História da educação

1. Oque significa afirmar que somos feitos de tempo?

R: Nossas ações e pensamentos mudam com o tempo, a medida que enfrentamos problemas, não só na vida pessoal como a partir da experiência coletiva, é assim que produzimos em nós a cultura a que pertencemos, e cada geração assimila a cultura dos seus antepassados e se baseia em projetos de mudança, com isso é no passado que se fundam as raízes do presente, com isso não há um se humano que sirva de modelo para todas os tempos, nossa condição humana muda de acordo com nossas relações sociais, no contexto histórico, e na dimensão do tempo

2. Explique porque a preservação da memória histórica, a reconstituição do passado, o relato dos acontecimentos não é sempre idêntico em todos os tempos e em todos os lugares

R: A história resulta da necessidade de reconstruirmos o passado, relatando os acontecimentos que houveram, conforme as mudanças da cultura e do contexto social da época, por isso a preservação da memória não é idêntica ao longo do tempo. À medida que a sociedade se transforma os relatos mudam, mas sempre se tem algo para ensinar com os relatos e com figuras exemplares, que expressam modelo de conduta política, moral e ou religiosa

3. Resuma os quatro argumentos de Antônio Nóvoa, justificando a importância a história da educação

a. R: A história da educação é um dos meios mais eficazes para cultivar um saudável ceticismo, ou seja, não esquecer que não sabemos nada por completo, que promove a consciência crítica, que com as novas situações surgidas com problemas do presente, tem muitos pontos de vista num estudo rigoroso do passado

b. Vivemos numa globalização, e circulação rápida de idéias, cada um com sua identidade, uma das funções do educador é compreender essas identidades por meio de memórias, crenças ou tradições do passado, isso ajuda as pessoas a dar sentido ao seu trabalho educativo

c. Para ver os indivíduos como contadores de histórias, o presente não existe sem o passado, ele é um elemento da nossa memória e é graças a ele que sabemos quem fomos e como fomos

d. Não há mudança sem história, o trabalho histórico é muito semelhante ao trabalho pedagógico, estamos sempre lidando com a experiência, por isso é uma ilusão imaginar uma mudança sem raízes, sem história e sem um lugar