A SUBLIMAÇÃO
Por: Gisele da Silva • 6/4/2018 • Trabalho acadêmico • 921 Palavras (4 Páginas) • 338 Visualizações
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CURSO DE PSICOLOGIA
5º SEMESTRE
ANA FLÁVIA MORAIS FROTA
ERICA DE MATOS FREITAS
GISELE DA SILVA PEREIRA
JOSIEL ALMEIDA FERREIRA
SUBLIMAÇÃO
Guanambi
2017
ANA FLÁVIA MORAIS FROTA
ERICA DE MATOS FREITAS
GISELE DA SILVA PEREIRA
JOSIEL ALMEIDA FERREIRA
SUBLIMAÇÃO
Resumo apresentado ao curso de Psicologia da Faculdade Guanambi como requisito de avaliação da disciplina de Teoria Psicanalítica.
Docente: Igor Malheiro
Guanambi
2017
Freud considera que a sublimação é uma proteção do eu contra a invasão súbita do sexual, ou seja, é um mecanismo de defesa contrária a descarga dos impulsos. Assim, a sublimação é vista como a expressão positiva aperfeiçoada e socializada da pulsão e uma forma de resistência que atenua os excessos trazidos pela pulsão (MENDES, 2011).
Dentro das condições que envolvem o processo de sublimação, Nasio (1997, p.85) cita que “Para se produzir, a sublimação requer a intervenção do eu narcísico”. Nesta concepção fala-se sobre a dessexualização, o que leva a entender que na pulsão não existe mais energia sexual. Entretanto, afirma-se o oposto, pois, ainda que sublimada, a libido não perde sua origem sexual, pois, na sublimação não se busca retirar o sentido sexual da pulsão. O que se retira é o sentido sexual do causador dessa pulsão. Desta forma, retira-se o sentido sexual do objeto erótico e o coloca em algo não sexual, a fim de obter-se uma satisfação não sexual. Assim, o objeto de desejo da pulsão, transfere esse desejo a uma satisfação sublimada. Devido ao narcisismo do indivíduo é criada a pulsão sublimada.
A sublimação tida por Freud: “é um processo que diz respeito à libido objetal e consiste no fato da pulsão se dirigir no sentido de uma finalidade da satisfação sexual; nesse processo, a tônica recai na deflexão da sexualidade” (FREUD, 1914, p. 101 apud BASTOS; RIBEIRO, 2008, p. 64).
Ainda segundo Freud a sublimação é um dos quatro modos de defesa que o eu possui contra os excessos da pulsão. Sendo eles o recalcamento; a fantasia; a inibição e por último a sublimação. No caso da sublimação a força da pulsão é desviada do seu objetivo inicial em obter a satisfação sexual, para se encaixar em uma finalidade social (NASIO, 1997).
Segundo Nasio (1997, p. 91):
Para que a pulsão seja sublimada, isto é, para que obtenha uma satisfação não sexual, é necessário que ela se sirva de um objeto também não sexual. A sublimação consiste, pois, em substituir o objeto e o objetivo sexuais da pulsão por um objeto e um objetivo não sexuais.
A pulsão sublimada perpassa por duas propriedades comuns a qualquer pulsão, primeiro a pulsão sublimada ainda preserva a qualidade sexual em sua energia, ou seja, a libido é sempre sexual. E segundo, a pulsão mantem-se constantemente viva, pois, seja ou não sublimada, a sua força permanecesse constante a procura de uma satisfação plena, já que a satisfação será sempre parcial, pois, os objetos sexuais de desejo não será obtido e sim outros objetos que proporcionará uma satisfação parcial. (NASIO, 1997)
São duas as condições do processo de sublimação, no primeiro a sublimação requer a intervenção do eu narcísico, uma satisfação dessexua lizada, não uma desatualização global, mas de dessexualizar o objeto. Retirar-se o investimento libidinal de um objeto erótico, para outro objeto não sexual obtendo uma satisfação não sexual. Mas entre o processo de retirada e direcionamento da libido a outro alvo, ocorre algo decisivo para a sublimação, após retirar a libido do objeto sexual, ela faz retorna a si mesmo (NASIO, 1997).
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