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HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO

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Por:   •  5/12/2014  •  Tese  •  672 Palavras (3 Páginas)  •  283 Visualizações

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2 HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO

A educação está presente na humanidade desde os tempos primitivos, nesse período não existia uma educação formal, escolarizada, porém o homem necessitava de conhecimento para dominar a natureza.

Portanto, entende-se, que a educação é uma produção da sociedade, que nasceu da necessidade da organização social.

A educação no Brasil é marcada por inúmeras rupturas em sua estrutura educacional e organizacional. As primeiras iniciações escolares desnudam-se com a chegada da coroa portuguesa ao “Novo mundo”.

A coroa portuguesa trouxe um modelo europeu de educação, porém isso não comprova que a população indígena aqui presente não tivesse um modelo próprio educacional. Os índios possuíam uma característica própria de educação sem estarem presos aos métodos repressivos trago pela coroa portuguesa. Vale ressaltar que as tribos indígenas se organizavam e se relacionavam de forma que o conhecimento adquirido entre eles garantiam o sustento e subsistência do seu povo (URBANETZ; SILVA, 2008).

Bello (2001, p. 2) afirma que: “Quando os jesuítas que chegaram por aqui não trouxeram somente a moral, os costumes e religiosidade europeia; trouxeram também os métodos pedagógicos”. Contudo, a educação jesuítica resultou em uma imposição da cultura europeia sobre a cultura indígena.

Entre os anos de 1554 e 1570 os jesuítas construíram cinco escolas de instrução elementar e três colégios, percebe-se que a companhia dominou o processo educacional brasileiro por muitos anos.

Silva e Bettini (2010) elucida sobre o modelo educacional jesuítico:

Aos meninos se ensinaria a ler, escrever (português) e contar, além da doutrina cristã, as meninas deveriam aprender a cuidar da casa, costurar e executar outras tarefas “apropriadas ao sexo”; o uso do português deveria ser imposto e proibido o uso de línguas indígenas (SILVA; BETINNI, 2010, p. 3).

O método educacional jesuítico esteve presente durante 210 anos, sendo de 1549 a 1759, sendo findado com a expulsão dos jesuítas por Marquês de Pombal, esse fato foi um marco importantíssimo para história da educação no Brasil, pois a partir daí a educação tomou novos rumos, mas não rompendo totalmente com o modelo jesuítico.

No período pombalino, a reforma educacional visou substituir a educação jesuítica por um ensino laico, diferenciado do modelo adotado pela companhia.

[...] a educação que o século das luzes produzirá é laica, racional, científica, moral, no sentido de atender os novo valores sociais que serão criados pela burguesia, e, por outro lado, é uma educação crítica às tradições e tudo o mais que represente o passado (SOUZA, 2006, p. 94).

A educação só tomou um novo norteamento após a coroa portuguesa vir para o Brasil, pois em virtude da estadia da nobreza D. João VI abriu Academias Militares, Escolas de Direito e uma biblioteca Real. Em função da coroa portuguesa consolidar-se em terras brasileiras foi necessária à criação de novos cursos educacionais que atendesse as necessidades da coroa.

Contudo, a educação oferecida tratava-se de manter o poderio da coroa, sendo, portanto, elitista, privilegiando somente a nobreza que vivia em terras brasileiras. Observa-se

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