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A Existência de hierarquias sociais influencia a diferenciação social numa dimensão universal

Por:   •  19/12/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.717 Palavras (11 Páginas)  •  347 Visualizações

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Diferenciação social

Catarina Fernandes

Cristiana Matos

Rute Mendes

Ciências Sociais

Coimbra, Dezembro de 2014

Índice geral

Índice de quadros e figuras

Introdução

A existência de hierarquias sociais influencia a diferenciação social numa dimensão universal, em que cada sociedade pela sua cultura e percurso histórico, manifesta-a de diversas formas. As teorias sobre a diferenciação social aparecem no evolucionismo oitocentista.

                As ciências sociais viviam uma época de evolução orientada para o período da perfeição e da razão triunfante.

               Também como, na Natureza se divulgaram diferenciações que possibilitam o estabelecimento de classificações racionais, nas sociedades humanas os indivíduos e os grupos ocupam diferentes posições, através das diferenciações de natureza.

No inicio deste trabalho fizemos uma breve comparação entre a sociedade tradicional e a sociedade contemporânea para ver as diferentes realidades sociais e podermos perceber o que realmente mudou na entrada desta sociedade mais instruída e desenvolvida.

A sociedade tradicional vs sociedade contemporânea

Antigamente, as crianças eram vistas como pequenos adultos, sendo utilizados para trabalhos árduos desde muito cedo. Devido a este fato, a educação destas era esquecida acabando por não serem suficientemente instruídas para conseguir uma melhor condição de vida e trabalharem para o resto das suas vidas na agricultura ou em fábricas de uma maneira explorada. Só as crianças de famílias abastadas tinham o privilégio de estudar, tendo uma instrução diferente e um nível de vida elevado.

Atualmente, é dado uma especial atenção ás crianças. A criança estuda, e continua-se a instruir até à fase adulta, passando por algumas fases, como a adolescência.

Na sociedade tradicional, união matrimonial era feita, muita das vezes, entre crianças e não entre adultos, já que a idade média de casamento situava-se, aproximadamente, entre os 14 e os 16 anos. E não se falava em divórcios ou separações, já que a união era vista como uma união para a vida e os problemas conjugais se resolviam de uma maneira submissa, geralmente pelo lado da mulher.

Na sociedade contemporânea os casamentos são realizados entre indivíduos adultos, já com alguma experiência passada. Atualmente assistimos a um aumento da idade dos indivíduos que se unem matrimonialmente. O divórcio é visto, quase, como algo normal, onde cada individuo têm novamente a oportunidade de refazer a sua vida com outra pessoa, esquecendo, por vezes, da união passada.

Os mais velhos, na sociedade tradicional, eram vistos como fontes de conhecimento e que deviam ser tratados com todo o respeito merecido. Esta ideia era incutida a todos desde pequenos e era respeitada. Atualmente, os idosos são vistos, um pouco, como um incómodo, já que, o emprego e a vida atarefada não dão espaço para mais nada, nem mesmo para cuidar dos mais velhos.

O Ordenamento Etário das Sociedades

        A vida de cada individuo tem um ciclo. Os seus acontecimentos principais são o nascimento, a puberdade, o casamento, o envelhecimento e a morte.

Cada etapa, caracteriza-se por cerimónias ou celebrações próprias, na presença de familiares, na presença de amigos, vizinhos e conhecidos.

        Nas primeiras etapas, na qual passamos por crianças, o indivíduo é dependente da progenitora e de outros adultos à sua volta. A sua autonomia vai-se acentuando à medida que cresce. Por exemplo, um bebé para caminhar precisa da ajuda da sua mãe, ao longo do seu desenvolvimento ele irá aprender a fazê-lo sozinho.

Após o nascimento, um individuo passa por etapas, uma delas é o sermos crianças, onde esta é dependente da progenitora e de outros adultos à sua volta. A sua autonomia vai-se acentuando à medida que cresce. Como por exemplo o caminhar, quando fomos mais pequenos precisamos da ajuda dos familiares, como a mãe ou o pai, à medida que vamos crescendo vamos desenvolvendo essa aptidão deixando de estar dependentes.

A passagem biológica é demarcada pela puberdade até à fase adulta, encontrando-se então um indivíduo de ambos os sexos aptos a completar as suas devidas funções. No entanto, em sociedades primitivas, a fase de transição, designada de puberdade, é reconhecida como o período que separa o estatuto de criança e o estatuto de adulto.

  • Nascimento: Nas primeiras etapas, na qual passamos por crianças, o indivíduo é dependente da progenitora e de outros adultos à sua volta. A sua autonomia vai-se acentuando à medida que cresce.

Exemplo: Um bebé que não anda! A criança que já anda, ao qual já pode brincar com os outros, pode afastar-se mais da mãe, pode frequentar a escola…

  • Da puberdade ao Casamento: A passagem biológica é demarcada pela puberdade até à fase adulta, encontrando-se então um indivíduo de ambos os sexos aptos a completar as suas devidas funções. No entanto, em sociedades primitivas, a fase de transição, designada de puberdade, é reconhecida como o período que separa o estatuto de criança e o estatuto de adulto. Um exemplo do referido anteriormente pode ser, a realização do serviço militar, os estudos académicos, e o casamento. O adulto independente da família, transmite na vida coletiva toda a sua plenitude, o que o torna uma pessoa responsável e um bom cidadão.
  • Envelhecimento: O período envelhecimento, marca o acréscimo de prestígio, mas também perdas de influência. Muitas das sociedades, em que o culto da tradição tem uma grande relevância social, a fase da velhice, está ligada à sabedoria feita da experiência e é a fase da vida que tem maior influência.

Na sociedade industrial e urbana a posição dos idosos é também, uma posição diminuída. A velhice envolve sempre uma perda de influência e por múltiplas vezes um progressivo isolamento em relação aos filhos e outros parentes. Porém, a sociedade procura garantir, a subsistência dos velhos, o seu conforto e o apoio na doença através, de pensões de aposentação e de esquemas de assistência.

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