Portfólio de português
Por: Paulo_Lucena • 15/5/2016 • Trabalho acadêmico • 1.429 Palavras (6 Páginas) • 253 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
NOME DO CURSO
NOME DO(S) AUTOR(ES) EM ORDEM ALFABÉTICA
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Boa Vista – RR
2015
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RESUMO
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1. INTRODUÇÃO
Este estudo faz parte de trabalho de Portfólio das Disciplinas de Educação à Distância, Sociedade Educação e Cultura, Educação Inclusiva, Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS e Seminário da Prática I, com base em pesquisa exploratória visando aprofundar o entendimento acadêmico e teórico sobre a questão da inclusão escolar. Para tanto, foram utilizados artigos, livros e estudos já publicados sobre o tema.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 Entendendo sobre exclusão em contexto educacional
A escola é um ambiente que recebe diversos e diferentes grupos de pessoas com as mais diferentes vivências e histórias pessoais. Dessa forma, muitos são os problemas vivenciados no contexto educacional, entre eles, os problemas referentes à exclusão educacional.
Segundo o dicionário Aurélio (FERREIRA, 2001, p. 304), significa "ato de excluir (-se)". Portanto, a exclusão guarda tanto o ato de excluir como o de excluir-se de um processo. Aquele que é posto ou sai de um processo. Aquele que é incompatível com o processo. Aquele que fica privado, é expulso ou retira-se de um processo.
São muitos e diferentes aspectos que levam e inserem as pessoas, não só alunos, como até mesmo atitudes de professores e profissionais da educação, a virem a ser preconceituosos gerando com seus atos a exclusão. Mattos (2012) descreve em seus estudos sobre o tema que exclusão educacional é aquela infligida:
pelas imagens adquiridas ao longo de um processo histórico e social do sistema educativo, que, paternalista e assistencialistamente, perpetuou episódios de fracasso escolar nas crianças de classes populares, perpassados em estigmas e estereótipos de carência cultural, de déficit de inteligência, de deficiência intelectual e das dificuldades de aprendizagem, passados pelo imaginário social e individual (MATTOS 2012, p.2).
Existem diferentes tipos de exclusão educacional, entre estas podemos identificar algumas como a exclusão social motivada por conceitos equivocados de desigualdades que para Spozati (1996), relaciona-se “à desigualdade, que pode ser de ordem social, econômica, política, cultural e ética”.
Sawaia (2008, p.9) sobre a exclusão social define que “[...] o pobre é constantemente incluído, por mediações de diferentes ordens, nos ‘nós’ que o exclui, gerando o sentimento de culpa individual pela exclusão".
Buarque (1999) ainda fala nesse mesmo panorama em apartação social definida como “ato incompatível com a democratização, evidenciando em um processo de exclusão, pois acontece a impossibilidade de partilhar, o que leva à privação, ao abandono e, consequentemente, à exclusão”.
Todos esses aspectos somam-se negativamente na vida dos alunos, não só isso, somam-se em experiências ruins na vida dos atores escolares, sejam eles docentes ou discentes, ou ainda colaboradores, gerando um convívio ruim e não propício à aprendizagem, formação do aluno e desenvolvimento de suas competências individuais, integrais e interacionais.
Outro tipo de exclusão, que também pode acontecer no ambiente educacional, são aqueles motivadas por atitudes preconceituosas e excludentes de alunos portadores de necessidades educacionais especiais os chamados PNEEs (BUSI; GISI, 2014 p.2).
No entanto, as políticas educacionais nacionais, vedam qualquer atitude preconceituosa que prejudique o desenvolvimento humano, uma vez que:
A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. (BRASIL, 1988 )
Arroyo (2000, p. 35), teorizando sobre o assunto, fundamenta que uma "cultura social de exclusão radica a força de sua persistência, desafiando inclusive o pensamento progressista e democrático tão dominante no ideário pedagógico".
Busi e Gisi (2014, p.2 apud Pietro 2003), dizem que em relação aos alunos com deficiência, ocorreram discussões políticas em torno de como efetivar os direitos de igualdade de acesso à educação emergindo deste processo duas propostas: a primeira de colocação desses alunos na classe regular admitindo a possibilidade de apoio especializado; e a segunda, de uma inclusão total buscando ‘a colocação de todos os estudantes, independente do grau e tipo de incapacidade, na classe comum da escola próxima à sua residência, e a eliminação total do atual modelo de prestação baseado num continuum de serviços de apoio de ensino especial’ (PRIETO, 2003).
Superar esses obstáculos é uma grande missão de gestões educacionais na atualidade. Motivando um ambiente harmônico, equilibrado e estratégias humanizadas de educação, somando atitudes e integralizando mentes conscientes para o fim maior, o desenvolvimento cidadão e intelectual do aluno:
Uma escola inclusiva [...] é aquela que educa todos os alunos em salas de aulas regulares. Educar todos os alunos em salas de aulas regulares significa que todo aluno recebe educação e frequenta aulas regulares. Também significa que todos os alunos recebem oportunidades educacionais adequadas, que são desafiadoras, porém ajustadas às suas habilidades e necessidades, recebem todo o apoio e ajuda de que eles e seus professores possam, da mesma forma, necessitar para alcançar sucesso nas principais atividades. [...] Ela é um lugar do qual todos fazem parte, em que todos são aceitos, onde todos ajudam e são ajudados por seus colegas e por outros membros da comunidade escolar, para que suas necessidades educacionais sejam satisfeitas (STAINBACK; STAINBACK, 1999, p. 11).
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