A inveja nas organizações
Artigo: A inveja nas organizações. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Julia.liima • 27/5/2013 • Artigo • 437 Palavras (2 Páginas) • 541 Visualizações
http://www.lemeconsultoria.com.br/v3/o-nome-disso-e-inveja-conheca-suas-causas-e-consequencias-para-carreira/
Texto 6 - A inveja nas organizações
Antônio Roberto Soares
Muitos empresários dão pouca importância a isso, mas as guerras internas e os sentimentos destrutivos podem comprometer a saúde dos negócios e desmotivar funcionários
Com o avanço da psicologia, resgata-se hoje em dia, o verdadeiro valor das emoções na vida de cada um de nós. Relegado a segundo plano durante muito tempo, os sentimentos se tornam hoje objeto de estudo, dada a sua importância nas relações.
Todos sabemos que temos sentimentos positivos, como o amor, a esperança, a alegria e também sentimentos negativos como a mágoa, o ciúme, a inveja etc. Se nossas relações são presididas fundamentalmente por sentimentos positivos, dizemos que estas relações são boas e sadias e se, por outro lado, as relações se marcam sobretudo pelos sentimentos que fazem sofrer, dizemos que as relações são ruins, destrutivas e adoecidas. Daí a importância do entendimento e elaboração de alguns sentimentos presentes nas nossas instituições como a INVEJA.
Compreender este sentimento no seio das organizações pode ser a chave para a resolução de inúmeros conflitos nas empresas. Não há sentimento mais destrutivo para o clima organizacional do que o ciúme e a inveja. Até hoje, porém, pouca atenção tem sido dada a estas emoções dentro das nossas organizações, seja pelos seus dirigentes ou mesmo pelas áreas de recursos humanos.
Mas o que é a inveja? Para entendermos a inveja, temos de descobrir a estrutura básica que a antecede. O mecanismo intelectual responsável pela inveja é a COMPARAÇÃO. A inveja é a vivência de um sentimento interior sob a forma de frustração, de tristeza, de mal-estar, de acanhamento, por nos sentirmos menores do que alguém, por nos sentirmos menos do que o outro, por não possuirmos o que o outro possui, por não sermos o que o outro é. É o desequilíbrio íntimo, oriundo de um sentimento de inferioridade, fruto da comparação que fizemos entre nós e o outro em algum aspecto específico: ou nas posses materiais, na casa, no carro, na roupa, no dinheiro ou nas suas qualidades psicológicas, morais, físicas, sociais ou espirituais.
E como a inveja é um desequilíbrio entre nós e os outros num processo comparativo, desde cedo nos foram ensinados alguns mecanismos de defesa para este desequilíbrio. Um dos mecanismos mais comuns é aquele em que, ao nos sentirmos menores do que os outros, nós nos aumentamos, nos vangloriamos, nos enaltecemos para evitar o mal-estar do desequilíbrio. Falamos excessivamente bem das nossas próprias coisas e, ao mesmo tempo, procuramos diminuir o outro através de crítica. Quando criticamos alguém, quando diminuímos alguém, quando ofendemos alguém, quando temos necessidade de falar mal de alguém, provavelmente estamos nos sentindo inferiores a ele.
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