Os Ambientes De Aprendizagem
Trabalho Universitário: Os Ambientes De Aprendizagem. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: cleiderosas • 30/3/2014 • 633 Palavras (3 Páginas) • 488 Visualizações
Os ambientes de aprendizagem como recursos pedagógicos.
“Importante questão para os professores de educação infantil diz respeito aos ambientes existentes nas creches e pré-escolas. Ela foi levantada por vários educadores no passado, com Decroly, Montessori e Dewey e integra uma tradição a área da educação infantil muito presente em outros países, particularmente na Europa Ocidental e na América do Norte. Entre nós essa preocupação, marcante na experiência dos primeiros jardins de infância criados no final do século XIX e inicio do século XX, foi se perdendo ao longo de políticas que baratearam o atendimento ministrado as crianças. A criação de espaços poucos adequados, muitas vezes por questão de economia, terminou limitando as possibilidades de desenvolvimento infantil em muitas creches e pré-escolas.”
Preparar um cenário, um ambiente de aprendizagem subordina-se a necessidade de que este ambiente dê condições de aprendizagem articulando adequadamente conteúdos, atividades, horários, espaços, objetos e parceiros disponíveis. A valorização de apenas um ou alguns desses elementos causa um desdobramento impróprio no processo educacional.
De toda forma, cada vez mais o ambiente físico e os arranjos espaciais existentes nas creches e pré-escolas têm sido apontados como setores que requerem especial atenção e planejamento.
Todo ambiente, sem exceção é um espaço organizado segundo certa concepção educacional, que espera determinados resultados. Há sempre um arranjo ambiental, mesmo que isso se traduza na existência de uma sala com pouco mobiliário e poucos objetos e brinquedos, ou uma sala atulhada de berços dispostos lado a lado, ou abarrotada de mesas, cadeiras ou carteiras.
O que se deve questionar é se o arranjo existente condiz com a proposta pedagógica, não basta organizar a sala em cantinhos, se nela persistir uma pedagogia centrada nas instruções do professor, muitas vezes o espaço impede a movimentação da criança e a interação entre elas.
Outras vezes, embora não seja esta a intenção das professoras, a organização do espaço termina por promover brigas ou outras formas de comportamentos considerados como indisciplina.
Na perspectiva aqui exposta, o ambiente das creches e pré-escola pode ser considerado como um campo de vivências e explorações, zona de múltiplos recursos e possibilidades para a criança reconhecer objetos, experiências, significados de palavras e expressões, além de ampliar o mundo de sensações e percepções. Esse ambiente funciona como recurso de desenvolvimento, e, para isso, ele deve ser planejado pelo educador, parceiro privilegiado de que a criança dispõe.
A criança, desde cedo, reconhece o espaço físico e atribui-lhe significações, avaliando intenções e valores, que pensam ser- lhes próprios.
Daí a importância de organizar os múltiplos espaços de modo que estimulem a exploração de interesses, rompendo com a mesmice e o imobilismo de certas propostas de trabalho.
O que importa verificar não são as qualidades ou aspectos do ambiente, mas como eles são refratados pelo prisma da experiência emocional da criança e atuam como recursor que ela emprega para agir, explorar, significar e desenvolver-se.
O professor organiza em espaço semiaberto de atividades, que garantem a
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