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Importância da literatura brasileira

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Por:   •  21/6/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.575 Palavras (7 Páginas)  •  308 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

CURSO GRADUAÇÃO EM LETRAS

ANA CLAUDIA DO SACRAMENTO PINTO DIAS

LINGUAGENS

Cruz das Almas, Ba

2014

ANA CLAUDIA DO SACRAMENTO PINTO DIAS

LINGUAGENS

Trabalho apresentado ao Curso Letras da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplina - Portifolio

Prof. Anderson Teixeira Rolim

Cruz das Almas, Ba

2014

A Literatura é a arte de compor escritos artísticos, em prosa ou em verso, de acordo com princípios teóricos e práticos, o exercício dessa arte ou da eloquência e poesia. A palavra Literatura vem do latim "litteris" que significa "Letras", e possivelmente uma tradução do grego "grammatikee". Em latim, literatura significa uma instrução ou um conjunto de saberes ou habilidades de escrever e ler bem, e se relaciona com as artes da gramática, da retórica e da poética. Por extensão, se refere especificamente à arte ou ofício de escrever de forma artística. O termo Literatura também é usado como referência a um corpo ou um conjunto escolhido de textos como, por exemplo, a literatura médica, a literatura inglesa, literatura portuguesa, literatura japonesa etc. No Brasil, até o início dos anos de 1960, a leitura de textos literários era considerada uma obrigação natural por parte de professores e de alunos, não havendo quem questionasse o sentido do ato de ler. Há que se entender que, em nosso país,, o livro exercia desde o século XIX inúmeras funções, particularmente para os grupos sociais privilegiados:

A) era a mais perfeita forma de lazer;

B) era uma insubstituível fonte de conhecimento humano;

C) era o próprio espelho da nação, no qual a pequena elite letrada se reconhecia;

D) era o modelo supremo de correção e elegância do idioma pátrio.

A década de 60 trouxe uma importante universalização e democratização do ensino, permitindo que outras classes - que não apenas as privilegiadas - tivessem acesso ao saber. Estes novos atores sociais, no entanto, provinham de um mundo sem livros e com referências culturais muito pobres. E antes que a tradição de leitura se incorporasse às suas existências, foram atraídos pela poderosa indústria cultural que se implementava na mesma época. Esta indústria, centrada na tevê e no disco, conquistou, de imediato, consideráveis parcelas da população recém-alfabetizada. As necessidades de lazer, entretenimento e informação - que todo indivíduo escolarizado possui - foram preenchidas por estes meios audiovisuais. E a leitura perdeu a guerra pela audiência, convertendo-se numa espécie de atividade refinada de alguns poucos nostálgicos. Até mesmo as elites, abandonaram parcialmente o seu antigo amor - que lhes oferecia uma constelação de imagens e de visões de mundo -, trocando-o por uma sub-arte digestiva e fácil, produzida pelos meios de comunicação de massa. Contudo, esta situação não deve ser considerada como a emergência do apocalipse. Primeiro, porque nunca foram produzidos tantos livros como atualmente. Segundo, porque nunca se exigiu tanta qualificação intelectual dos jovens para vencer no mercado de trabalho. Terceiro, porque os professores - passado um período de desencanto e ceticismo - perceberam que podiam reinventar a leitura com seus alunos, desde que agindo com criatividade e persuasão.

Livros a granel e relativamente acessíveis; alunos que precisam se preparar do ponto de vista lingüístico e cognitivo para uma sociedade globalizada, onde apenas os altamente capazes do ponto de vista cultural irão triunfar; e professores preparados para provocar e seduzir seus discípulos com leituras vibrantes, prazerosas e vitais; eis os três elementos que sustentam o contínuo renascimento do gosto pela leitura nas escolas brasileiras.

A literatura brasileira ganhou um marco em sua história que foi o nascimento de João Guimarães Rosa que nasceu no dia 27 de junho de 1908, em Cordisburgo, Minas Gerais,desde pequeno era encantado por estudar outras línguas. Iniciou-se sozinho no estudo do francês. Um frade ensinou a ele o holandês e o ajudou a seguir no estudo do francês. Após passar por alguns colégios, fixa-se em Belo Horizonte, onde completa o curso secundário em uma escola de padres alemães. Logo que ingressa, Guimarães Rosa começa o estudo de alemão. Ainda nessa cidade, matricula-se na Faculdade de Medicina da Universidade de Minas Gerais, em 1925. Nem tinha formado, quando em 1929, escreveu seus primeiros contos e deu início à sua carreira como literário. Já a princípio, ganhou prêmio em dinheiro pelos tais contos, ao participar de concurso oferecido pela revista “O Cruzeiro”. Nesse período, suas obras, apesar de premiadas, não tinham a linguagem literária que representou um marco na literatura brasileira. O autor era extremamente místico, ligado a pensamentos supersticiosos. As crenças politeístas e os fluídos bons e maus faziam parte de sua vida. Assim, curandeiros, feiticeiros, quimbanda, umbanda, espiritismo e a força dos astros refletiam em concordância com as ideias deste autor.

Por este motivo, se estabelece uma relação entre a inovação na fala das personagens e o regionalismo envolto em um “sertão místico”, como denomina o autor José de Nicola. A característica peculiar de Guimarães Rosa é o uso de neologismos, ou seja, da criação de palavras ou da recriação delas.

Veja um trecho em que Riobaldo, personagem do romance “Grande sertão: veredas”, expressa sua dúvida quanto à existência de Deus e do diabo:

“O senhor não vê? O que não é Deus, é estado do demônio. Deus existe mesmo quando não há. Mas o demônio não precisa de existir para haver - a gente sabendo que ele não existe, aí é que ele toma conta de tudo. O inferno é um sem-fim que nem não se pode ver. Mas a gente quer Céu é porque quer um fim: mas um fim com depois dele a gente tudo vendo. Se eu estou falando às flautas, o senhor me corte. Meu modo é este. Nasci para não ter homem igual em meus gostos. O que eu invejo é sua instrução do senhor..."

A

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