Resenha Em Busca Da Felicidade
Artigo: Resenha Em Busca Da Felicidade. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: DionatanOrtega • 20/11/2013 • 1.921 Palavras (8 Páginas) • 774 Visualizações
FAP – Faculdade Politec
Engenharia de Controle e Automação
DIONATAN GONÇALVES ORTEGA
MICHEL RODRIGO VAZ DE LIMA
À PROCURA DA FELICIDADE
Santa Bárbara do Oeste
OUTUBRO - 2013
RESENHA DO FILME: “À PROCURA DA FELICIDADE”
“À Procura da Felicidade”, cujo título original é “The Pursuit of Happyness”, é um filme, baseado em fatos reais, sobre a vida de Christopher P. Gardner, que luta para sobreviver e ao mesmo tempo cuidar do seu filho, passando por inúmeras dificuldades.
O filme é ambientado em São Francisco, no ano de 1981. Logo no início, ao levar seu filho Christopher (interpretado por Jaden Smith, filho do protagonista), Chris Gardner (protagonizado por Will Smith), olha para ele e, ao lembrar de sua infância, lembra de sua promessa: seus filhos saberiam quem o pai deles era (conheceu seu pai apenas aos vinte e oito anos de idade), demonstrando através do olhar o quanto crescer sem pai foi difícil para ele.
Chris trabalhava como vendedor de scanner de densidade óssea portátil, um aparelho médico que dava uma imagem um pouco mais densa do que um aparelho de raio-x convencional, mas que era duas vezes mais cara.
A família passa por sérias dificuldade financeiras, pois ele não estava conseguindo vender seus scanners. Sua esposa, Linda (Thandie Newton), há quatro meses fazendo hora-extra em uma lavanderia, o culpa por seus negócios não terem dado certo e lhe pergunta do dinheiro para pagar os impostos e aluguéis atrasados, além das várias multas de trânsito. Para garantir o aluguel e a creche do filhos, ele precisaria vender dois aparelhos e mais um para pagar as multas de trânsito, mas ele não estava conseguindo vender nenhum.
É injusto a posição da esposa de Chris, pois, quando ele utilizou toda a poupança para comprar os scanners, ela o estava apoiando Juntos, sonharam em ter uma vida melhor com estas vendas, o que mostra a inexperiência e falta de estrutura de ambos, que investiram em um negócio, sem ao menos pesquisar qual era a situação do mercado de vendas deste produto. Os médicos consideravam o scanner um luxo desnecessário. Poucos o compravam para utilizar em clínicas médicas.
Em uma noite, a família está reunida para jantar e Chris vê um cubo mágico, que seu filho havia ganhado de uma colega de trabalho da mãe. Ele se interessa por tentar resolvê-lo.
Ao sair para visitar clientes, na esperança de vender seus scanners, ele passa por um prédio comercial e se depara com um homem saindo de uma Ferrari vermelha. Ele o aborda e diz:
-“...tenho duas perguntas para você: o que você faz e como você faz?”
- “sou corretor da bolsa” responde o homem.
- “corretor da bolsa? E tem que ir para a universidade para ser corretor?”
- “não precisa, só tem que ser bom com números e com pessoas”.
Neste momento, ele olha para o prédio e vê muitas pessoas descendo as escadas e sorrindo, parecendo tão felizes. Querendo ser como elas, ele vai em busca de seu sonho: dar uma vida melhor para sua família e buscar a felicidade.
Ao chegar em casa, comenta com Linda que irá tentar uma vaga de corretor de valores. Ela olha para ele e pergunta se ele não vai ser astronauta, o que deixa claro que ela não acredita mais na capacidade dele de conseguir uma vida melhor para sua família.
Na manhã seguinte, ele vai até o Recursos Humanos da Dean Witter Reynolds e pega uma ficha de inscrição do programa de treinamento de corretor de valores, programa este com duração de seis meses e que aceitava apenas vinte pessoas, das quais apenas uma seria contratada como corretor no final do treinamento.
Um de seus scanners é roubado por um hippie, que acredita ser uma máquina do tempo e ele o recupera em uma outra cena do filme, em que Chris e seu filho estão no parque, quando avistam o hippie andando tranquilamente com sua “máquina do tempo”.
O filme mostra várias cenas em que pai e filho caminham juntos, sempre conversando, e o pai tenta passar valores para o filho nestes diálogos. Em um desses momentos, ao levar Christopher na creche, percebe que ele passa o dia todo assistindo televisão e, com cinco anos de idade, a escola deveria estar cumprindo seu papel de educar e ensinar. No entanto, por falta de condições financeiras, ele teve que deixar seu filho e aceitar tal situação.
Chris Gardner resolve ir até a Dean Witter Reynolds e entregar sua ficha pessoalmente ao chefe do RH, Jay Twistle (Brian Howe), que não lhe dá muita atenção, dizendo apenas que irá ligar depois.
Passando novamente pela Dean Witter, ele vê Jay Twistle, que está com pressa e entra em um táxi, e sugere que dividam o mesmo táxi, com a desculpa de que irá para o mesmo lugar. No táxi, Twistle está tentando resolver o cubo mágico, cujo objetivo é deixar os quatro lados, cada qual com uma cor, e novamente não lhe dá atenção, quando Chris fala sobre seu currículo, sua estada na marinha e suas qualidades. Quando Chris percebe que a atenção dele está no cubo, pede a ele para deixas resolvê-lo. Ele garante que Chris não conseguirá resolver e Chris, acreditando em si mesmo, responde que consegue resolver no caminho. O táxi chega ao seu destino e Chris termina de solucionar o cubo mágico, deixando Twistle impressionado.
Sem dinheiro para pagar o táxi, Chris pede desculpas e sai correndo, demonstrando que muitas vezes passamos por situações das quais não temos controle (Jay deveria ter pago o taxista) e precisamos estar preparados. Primeiro, Chris investiu em um sonho, sem estar ciente de que o produto era de difícil revenda, depois, quis dividir uma corrida de táxi, sem verificar na carteira se havia dinheiro suficiente para isso.
Ele se atrasa para chegar em casa e telefona para a mulher, que o trata muito mal, por ter perdido o horário de serviço e, não suportando mais tantas dificuldades, Linda resolve ir embora de casa com o filho. Ainda no telefone público, ele observa as moedas, e lê o que está escrito em uma delas: “liberdade, confiamos em DEUS” e pensou em Thomas Jefferson,
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