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Idéias movem o mundo

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Por:   •  1/6/2014  •  Tese  •  1.003 Palavras (5 Páginas)  •  339 Visualizações

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Universidade Federal do Pampa - Campus Jaguarão

Curso: Letras (Noturno)

Disciplina: Filosofia na Educação

Professor: Elbio

Acadêmico:

Resumo do 1º capítulo do texto “O mundo precisa de filosofia”

As ideias movem o mundo

A aspiração do poder aparece para o homem, de um modo geral, como o meio adequado de conquistar o exercício da liberdade.

Aristóteles analisa que vivem os ricos cercados desta ideia de poder, pois ocupam a muitos outros homens no cumprimento da sua vontade; e isto ocorre naturalmente, pois são muitos os que têm necessidade daqueles que têm posses. A figura do homem rico pode exprimir-se assim: tem todas as características de um homem feliz, a quem falta, no entanto, o bom senso.

Nem sempre temos a nítida noção do poder que possuem as ideias.

E o nosso objetivo é refletir sobre a força das ideias. É tempo de refletir sobre isto, pois estamos no alvorecer da era da Filosofia no mundo.

O mundo está hoje dividido pelas ideologias, que são as formas pelas quais as ideiais assumem corpo e exercem sua ação eficaz na existência. As ideologias são os conjuntos de fatores afetivos e voluntários que, envolvendo uma ideia, a transformam em uma poderosa energia dinâmica.

Nos primórdios da história dos povos, encontramos a valorização da força: é o poder militar que domina o mundo.

Durante a Idade Média, o pensamento religioso pôde exercer uma influência capaz de submeter governos e estruturas de organização social. Assistimos depois, a uma ascensão da burguesia.

Mas a marcha para a riqueza criou graves problemas sociais, que passaram a obrigar a mudança da face do mundo. Vemos, então, a ascensão do poderio político.

Não desaparecem nem o poderio militar, nem o poderio econômico; mas estes já não bastam, e passam a ser submetidos, como instrumento do poderio político.

A sorte da humanidade está sendo decidida pelo debate das ideias.

À era de predomínio militarista da antiguidade sucedeu uma era de predomínio religioso; a esta sucedeu uma era de predomínio econômico e, depois, uma era de predomínio político.

A Filosofia, diz-se, é um conjunto de especulações abstratas sem interesse para a existência.

O que se chama o senso comum não passa, no mais das vezes, na história, do simples resíduo de ideias filosóficas anteriormente difundidas. O homem é um animal racional, ele não pode agir sem usar a razão, e, quando não o faz de uma forma consciente e filosófica, ele o faz irrefletidamente e como diletante.

Nada mais falso que negar a importância da Filosofia para a vida. Certamente, o filósofo nem sempre tem um lugar destacado na realidade cotidiana, seu destino é, no mais das vezes, o de só ser compreendido depois da morte.

À medida que o homem mais desconhece a razão de ser de sua vida, tanto mais ele se agarra às pequeninas coisas do cotidiano. Tanto menos ele conhece o sentido de sua vida, mais é tomado de angústia e paixão, que deixam a impressão de uma pressa de chegar sem que ele saiba aonde. E quanto menos ele se conhece a si mesmo, tanto mais se empenha em transformar o mundo. Resolver não é revolucionar, envolver não é evoluir, nem processar é necessariamente progredir.

A Filosofia representa um convite para a vida do homem em plenitude, como ser racional.

O estudo da Filosofia realiza um alargamento da visão e das dimensões da existência, em extensão e profundidade,

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