Materialismo Historico
Monografias: Materialismo Historico. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: maysander • 5/6/2014 • 1.043 Palavras (5 Páginas) • 389 Visualizações
MATERIALISMO HISTÓRICO
Karl Marx juntamente com Friedrich Engels foram os primeiros pensadores do materialismo histórico, embora nunca tenham usado essa expressão. Mas esse estudo tinha como base a abordagem metodológica da sociedade, da economia e da história, Karl Marx queria entender as causas de desenvolvimento e mudança na sociedade humana, onde os seres humanos trabalhavam coletivamente para produzirem as necessidades da vida.
De acordo com a teoria desenvolvida por Marx dentro do materialismo histórico, a sociedade desde a mais remota, até a mais atual, se dá pelos confrontos entre as diferentes classes sociais decorrentes da exploração que ele intitulava de “exploração do homem pelo homem”. Ele usou exemplos como: os servos que teriam sido oprimidos pelos senhores na época do feudalismo, ele usou também o exemplo do capitalismo, onde a classe operária era oprimida pela burguesia. Essa teoria da evolução histórica de Marx se encaixava perfeitamente nesses dois exemplos que foram dados, pois, houve uma “REVOLUÇÃO” que surgiu da classe operária contra os capitalistas, porque eles queriam seus direitos como cidadãos e foi nessa revolução que eles obtiveram aquilo que eles tanto lutaram, aí é que entra a ideia marxista que representa a opressão social sobre as classes menos favorecidas “exploração do homem pelo homem” e que ao mesmo tempo representa a ideia de que para se obter o avanço, precisa haver lutas entre as classes sociais.
Então podemos dizer que o pensamento de Marx está diretamente ligado a economia e mais do que isso ao materialismo, isso está ligado a percepção material da vida, segundo a ideologia marxista essa realidade, não pode ser explanada a partir de um parâmetro que entenda as ideias como um fator que figurem em primeiro plano, uma vez que estas somente encontram o seu valor enquanto fornecedoras dos alicerces que sustentam a imensa estrutura econômica, que nada mais é do que o próprio mundo material, o mundo real.
Marx afirmou que a estrutura de uma sociedade depende da forma como os homens organizam a produção social de bens. A produção social, segundo ele, engloba dois fatores básicos: as forças produtivas e as relações de produção. As forças produtivas constituem as condições materiais de toda a produção. Representam as matérias primas, os instrumentos, as técnicas de trabalho e até os próprios homens. Reconhece-se o grau de desenvolvimento das forças produtivas de uma nação a partir do aperfeiçoamento da divisão do trabalho. As relações de produção são a forma pelas quais os homens se organizam para executar a atividade produtiva. Elas se referem às diversas maneiras pelas quais são apropriados e distribuídos os elementos envolvidos no processo de trabalho. Assim, as relações de produção podem ser cooperativistas (como um mutirão), escravistas (como na antiguidade), servis (como na Europa feudal) e capitalistas (como na indústria moderna).
MATERIALISMO DIALÉTICO
Então a partir desse estudo do materialismo histórico Marx pôde ver que a base de uma sociedade é a economia e que o homem durante toda a sua história trabalhou em coletivo para suprir as necessidades da sua existência.
Para a teoria marxista, dialética compreende a teoria do conhecimento, através dos filósofos Hegel, Marx e Engels. Para o marxismo, dialética é o pensamento e a realidade ao mesmo tempo, ou seja, a realidade é contraditória com o pensamento dialético.
Para a dialética marxista, o mundo só pode ser compreendido em um todo, refletindo uma ideia a outra contrária até o conhecimento da verdade. Marx e Engels mudaram o conceito de Hegel, e introduziram um novo conceito, a dialética materialista, que dizia que os movimentos históricos não ocorrem de acordo com as condições materiais da vida.
A palavra dialética vem do grego dialegos, que quer dizer diálogo ou polêmica. Os antigos entendiam por dialética a arte de descobrir a verdade evidenciando as contradições implícitas na argumentação do adversário e superando essas contradições. Alguns filósofos da antiguidade entendiam
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