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NSF RELATÓRIO ALA MASC SUS GRUPO

Por:   •  6/12/2018  •  Trabalho acadêmico  •  864 Palavras (4 Páginas)  •  169 Visualizações

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Relatório 3

  1. Identificação

Grupo 19

Amanda A. Ferreira Rosa  -  RA. C64EBD1

Bruna Vieira da Silva – RA: B805DA8 

Vanessa Lino Magalhães    -  RA C56aab9

Supervisor: Ramona Barreto CRP: 06 43875-9

Instituição/Local: Centro Integrado de Assistência e Saúde Nossa Senhora de Fátima. Localizado na Avenida Jornalista Paulo Zigg,1078 Vila Pirituba- SP

Interessado: Pacientes

Assunto: Relatório grupal sobre quais impressões obtidas com os pacientes da ala masculina do SUS. No Centro Integrado de Assistência e Saúde Nossa Senhora de Fátima.

  1.  Impressão Amanda

             Durante a visita na ala masculina do SUS, pude notar o quanto os              pacientes estavam precisando ser escutados.

Conversei com o interno A., em nenhum momento perguntei sobre as suas vivências/sofrimento até chegar ao hospital, deixei que ele comandasse a conversa e falasse o que tivesse vontade, e para a minha surpresa ele apenas falou sobre ‘a esperança de dias melhores’ e que estava decidido a largar o vícios pelas drogas. A. citou uma frase que me marcou muito: “enquanto há vida, há esperança”. Tive a impressão de que ele só precisava ser ouvido ou que alguém desse um voto de confiança para ele, pois segundo o mesmo, a família já havia desistido, mas ele ainda tinha esperança em si mesmo.

Essa conversa me fez acreditar ainda mais que não podemos desistir do ser humano... ele é maior do que todo esse sofrimento.

         

             Minha primeira impressão Bruna  Vieira na Ala masculina do SUS, foi a grande quantidade de pacientes e a grande maioria do que eu pode perceber dependentes químicos, que estão com objetivos de se tratar. Ao conversar com eles cada um apresentou histórias de vida e vivências sofridas que o levaram a procurar refúgio nas drogas, só que ao perceber que não tinha mais controle do uso e as consequências que o entorpecente estava trazendo para eles. Já era tarde demais para deixar lá. Os mesmos dizem o que mais quer é deixar de ser dependente químico, só que a lutar maior é o momento da fissura, o corpo começa a tremer, a vontade é incontrolável e com isso eles se sentem fracos de deixar a droga. Mas afirmam assegurar o tratamento até vencer a vontade de usar. Isso me deixou admirada pela força de vontade deles diante das dificuldades da dependência. Mas completei dizendo a eles que para deixar a droga, tem que resolver o problema que o levou a usar. O mesmo afirmou dizendo sim e completou que precisa muito dos psicólogos para ouvir ele, porque são únicas pessoas que ele consegue contar os inúmeros problemas que ele tem, e diz que não sabe nem por onde começar. Isso me deu a impressão que a psiquiatria somente anestesia o problema deles, e o que eles realmente precisam é do psicólogo que escutem o que eles têm para se dizer e sua angústia eles. Ao ser indagado por que a escolha da droga? O paciente responde que a droga também é sofrimento, assim como problema, ou seja, a droga nós deixa desconectado da realidade é como se estivesse fora do ar. Após o paciente me dizer o porquê da utilização da droga, compreendi que  o uso é feito para minimizar a angústia e não por prazer em usar e  gosta é por uma ação desalentado.

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