Teste triangular
Por: JulianaPassos02 • 8/1/2016 • Relatório de pesquisa • 1.326 Palavras (6 Páginas) • 2.152 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÙDE
DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO
DISCIPLINA: ANÁLISE SENSORIAL DE ALIMENTOS
PROFESSORA: Dra. REGILDA SARAIVA DOS REIS MOREIRA ARAUJO
JULIANA DE CARVALHO PASSOS
TESTE TRIANGULAR E TESTE TRIANGULAR MODIFICADO
TERESINA-PI 2015
JULIANA DE CARVALHO PASSOS
TESTE TRIANGULAR E TESTE TRIANGULAR MODIFICADO
MONITOR: LEONARDO NEGRÃO
TERESINA-PI
2015
1 INTRODUÇÃO
O objetivo da avaliação sensorial é detectar diferenças entre os produtos. Tomam-se como base as diferenças perceptíveis na intensidade de alguns atributos. Apesar disso, segundo o produto, o atributo sensorial e a finalidade do estudo, existem recomendações de métodos (FERREIRA et al., 2000).
E segundo a ABNT- NBR 12994, de julho de 1993 os métodos de análise sensorial dividem-se em discriminativos, descritivos e subjetivos. Os testes discriminativos ou de diferença mais empregados em análise sensorial são o triangular, duo-trio, ordenação, comparação pareada e comparação múltipla ou diferença do controle. (INSTITUTO ADOLFO LUTZ, 2008).
Os métodos de diferença são um dos mais sensíveis, sendo, portanto, aplicáveis quando as diferenças entre os tratamentos, formulações ou marcas são pequenas. No caso de haver grandes diferenças entre as amostras não se utilizam métodos de diferença (CHAVES, 2001).
Em um teste de diferença, a tarefa é encontrar se existe diferença sensorial entre duas amostras. Este é um cenário com que a indústria se depara em diversas situações – por exemplo, quando um produto é reformulado com um novo ingrediente ou fornecedor, ou houve uma alteração no processo industrial e o fabricante quer se assegurar de que o produto mantenha o mesmo padrão sensorial original. Estes métodos podem ser utilizados para testes de diferença global ou para diferença em atributos específicos. De modo geral, os métodos de diferença são aplicáveis em controle de qualidade, pesquisa e desenvolvimentos de novos produtos e processos, melhoramento e reprodução de produtos (DUTCOSKI, 2011).
O teste triangular serve para detectar pequenas diferenças e por esse motivo tem sido utilizado preliminarmente a outros testes, porque não avalia o grau de diferença, nem caracteriza os atributos responsáveis pela diferença. Enquanto que o teste triangular modificado avalia o grau da diferença, porem não identifica o atributo responsável pela mesma (INSTITUTO ADOLFO LUTZ, 2008).
Dessa forma o objetivo da prática foi verificar as diferenças existentes entre amostras de doces, o grau dessa diferença e identificar qual foi a amostra mais aceita.
2 METODOLOGIA
- Materiais:
- Doces
- Tábua
- Faca
- Garfo
- Copos descartáveis pequenos
- Copos descartáveis 200mL
- Agua
- Bandeja
As amostras de doces de banana, de duas marcas diferentes, foram cortadas e colocadas em copos descartáveis, depois codificadas de acordo com a tabela de codificação sensorial, sendo a marca Vale Verde a escolhida como amostra padrão e a marca Tambáu a amostra teste. As amostras foram distribuídas nas cabines, duas amostras padrões e uma teste, juntamente com um copo com água, as luzes coloridas foram acesas para mascarar qualquer diferença aparente entre as amostras, os assessores foram orientados a começarem o teste da esquerda para direita. A primeira parte do teste solicitava que os três códigos fossem anotados e em seguida fosse marcado o código correspondente à amostra que mais agradou o assessor, e o mesmo teria que explicar o motivo da preferência, já na segunda parte do teste o assessor tinha que identificar a amostra diferente da padrão e avaliar o grau desta diferença.
Todo esse procedimento foi repetido com amostras de doce de goiaba das marcas Qualitá (amostra padrão) e Tambaú (amostra teste).
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os resultados do teste triangular e do teste triangular modificado para turma 1 estão expostos na tabela 1 e 2, já os resultados para a turma 2 estão nas tabelas 3 e 4.
Tabela 1: Identificação da amostra teste e análise do grau de diferença em relação à amostra padrão, Teresina, 2015.
Identificação das amostras diferentes | Grau da diferença | ||||||||
Acertos | Erros | P | M | G | |||||
N° | % | N | % | N | % | N | % | N | % |
8 | 100 | 0 | 0 | 2 | 25 | 3 | 37,5 | 3 | 37,5 |
Dados: Universidade Federal do Piauí
Tabela 2: Indicação de preferências entre as três amostras, Teresina, 2015.
Marcas | Preferência | |
N | % | |
Vale Verde | 7 | 87,5 |
Tambaú | 1 | 12,5 |
Dados: Universidade Federal do Piauí
Tabela 3: Identificação da amostra teste e análise do grau de diferença em relação à amostra padrão, Teresina, 2015.
Identificação das amostras diferentes | Grau da diferença | ||||||||
Acertos | Erro | P | M | G | |||||
N° | % | N | % | N | % | N | % | N | % |
3 | 50 | 3 | 50 | 2 | 33,33 | 2 | 33,33 | 2 | 33,33 |
Dados: Universidade Federal do Piauí
Tabela 4: Indicação de preferências entre as três amostras, Teresina, 2015.
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