Resenha do livro: FÉ DOS DEUSES
Resenha: Resenha do livro: FÉ DOS DEUSES. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Sisney • 5/2/2014 • Resenha • 4.521 Palavras (19 Páginas) • 426 Visualizações
Analise do livro:
A FALÊNCIA DOS DEUSES
Vinoth Ramachandra nasceu no Sri Lanka e é secretário para o Diálogo e Envolvimento Social (Ásia) da IFES (Comunidade Internacional de Estudos Evangélicos, sigla em inglês), que é uma associação mundial de 140 movimentos nacionais estudantis.
SINOPSE
A Falência dos Deuses mostra que o mundo moderno, tanto o secular como o religioso, acham-se pesadamente impregnado de falsos deuses. Trata-se de um livro para um mundo – e para a Igreja – que se encontram cravados de idolatria.
Os falsos deuses escravizam os seus devotos e descarregam sofrimento e caos por todo o globo terrestre. Muitos desses deuses já se infiltraram na vida da Igreja e interferiram no testemunho que ela tem que dar. Fazendo uso de uma vívida crítica social, junto com novas abordagens de textos bíblicos bem conhecidos, este livro foi escrito de uma perspectiva do Terceiro Mundo de hoje, mas sendo dirigido aos cristãos de toda a parte, a quantos queiram aprofundar-se nestas questões.
1. Introdução: Modernidade e ídolos
Constante processo de Revolução, Distúrbios ininterruptos em todas as condições sociais. Uma permanente incerteza e agitação distinguem a época burguesa de todas as anteriores.
Mudanças Sociais vem acontecendo em todo o mundo. A Modernidade vem circuncidar todo o Globo. Aquilo que achávamos que seria um avanço como a Globalização veio como uma “jamanta incontrolável”.
.Uma enorme carruagem era para levar ídolo da divindade quando saia do seu templo em omissa uma vez por ano e ao rodar pelas ruas, devotos atiravam –sem diante de suas rodas e eram mortos e esmagados. A Jamanta moderna vem representada pela Globalização, que atropela os seres humanos nos seus mais íntimos desejos através do Capitalismo.
No que se refere á vida diária das pessoas, mais mudanças se deram
Quando estradas de ferro, navios a vapor, telégrafo, eletricidade, telefone , radio e aviões passaram afazer parte dela- do que no período desde então, em que o futuro é tido como acelerado. De fato, além da televisão não houve uma inovação de maior amplitude que tenha afetado a vida diária das pessoas tanto como os itens citados.
O credo pós-modernista mais radical asseguram que as distinções por tanto tempo admitidas entre realidade e aparência, entre a verdade e a falsidade, entre o raciocínio válido e o invalido, entre os princípios éticos e convenções sociais são vestígios de uma herança platônica, cristã , e do iluminismo.
Dai a elite usando sua autoridade e seu poder político para impor a sua versão da verdade aos outros.
A Modernidade como um paradoxo
Com a perda de DEUS, o homem suas coordenadas absolutas, ao qual ele podia sempre se relacionar qualquer coisa, principalmente ele mesmo. Seu mundo e sua personalidade começaram gradualmente a se fragmentar-se, incoerentes, correspondendo a coordenadas diferentes, relativas. A cultura consumista do ocidente tão opressiva ao espírito humano como a repressão que a Europa Oriental havia sofrido durante a maior parte do século vinte. As banais liberdades de escolhas, representadas como propagandas “Coca-Cola, shopping centers, lanchonete Mc Donald” se tornaram símbolos universais da modernidade, ocultando assim a perda de liberdade num grau mais profundo, maior. Para cada realização da modernidade há também um lado inferior demoníaco. O capitalismo liberal e o marxismo foram aspectos gêmeos do mesmo fenômeno, gerado pela perda de coordenadas no mundo moderno. Coordenadas expressam a maneira pela qual as coisas se relacionam umas com as outras. Elas fornecem um ponto de referência, uma escala pela qual grandezas podem ser medidas e vistas na sua verdadeiras proporções, um mapa que nós ajuda a situar-nos e conhecer melhor a realidade. A crença em DEUS era um foco da união em tão sistema de coordenadas na cultura Ocidental. A condição moderna é caracterizada por uma deslocação de DEUS daquela posição focal. DEUS não foi totalmente apagado, removido da consciência moderna (embora tenha sido tentado) Como, por exemplo: a versão francesa do iluminismo do séc. 18 e os marxistas, no séc. 20 assim DEUS passa a ser empurrado para os limites do estado da consciência,, e sua função passa a ser assumida por divindades substitutas(pela natureza, pela Posteridade, pelo Estado, pelo mercado, e assim por diante). Sendo assim os valores cristão passam a ser incorporados originando a teologia da reforma. Descobrindo assim que a vida tinha importância em ser um ambiente necessário e o suporte para a boa vida da contemplação e para a ação individual como cidadão. O DEUS da bíblia tornou-se a divindade abstrata e não histórica do teísmo filosófico (DEUS único, pessoal, criador do mundo). À partir daí, a Teologia se tornou antropologia, que é o estudo da Raça e população humana do ponto de vista físico. Na fase inicial do Modernismo, tudo o que era real, “apalpável”, se tornava ar, era vazio e incontrolável. Também vemos que aparece o Pós-Modernismo, que nos diz serem as consequências do próprio Modernismo, esse movimento era a base de objetividade e da verdade, mas após a divinização do eu, acabou perdendo o foco, exatamente aquele eu.Alguns dos paradoxos da Modernidade são: A Individualidade Humana , Crença do Progresso Humano, A instalação do Homem como criador de todo o sentido e valor. Como uma das Consequências disso, podemos perceber que Estilos de Vida Moderna, nos prometem à Liberdade, mas acabam sendo Modismo, facilmente nos levando à dependência.
Modernidade e Fragmentação
Nos dias de hoje, onde a Modernidade e a Tecnologia tem uma representação relevante em nossa vida, podemos notar que as horas, dias e anos, estão passando muito rápido. São tantos afazeres que acabamos sem perceber o tempo passar. Todos os dias, centenas de informações nos são repassadas, novas experiências, acontecimentos, conhecimentos... O que esta acontecendo, é que essas informações não estão sendo “filtradas” como antigamente, as pessoas simplesmente escrevem ou reescrevem oque lhes vem a cabeça, e se esquecem de que há milhões de publicações e artigos falando sobre o mesmo assunto, será que nosso tempo no cotidiano também aumentou tanto quanto todo este material?
Não é questão apenas de ler, devemos digerir e realmente entender... Se escutarmos uma música da qual não entendemos oque sua mensagem quer nos comunicar, não adianta perdemos nosso
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