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Método Sugestopédico

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Por:   •  13/11/2014  •  1.001 Palavras (5 Páginas)  •  444 Visualizações

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Método Sugestopédico

Ao deparar-se com esse conceito pode-se perguntar: Então este método menospreza a parte consciente do cérebro quando se trata da aprendizagem? A resposta é NÃO. O criador deste método diz que o consciente e o inconsciente são como a luz e sombra: indissociáveis. Sendo assim, apesar da ênfase no inconsciente, o consciente também estará sendo trabalhado nesse meio tempo.

Com esse método, sabe-se que os alunos assimilam melhor o vocabulário. Segundo o trabalho de Luís Aguilar:

"assimilam mais de 90% do vocabulário que compreende 2000 unidades lexicais por cada curso de 96 horas; mais de 60% do vocabulário novo é utilizado ativamente e de maneira fluída na conversação de todos os dias e o resto do vocabulário é aprendido através da tradução..."

Abaixo, resumimos uma aula baseada no Método Sugestopédico, à luz de um exemplo de Larsen-Freeman (2003).

A sala de aula é bastante diferente das salas de aulas convencionais. Ela é clara e colorida. Há vários pôsteres com cenas da Inglaterra ou Estados Unidos; e alguns deles possuem informações gramaticais. Há uma mesa com instrumentos musicais e alguns chapéus, máscaras, peças de roupas, entre outros.

O professor entra em sala, cumprimenta os alunos na LM e diz que eles terão uma experiência nova e excitante na qual eles não precisarão tentar aprender porque o aprendizado virá naturalmente. Em seguida, pede que os alunos escolham novos nomes: nomes comuns a anglo-falantes, e também novas identidades com as quais possam “brincar”. Ele oferece um pôster com nomes de mulheres de um lado e nomes de homens do outro. Ele lê cada um dos nomes em inglês e pede que os alunos repitam. Cada aluno escolhe seu nome e diz ao professor o que escolheu. Após isso, ele diz aos alunos que durante o curso criarão uma biografia imaginária para seu personagem e que, no momento, devem imaginar uma profissão que irão assumir com suas novas identidades.

Após isso, cumprimenta cada um de seus alunos usando o nome escolhido e faz algumas perguntas sobre sua profissão. Os alunos respondem somente “yes” ou “no”; então o professor ensaia com seus alunos um pequeno diálogo entre duas pessoas em que elas se perguntam o que fazem profissionalmente. Após praticarem bastante em pares, os alunos se apresentam com suas novas identidades. Logo em seguida, tocam alguns instrumentos musicais e cantam uma canção sobre nomes na L-alvo.

Após a canção, os alunos recebem uma apostila e o professor os informa que iniciarão uma nova aventura. A apostila contém um diálogo bastante longo, intitulado “Towanttoistobeableto” que o professor imediatamente traduz “Querer é Poder”. Na primeira página, há duas colunas: à direita, o diálogo em língua inglesa, e à esquerda, o diálogo na LM. Na outra página, seguem, em LM, comentários sobre o vocabulário do diálogo e suas estruturas gramaticais.

O diálogo é trabalhado na L-alvo e na LM, através; em seguida, chama-se atenção com relação aos novos vocabulários e algumas estruturas gramaticais. Concomitantemente, lê o diálogo vagarosamente enquanto os alunos acompanham e veem a tradução. O professor coloca a música de Mozart “Concerto in A” ao violino para tocar e, depois de dois minutos, começa a ler o texto. Após isso, e ainda ao som de Mozart, os alunos ouvem e repetem.

Há, então, uma pausa. Quando os alunos retornam, há uma pintura de uma cena calma da natureza na frente da sala.

O professor lê o diálogo novamente e os alunos somente ouvem. A segunda leitura é em velocidade normal e ao som de “Water Music”, de Handel. Ao final da segunda leitura, a aula termina e não há dever de casa, mas o professor sugere que os alunos leiam o diálogo a noite, antes de dormir e de manhã, ao levantar.

Abaixo, resumimos alguns dos princípios que Larsen-Freeman (2003) destaca do Método Sugestopédico:

a) A aprendizagem é facilitada se o ambiente for agradável.

b) O aluno pode aprender do que existe no ambiente mesmo que sua atenção não esteja direcionada para isso

(Aprendizagem Periférica).

c) Se os alunos acreditarem e respeitarem a autoridade do professor, eles aceitarão e reterão as informações.

d)

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