A Historia Da Psicologia Moderna
Dissertações: A Historia Da Psicologia Moderna. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jessicatorquato • 19/3/2015 • 825 Palavras (4 Páginas) • 440 Visualizações
processos psicológicos, que até então eram impossíveis deserem medidos.Com algumas modificações, os métodos de Fechner napesquisa dos problemas psicológicos são utilizados até hoje,sendo que já na época foram eles que nortearam todo otrabalho de psicologia experimental de Wilhelm Wundt. Esteúltimo deu à psicologia técnicas de medidas precisas eelegantes, fazendo dela uma ciência. Wundt estabeleceu o seuprimeiro laboratório na Universidade de Leipzig, na Alemanha.Utilizou as técnicas usadas pelos fisiologistas e os métodosexperimentais das ciências naturais. Apesar de utilizar o métodoreducionista, concordava serem os elementos da consciênciaentidades estáticas, mas que estes participavam activamenteno processo de organização de seu próprio conteúdo, logo deumais importância à essa organização do que aos elementos emsi. O método de estudo de Wundt era o da
introspecçãoanalítica
, cujo conceito ele adaptou de Sócrates, inovandoapenas no uso de um controle experimental preciso no método.Considerava as sensações e os sentimentos formas elementaresda experiência, apesar de considerar a mente e o corposistemas paralelos mas não interactuantes, e como a mente nãodependia do corpo, era possível estudá-la eficazmente em simesma.Nos primeiros anos do Laboratório de Leipzig, Wundt teve quedesvincular o seu trabalho de um passado não científico,cortando vínculos com a velha filosofia mental; deixou para estaúltima discussões sobre a natureza da alma imortal e o seurelacionamento com o corpo mortal, o que contribuiu ainda maispara seu trabalho científico e foi considerado um grande salto.Isto gerou algumas controvérsias, mas outros estudiososparticiparam e se mantiveram unidos em termos de tema epropósito para a psicologia ser científica e não o "estudo daalma". Em 1892 uma versão da psicologia de Wundt foi levadaaos Estados Unidos pelo seu aluno E. B. Titchener, que a alterouconsideravelmente, propondo uma nova abordagem quedenominou
estruturalismo.
Apesar de ser a introspecção o seu método de estudo, Titchener criticou publicamente a abordagem wundtiana. Na suaabordagem própria, os observadores (que eram os própriospsicólogos), eram treinados e tinham que aprender a perceberpara que pudessem descrever o seu estado consciente e não oestímulo em si. Muitas pesquisas foram realizadas sobre asvárias qualidades das sensações básicas que foram
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"descobertas", apesar disso o estruturalismo apresentavaalgumas limitações óbvias, mostrando que o método de estudo,a
introspecção formal
, falhava por ser obscuro e poucoconfiável, portanto fora do alcance do objectivo científico.Outro movimento que veio remediar estas falhas foi o
funcionalismo.
William James (1842 - 1910), um dos maisinfluentes psicólogos americanos, professor de Filosofia emHarvard, não se identificou com nenhum movimento e via oestruturalismo como sendo limitado, artificial e extremamenteinexato. Além disso, argumentou James, a consciência ésubjectiva, está em constante movimento de evolução, éselectiva na escolha dos inúmeros estímulos que abombardeiam e tem como papel principal a adaptação dosindivíduos aos seus ambientes. Vários psicólogos foraminfluenciados pela visão de James e como os processos mentaisfuncionavam para ajudar na adaptação dos homens em ummundo hostil. Apesar de se oporem fortemente aoestruturalismo, discordaram entre si em alguns aspectos. Issofez com que o funcionalismo não pudesse mais seautosustentar-se e, em 1912 surgiu um novo movimento norte-americano, o Behaviorismo. Liderado por John Watson (1878 -1958), o Behaviorismo tinha a proposta de fazer da Psicologiauma ciência respeitável como as ciências naturais, algo sópossível se os psicólogos utilizassem como objecto de estudo ocomportamento observável,
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