Resumo do Filme O Leitor

Resumo do filme: O Leitor

SCHILINK, Bernhard. Filme: O Leitor. Direção de Stephen Daldry. Indicado a 5 Oscar em 2009. As filmagens tiveram início na Alemanha, em setembro de 2007. O lançamento nos cinemas americanos ocorreu no dia 10 de dezembro de 2008 e em 6 de fevereiro de 2009 nos cinemas brasileiros.

Na Alemanha pós-2ª Guerra Mundial o jovem de 15 anos Michael Berg (David Kross) se envolve, por acaso, com Hanna Schmitz (Kate Winslet), uma mulher que tem o dobro de sua idade. Apesar das diferenças de classe e idade, os dois se apaixonam e vivem uma bonita história de amor. A cada encontro, Michael lia uma história para Hanna, antes ou após o ato sexual, porém esse relacionamento não durou muito tempo. Anos depois, sem se encontrarem, Berg como estudante de advocacia encontra com Hanna no tribunal, sendo julgada por crimes cometidos durante a 2ª Guerra Mundial. No entanto, incialmente isso foi até negado pelo júri, mas depois o juiz pediu uma avaliação da caligrafia de Hanna para saber se realmente foi ela que tinha escrito o relatório. Todavia, Schmitz acaba por assumir integralmente a autoria do relatório em questão, pelo medo de descobrirem o fato dela não saber ler e escrever. Anos depois o já então advogado Michael Berg ao deparar-se com essa situação, busca uma forma de ajudar a superar o fardo que ela carrega de não ser alfabetizada, ele começa a “narrar” as melhores história da sua adolescência e as mandas em forma de fitas para Hanna na prisão. Ao decorrer dos anos ela começa a aprender a lê e escrever através dessa iniciativa.

O ato de ler nos empodera e nos emancipa, visto que a Hanna foi condenada de certa forma por não saber ler e escreve. Caso ao contrário, ela iria conseguir ao menos se impor e lutar pelo seu direito de não ser julgada por algo que não tenha feito. Como iríamos continuar uma cidadania, a qual os cidadãos não iriam saber seus direitos? A alfabetização é extremamente necessária, em razão de nos tornar alienados sem a alfabetização. Por conseguinte, não seria possível ter uma continuação da cidadania sem pessoas alfabetizadas. De certa forma, ser alfabetizado nos torna digno, pois conseguimos nos comunicar, o que de fato é essencial para ter uma vida honrosa, cuja alienação esteja ausente.