Trabalho de Português
Por: jaizapereira • 11/8/2016 • Seminário • 1.788 Palavras (8 Páginas) • 299 Visualizações
Ra faela Cris tina FRANCISQUETE
(G – UENP)
Mér cia Miranda VASCONCELOS
(Orientadora/ UENP)
RESUMO
O que vem a ser Ler? O que devemo s Ler? E por que Ler? Essas e muitas
outras que s tõe s no s ins tigam . Pensando nisso e embasado s nas aulas
re ferente s a Leitura pre sente no Livro “Leitura , Tex to e Sentido” de Ko ch ,
es taremo s analisando o s fo co s da Leitura , a impor tância do leitor e seu
valor na to talidade do sentido . E explanaremo s a pluralidade de leituras e
o s tipo s de tex to . Seguindo essa per spe c tiva , o ob je tivo principal do
pre sente trabalho é contribuir com o s leitore s e lembrar do s grande s e
impor tante s valore s de um tex to , uma leitura e um sentido .
Numa so ciedade globalizada e cada vez mais exigente surge
a ne ce ssidade de se formar leitore s compe tente s , ha ja vis ta que ainda
ho je não há uma forma mais e ficaz de se apreender conhe cimento s ou
bens intele c tuais sem passar pela famigerada , mas impre scindível prá tica
da leitura .
Diante disso , surgem a cada dia , e s tudio so s e es tudio so s
como Ko ch & Elias (2006) – autoras do livro que servirá de ob je to para
essa análise - intere ssadas em de svendar os meandro s tex tuais e acima de
tudo compromissadas em suscitar propo s tas a um público intere ssado em
conhe cer pro fundamente todo o pro ce sso rela tivo à produção e à re cepção
tex tual .
Sendo assim , e ssas teóricas produziram um tex to cu jo título
é “Leitura , tex to e sentido” que é um capítulo per tence ao livro “Ler e
compreender: o s sentido s do tex to” que será o fo co principal de s te ar tigo .
O ob je tivo de s te trabalho é de sper tar a re flexão do s leitore s
quanto a e sse s fa tore s que contribuem para a Leitura , o tex to em sim e o
sentido nele expre sso . Dire cionando assim , um ob je tivo no s me smo s
quanto à impor tância de ser um leitor a tivo e consciente .
A leitura pode de correr da concepção do: fo co no autor , fo co
no tex to e fo co na interação autor-tex to-leitor .
IX CONGRESSO DE EDUCAÇÃO DO NORTE PIONEIRO
Educação: Horizontes Possíveis: Desafios Imediatos
UENP – Centro de Ciências Humanas e da Educação
Centro de Letras Comunicação e Artes
ANAIS – ISS N – 1 80 8 35 7 9
O fo co no autor tra ta- se da concepção de língua:
" como rep re sen ta ção do pen samen to e de su jei to como
senho r ab solu to de sua s a çõe s e de seu dize r , o tex to é vi s to
como um p rodu to – lógi co – do pensamen to ( rep re sen ta ção
men tal) do au to r , nada mai s cabendo ao lei to r senão “ cap ta r”
e s sa rep re sen ta ção men tal , jun tamen te com a s in ten çõe s
(p si cológi ca s) do p rodu to r , exe r cendo , poi s , um papel
pa s sivo " (KOCH & E LIAS , 2006: 9) .
De ssa forma , observa- se que ne sse fo co no autor “o sentido
da leitura e s tá centrada no autor bas tando tão-somente ao leitor captar
essas intençõe s” Ko ch & Elias (2006: 10) . De ssa maneira , a leitura é uma
a tividade re sponsável pela captação das idéias do autor .
Ko ch (2002) rela ta que “à concepção de língua como
repre sentação do pensamento corre sponde à de su jeito psicológico ,
individual , dono de sua vontade e de suas açõe s” . Assim , o autor passa a
ser o su jeito que é senhor de seu pensamento e “que cons trói uma
repre sentação mental e de se ja que e s ta se ja captada pelo interlo cutor da
maneira que foi mentalizada .” .
De acordo com e s te fo co , todas as a tençõe s e s tão voltadas
apenas para a produção do autor e das intençõe s que e s te teve ao
escrever .
O fo co no tex to , por sua ve z , é a concepção de língua como
código , como mero ins trumento de comunicação , ou se ja , “o tex to é vis to
como simple s produto da codi ficação de um emissor a ser de codi ficado
pelo leitor/ouvinte , bas tando a es te , para tanto , o conhe cimento do
código” Ko ch & Elias (2006: 10) . E conseqüentemente , ne ssa concepção , a
leitura é uma a tividade que exige do leitor o fo co no tex to . Ou se ja , a
concepção de que a língua é uma e s trutura e que o su jeito é de terminado
e “assu jeitado pelo sis tema , carac terizado por uma e spé cie de não
consciência” . Assim , a língua é vis ta como um mero ins trumento de
comunicação e que o su jeito passa a ser prede terminado pelo sis tema .
Já
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