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Oscar E Sehora

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Por:   •  25/5/2014  •  661 Palavras (3 Páginas)  •  246 Visualizações

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O livro aborda um tema muito interessante, sobre como lidar com a morte, ainda mais a morte de uma pessoa tão jovem, um menino, e não somente a aceitação da própria morte, mas também a aceitação do evento frente ao médico, aos pais, e a todos os profissionais da área de saúde. O livro já começa falando sobre um menino de 10 anos (Oscar) que está internado no hospital devido à leucemia, e seu tratamento não vem surtindo efeito, a operação não foi um sucesso, e o menino começa a se questionar se ele não é culpado por isso tudo acontecer, pelo tratamento não dar certo, porque as pessoas (Dr. Dusseldorf, enfermeiras, os próprios pais) começaram a tratar ele de uma forma bem estranha, ele discute no livro que foi um bom paciente para que a cirurgia ocorresse bem, mas esta não foi bem sucedida e agora ele acredita que as pessoas o tratam diferentemente, pois ele não “agrada” mais ninguém. >> Como o comportamento das pessoas interferem no paciente, seja na recuperação ou no seu próprio bem estar. Os pais, que são o porto seguro para uma criança, ao negar a realidade para o filho torna a situação dele mais angustiante. Não querer vê-lo também piora esse quadro.

O médico, como profissional, deveria orientar os pais nesse sentido, alertando no modo de agir, visto que é uma situação delicada e muito difícil para ambas as partes. Ele deve ser o porto seguro da família.

Ele não compreende porque as pessoas à sua volta não conseguem lidar com a morte, por isso ele se aproxima da Vovó Rosa, que é uma Senhora Rosa (senhoras que ficam no hospital, vestidas de rosa, que fazem visitas aos pacientes do hospital para ajudá-los emocionalmente), ela é uma pessoa que não demonstra essa mesma incapacidade de lidar com a morte, ela consegue tirar ele desse cenário fúnebre (uma pessoa “de fora” da situação, que não tinha, até então, vínculo com o paciente foi a única capaz de lhe compreender e dar o conforto necessário à ele. Apresentou-lhe a vida que ele ainda tinha. Talvez, exatamente por não ter um laço tão afetivo com o menino que ela tenha conseguido realizar essa função) e consegue distraí-lo com várias histórias sobre lutas catch (que seria uma luta livre de brincadeira, é um show de comédia), ela conta que ela era uma lutadora e conta todas as suas peripécias no ringue, de forma bem cômica e também criando analogias entre as personagens que ela relata e as indagações de Oscar sobre a vida.

A Vovó Rosa tenta mostrar para ele que o importante é a vida e não a morte, e pede para que ele comece a escrever para Deus (para que ele acredite em algo e, conseuq, na vida, diante de tantas situações desacreditadoras – doença, afastamento de seus pais, morte) . Só que Oscar não acredita em Deus, mas vovó Rosa tenta convencer a ele que Deus é uma pessoa legal, que ele existe e que ele pode concedê-lo um desejo por dia. Na primeira Carta Oscar questiona Deus sobre sua morte, e no dia seguinte os pais de Oscar vêem ao hospital, mesmo não sendo Domingo (dia de visita, pois eles moram longe), só que os seus pais não foram visitá-lo e sim se dirigiram até a sala do Dr. Dusseldorf, e Oscar pôs-se a escutar atrás da porta o que eles conversavam dentro da sala e acaba descobrindo sobre a sua inevitável morte, de uma forma bem cruel, e ele escutou que o Dr. Dussedolf propôs aos seus pais que eles fossem até o quarto de Oscar pra vê-lo,

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