Resenha do Filme O ABUTRE

Resenha do Filme O ABUTRE

No início do filme O ABUTRE, Lou é um cara solitário e um tanto ingênuo, que passa os dias trancado em seu apartamento, navegando na internet e por esse motivo passa horas fazendo cursos e aperfeiçoando suas técnicas para negociar suas vendas de produtos furtados por ele. Um jovem que busca um emprego que o satisfaça e ganhe dinheiro e que por acaso se depara com uma oportunidade, que na sua visão iniacial seria ganhar muitos dinheiro.

E diante destes fatos o jovem Lou já coloca em pratica a primeira função administrativa segundo Henri Fayol que é a de Prever e planejar ou seja  visualizar o futuro e traçar o programa de ação “Prever e prover estas necessidades é o papel do departamento administrativo. Planejar é ate mesmo mais necessário e muito mais difícil de realizar quando p empreendimento é grande, e quando os ciclos de produção e consumo são longos(FAYOL,2002,p.915:2003b:p.i86)”, para que o novo empreendimento visto por ele desse a uma estabilidade financeira e a partir dai ele começa a Organizar material o material necessário para colocar o seu negocio em pratica o que mais umas fez a técnica administrativa de Fayol é utilizada, a de organizar uma linha de comando.

Com organização e planejamento o jovem Lou estabelece seu objetivo  se dedicando a aprender tudo o que pode sobre a atividade de freelance, e colocando em pratica varias técnicas administrativas, e  mesmo antes de conseguir realizar suas primeiras imagens, já sai à procura de um assistente, colocando em pratica a mais uma teoria de Fayol a de Coordenar.

E agora a sua postura muda com a autoconfiança recém-adquirida e ele passa a treinar o seu subordinado usando frases feitas dos gurus do “management” são uma espécie de religião que Lou segue mostrando a seu subordinado o seu lado um verdadeiro líder-executivo, colocando o lado Weberiano de racionalização em pratica que implica a subordinação dos indivíduos a realidade dada, assim como Max Weber diz que  racionalização teórica se manifesta na aceitação passiva da naturalização de esquemas meramente históricos ou de dominação, como o do "princípio" de liderança ou a da divisão da filiação política em esquerda e direita. Na ideia de que tais esquemas têm causalidades lógicas inelutáveis e de que os significados meramente simbólicos, como os do êxito na carreira funcional, são justificáveis teoricamente, o filme retrata essa técnica de racionalização quando ele usa sua liderança pra treinar o seu funcionário e colocar em pratica os conhecimentos adquiridos por ele em cursos feitos pela internet.

Podemos ver no desenrolar do filme que os planos do Lou fica  cada vez mais grandiosos e a agir de um modo cada vez mais assustador, isso se ver no filme quando ele usa toda as suas técnicas apara se impor a Nina a diretora de TV que fica dependente de suas matérias para continuar no emprego e segundo Peter Drucker a empresa que conseguir vender o produto/serviço certo, para o cliente certo, com a distribuição adequada, por um preço adequado e no momento oportuno, verá seus esforços de venda reduzirem-se a quase zero, ou seja, a venda tornar-se automática em função de a demanda ter sido corretamente equacionada e trabalhada, assim como as teorias de Druker o Lou do filme estabelece objetivos e as metas e as faz chegar ate o seu objetivo, pois ele motiva, transmite conhecimentos é o agente ativador da empresa.

Assim a concepção do filme mostra algo que Drucker utiliza em sua caracterização que é a de desenvolver o espirito da organização alicerçada no espirito de realização. Assim o proposito da organização é “fazer com que homens comuns façam coisas incomuns”: e o proposito do administrador é de “transformar homens comuns em homens incomuns”, homens com elevados alvos de padrões de desempenho, desenvolvidos com base nas praticas do dia a dia. E isso podemos ver que o filme retrata muito pois Lou não pede esforços para conseguir seu objetivo e pra isso usa as formas mais absurdas de trabalhar, passando por cima de tudo para alcançar seus objetivo.

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