A Apresentação e Análise dos Resultados
Por: Diana Alves • 10/3/2020 • Trabalho acadêmico • 1.029 Palavras (5 Páginas) • 183 Visualizações
Apresentação e análise dos resultados
Nesta fase do projeto, pretende-se dar a conhecer de uma forma sintética e reflexiva os resultados obtidos, evidenciando os que apresentam maior pertinência.
- Caracterização da amostra
A amostra em estudo é constituída por 16 pessoas, doentes oncológicas, que estão a passar ou já passaram pela situação num passado recente que serão caracterizadas seguidamente de acordo com as variáveis sociodemográficas selecionadas - Idade, sexo, estado civil, escolaridade, e profissão.
Seguidamente apresentamos os resultados obtidos no instrumento de medida aplicado: QIS. A pontuação pode variar entre 0 e 180 pontos possíveis, sendo que uma pontuação igual ou superior a 41 ponto indica psicopatologia ou risco de suicidio.
Discussão de resultados:
Segundo Fortin (2003) a “apresentação bruta dos resultados não tem sentido senão for incluída numa discussão na qual o investigador lhe dá significado” (Fortin, 2003, cit. por Façanha, 2018, p. 107).
Reservou-se a discussão detalhada e a comparação dos dados obitdos com outros encontrados em estudos similares, para este momento. Esta discussão está organizada sequencialmente. Serão inicialmente apresentados os resultados considerados pertinentes e numa seguinte fase serão justificadas as limitações metodológicas encontradas, descrevendo os esforços desenvolvidos de forma a maximizar a validade dos resultados apresentados.
Quadro 1 – Distribuição dos elementos da amostra segundo a idade
[pic 1]
No que respeita à idade, a média de idade dos elementos da amostra é de é aproximadamente 49,19 anos, com um desvio padrão de xxx sendo a idade mínima de 22 anos e a idade máxima de 79 anos. O intervalo mais frequente situa-se entre os 50 e os 60 anos, representando cerca de 43,75% da amostra.
No que concerne à idade, estes valores vão de encontro com o que a SPS (2009) considera como fator de risco para o suicídio, ter entre 15 e 24 anos ou ser maior de 45 anos (Façanha, 2018) sendo que o nosso estudo se enquadra nestes valores.
Quadro 2 – Distribuição dos elementos da amostra segundo o sexo
[pic 2][pic 3]
Na amostra em estudo verificou-se o domínio do sexo feminino - 13 utentes (81,25%) perante o sexo masculino com apenas 3 inquiridos (18,75%). De acordo com Sadock (2007) a prevaelncia de transtorno depressivo é duas vezes maior na mulher do que no homem, tal como provam os dados do relatório da Comissão Nacional para a Reestruturação dos Serviços de Saude Mental (2007) onde é referido uma prevalência de depressão de 18% no sexo feminino e 7% no masculino. (Façanha, 2018)
Quadro 3 – Distribuição dos elementos da amostra segundo o estado civil[pic 4]
[pic 5]
Quanto ao estado civil, na amostra em estudo predominam os casados (68,75%), seguindo-se os solteiros (18,75%) e os que perderam os seus cônjuges (12,5%). Quando agrupados segundo o critério “com ou sem companheiro” tem-se que 68,75% têm companheiro ao passo que 31,25% dos participantes da amostra estão sozinhos ou sem companheiro/a.
Fazendo a comparação entre o grupo de inquiridos casados, portanto com companheiro, e inquiridos sem companheiro verifica-se que a maioria dos indivíduos da amostra se encontra com companheiro (68,75%).
Estes dados corroboram grande parte dos dados encontrados na literatura que apontam para um aumento do risco duas vezes superior nos divorciados, solteiros e viúvos do que nas pessoas casadas (Viana et al., 2008, cit. por Façanha, 2018).
A verdade é que, consoante alguns estudos, os transtornos depressivos ocorre maioritariamente em pessoas sem relacionamentos íntimos ou que estão divorciadas ou separadas (APA, 2000; Sadock, 2007, cit. por Façanha, 2018).
Quadro 4 – Distribuição dos elementos da amostra segundo a escolaridade
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