políticas internacionais e nacionais, com grandes divergências ideológicas de como gerenciar e prosseguir em desenvolvimento, tendo no panorama atual desafios a serem superados.
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