A Percepção e Emoção
Por: Mateus Henrique • 18/4/2015 • Trabalho acadêmico • 2.541 Palavras (11 Páginas) • 120 Visualizações
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Curso de Psicologia
MATEUS HENRIQUE GRACIANO BERNARDO | RA: C286GI-1 |
PERCEPÇÃO E EMOÇÃO
Campus Assis – São Paulo
2014
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Curso de Psicologia
MATEUS HENRIQUE GRACIANO BERNARDO | RA: C286GI-1 |
PERCEPÇÃO E EMOÇÃO
Trabalho apresentado para a disciplina de Atividades
Práticas Supervisionadas, sob a orientação da
Professora Marisa Silva.
Campus Assis – São Paulo
2014
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 4
2. OBJETIVO 7
3. METODOLOGIA 7
3.1 Local 7
3.2 População 8
3.3 Instrumento 8
3.4 Procedimento 8
4. RESULTADO 8
5. DISCUSSÃO DE DADOS 9
6. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 12
7. ANEXOS 13
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1. INTRODUÇÃO
Percepção é a função de selecionar, organizar e interpretar as sensações, ou como, adquire-se conhecimento sobre um fenômeno ou objeto, a fim de compreender o que acontece ao redor. A percepção do mundo é diferente para cada pessoa, visto que o modo de enxergar um objeto ou uma situação varia de acordo com suas experiências, vivências e cultura, assim como, deve-se considerar os aspectos pessoais que possuem maior importância para o indivíduo, portanto, à medida que obtém-se novas informações, a percepção pode variar.
Davidofff (2001) afirma que as diversas percepções são influenciadas de acordo com as variações dos motivos, emoções, objetivos, interesses e expectativas. Os estados psicológicos também influenciam percepções relativamente simples. Um grande número de observações de atividades perceptivas demonstra que as percepções estão altamente relacionadas com a psicologia individual, pois os aspectos julgados mais interessantes são reconhecidos mais facilmente, já aquilo que desagrada tende a ser ignorado.
Segundo Meyers (2006) para construir o mundo exterior no próprio interior necessita-se detectar a energia física do meio ambiente e depois codificá-la como sinais neurais, este processo denomina-se sensação. É necessário também selecionar, organizar e interpretar as sensações, e este processo denomina-se percepção. Ao sentir e perceber o som, sabores ou o cheiro, as sensações são transformadas em percepções, criando um significado pessoal.
Afirma Meyers (2006) que as experiências, suposições e expectativas podem oferecer um conjunto perceptivo, ou uma predisposição mental que influencia a percepção, por exemplo, as pessoas percebem um adulto e uma criança que são mais parecidos e dizem ser pai e filho. Após ser formada uma ideia errônea sobre a realidade é mais difícil notar a realidade. Existem outros exemplos: como a publicação de um jornal britânico, em 1972, que divulgou uma foto sendo o monstro do lago Ness da Escócia, essa informação criou nos leitores o mesmo conjunto perceptivo que fizeram com que eles vissem o monstro, mas quando a foto é vista de um conjunto perceptivo diferente apenas se observa um tronco de uma árvore retorcido.
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O conjunto perceptivo pode influenciar tanto a visão quanto a audição. Pelas experiências constitui-se conceitos, ou esquemas, que organizam e interpretam informações que não se conhece. Os esquemas preexistentes influenciam o modo como são interpretadas as sensações ambíguas.
Às vezes, ao perceber o todo pode-se enxergar qualidades que não existem em nenhuma das partes. Esse discernimento tornou-se a máxima básica da psicologia gestáltica (WAYNE, 2006). Psicólogos gestálticos formularam uma serie de princípios que descrevem como o sistema visual organiza uma cena em formas discretas.
Figura e Fundo: os seguintes princípios gestálticos estão relacionados com a forma como estes elementos estão agrupados em figuras de ordem mais alta.
Proximidade: as coisas que estão próximas parecem fazer parte uma das outras. Fechamento: as pessoas tendem a agrupar elementos para criar uma sensação de
fechamento ou totalidade.
Semelhança: as pessoas também tendem a agrupar estímulos que são semelhantes. Simplicidade: a ideia que as pessoas tendem a agrupar elementos que se combinam
para formar uma boa figura.
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