A REVOLUÇÃO COGNITIVA NA HISTÓRIA DO HOMO SAPIENS
Por: Lahiszanetti56 • 27/6/2019 • Trabalho acadêmico • 1.847 Palavras (8 Páginas) • 316 Visualizações
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LAHIS ZANETTI DOS SANTOS
TATIANE DONATELI
A REVOLUÇÃO COGNITIVA NA HISTÓRIA DO HOMO SAPIENS
Linhares
2019
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LAHIS ZANETTI DOS SANTOS
TATIANE DONATELI
A REVOLUÇÃO COGNITIVA NA HISTÓRIA DO HOMO SAPIENS
Trabalho apresentado ao curso de Psicologia da Faculdade Pitágoras de Linhares, como requisito para aprovação na disciplina de Matrizes do Pensamento em Psicologia - Cognitiva Comportamental.
Professor (a): Ana Claudia Sanches
Linhares
2019
1-INTRODUÇÃO
A origem da espécie humana pode ser investigada por meio científico por meio de análises de inúmeras evidências físicas obtidas de fósseis, ossos, moléculas e restos arqueológicos. A história evolutiva nos primeiros anos de vida nos revela neste planeta sem qualquer espécie que poderíamos reconhecer como inteligente até o aparecimento do homo sapiens. Há 6 milhões de anos atrás , uma população de primatas do noroeste da Áfica se dividiram em duas linhagens que passaram a evoluir independentemente , a primeira continuou no ambiente tropical e originou os chimpanzés de hoje e já a segunda adaptou-se em outros espaços mais abertos e há 200 mil anos resultou na espécie homo sapiens. Essa antiga população africana deram origem a todos os povos de atualmente. Assim, apenas 8.000 gerações de seres humanos foram satisfatórios para ocupar todos os continentes e acumular uma grande diversidade genéticas entre as populações humanas .( SANTOS, 2014) A espécie humana, o homo sapiens, é apenas mais uma entre os 8 milhões de espécies estimadas pela ciência e que mesmo com suas especificidades consegue refletir sobre suas origens próprias. O saber da história natural sobre a nossa espécie nos permitiu ficar mais perto de outros seres vivos que também foram resultados dos bilhões de anos da evolução biológica do planeta Terra (SANTOS; DIAS, 2013 apud SANTOS, 2014). O homem moderno surgiu há 200 mil anos na África e posteriormente povoou a Ásia, a Oceania e o Novo Mundo (JOBLING et al., 2013 apud SANTOS, 2014). Essa espécie de primata inteligentes ocuparam muitos ambientes e lugares longes na pré –história sem usar a escrita ou fundar cidades e com muito pouco de manifestações culturais. Nesses últimos milênios, principalmente depois do início da agricultura e do sedentarismo, há 12 mil anos nossa espécie seguiu um atalho rápido de evolução cultural em um ritmo que ultrapassaria os limites intelectuais de um ser humano ‘’comum’’, dependende de uma vida em sociedade que diz as ‘’regras do jogo’’. Somos uma espécie de primatas descendentes de uma linguagem que sobrepujou todos os adversários diretos e que dominavam de maneira similar o ambiente. Descobrir esse passado evolutivo é também poder ser útil para entender esse nosso presente e o futuro da humanidade (GROSS et al., 2013 apud SANTOS, 2014).
Assim esse trabalho propõe uma breve explicação sobre a revolução cognitiva do homo sapiens.
2 – O HOMEM ENTRE OS PRIMATAS
O homo sapiens é uma espécie de macaco da ordem primata, que abrange espécies de dois grandes grupos taxonômicos: os Strepsirrhini e os Haplorrhini. Os primatas antropoides possuem diversas características que são compartilhadas com o cérebro desenvolvido, face pequena com olhos projetados para frente, dedos oponíveis e unhas nas mãos e nos pés que dão a possibilidade de agarrar, duas mamas, capacidade de ficar ereto entre outras coisas (WILLIAMS et al., 2013 apud SANTOS, 2014).
Em 1863, Thomas Huxley, fez uma primeira obra para dedicar exclusivamente à evolução da espécie humana, onde apresentou vários dados relativos à relação da ancestralidade comum com outros primatas. (SANTOS, 2014).
A genealogia de primatas conta a história de diversificação e os tempos estimados de divergência entre as espécies que existem na família Hominidae. Várias evidências comportamentais, morfológicas, fisiológicas, bioquímicas e genéticas ajudam o parentesco mais próximo entre homens e chimpanzés do que um desses com o gorila ou orangotango (JOBLING et al., 2013 apud SANTOS, 2014)
Essas espécies pouco expressivas que habitava em nosso passado, há 100 mil anos, os grupos de hominídeos percorriam vastas extensões de terras em a fim de alimentos, segurança e territórios. Viviam sem causar impactos no mundo ou em suas comunidades, como muitos animais, eles vivam em ambiente preso a sua natureza, o processo existencial por sua vez, não inovava, não transcendia sua natureza e nem quebrava regras(HARARI, 2011)
3- PALEOANTROPOLOGIA
A pesquisa paleoantropológica é muito importante para estudar a ancestralidade humana devido a grande riqueza das evidências fósseis e a ligação direta com o passado da nossa espécie. Alguns hominídeos ancestrais diretos ou relacionados ao passado evolutivo foram e estão sendo descobertos a todo momento. A curiosidade sobre nossa origem é a motivação para os achados fósseis (SANTOS, 2014).
Diversos fósseis da espécie humana foram descobertos nos últimos 7 milhões de anos (ROBSON; WOOD, 2008 apud SANTOS, 2014). De todos os fósseis que foram encontrados na África, aqueles que estão mais ligados à nossa ancestralidade direta são das espécies: Sahelanthropustchadensis, Australopithecusafarensis, Homo erectus, e homo sapiens.
A descoberta do homem Toumai, Sahelanthropustchadensis de início trouxe uma grande controvérsia, pois, foi um fóssil de uma espécie que vivia na transição entre floresta e savana e que sugeria uma divergência mais antiga entre as linhagens do homem e dos chimpanzés. Essa espécie demostra uma estrutura diferente na base do crânio, que é apontada de uma postura ereta de uma adaptação característica de nossa linguagem, apontando o Sahelanthropustchadensiscomo um ancestral direto de toda a linguagem humana (SANTOS, 2014).
Um outro ancestral provável da espécie humana é o Australopithecusafarensis que também pode ser conhecido como Lucy. Essa espécie foi o primeiro esqueleto completo do hominídeo antigo encontrado na áfrica. Mesmo tenho um cérebro do tamanho de um chimpanzé, os ossos da bacia, da coluna vertebral, do crânio e dos pés indicam uma postura ereta. O bipedalismo configura uma característica marcante e fundamental para toda a linhagem humana, possibilitando a diferenciação de início da nossa linguagem em relação à dos chimpanzés, desmentindo a ideia do início do século XX, de que o cérebro seria uma diferença primária e uma direção da evolução humana em relação aos parentes primatas mais próximos(SANTOS, 2010).
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