AVA AULA TEMA 5
Por: dsiqueira • 1/6/2016 • Artigo • 2.736 Palavras (11 Páginas) • 336 Visualizações
1. Resumo
Este trabalho tem como objetivo apresentar nossa análise sobre o filme ” Marcas do destino “ relacionando-o com alguns artigos.
Palavras chaves: DCM; Desenvolvimento; Conseqüências Psicológicas; ACP.
2. Introdução
O objetivo principal do trabalho é mostrar o desenvolvimento psicológico de Rocky Dennin, um adolescente que possui uma doença na qual a sua face se tornou desfigurada. No desenvolvimento do trabalho apresentamos a compreensão da psicologia frente à história e o contexto do personagem.
3. Desenvolvimento
Apresentação do filme “Marcas do destino” e a cena escolhida pelo grupo
O filme nos conta a história de vida real de Roy L. Dennin, mais conhecido como Rocky Dennin; um garoto dos Estados Unidos, que nasceu com uma doença rara chamada Displasia craniodiafisária, onde os ossos da face vão crescendo excessivamente, no filme as explicações dos médicos são genes recessivos de pais normais, e que a mãe não usou substâncias químicas durante a gestação.
Rocky convive com sua mãe Florence Rusty, que é divorciada de seu pai, sua mãe Rusty sempre com muita determinação, motivou seu filho a enfrentar o preconceito da sociedade, usando o método de conversa as fortes dores de cabeça que ele tinha frequentemente passavam, e também não aceitando os diagnósticos dos médicos que desde que foi descoberta a doença, disseram que a sua expectativa de vida era pouca, e que teria deficiência visual, surdez e não se desenvolveria mentalmente.
Rocky além de ter um bom relacionamento com sua mãe, também convivia com seus amigos motoqueiros e com seus melhores amigos Ben e Dozer, e neste grupo de amigos tinha o antigo namorado de sua mãe chamado Gar, onde os dois tinham uma relação de pai e filho.
Pelo bom desenvolvimento e as boas notas de Rocky sua mãe decide, matrícula-lo, numa escola normal, onde provam para todos da escola que ele é capaz, onde ele consegue conquistar a todos com seu talento e inteligência.
Rocky também enfrenta o problema de sua mãe ser viciada em drogas, onde ele ajuda e incentiva a mãe a parar com o vício.
Rocky é convidado pelo diretor da escola em que estuda, para ser monitor no acampamento de deficientes visuais, lá ele conhece Diana, os dois se apaixonam e começam a namorar, mas esse romance é interrompidos pelos pais da jovem que os afastam. Logo depois Rocky passa mal sozinho e acaba falecendo aos 16 anos.
A cena que mais nos chamou atenção, foi a que após os exames de rotina que Rocky fez, um dos médico pede para fazer uma entrevista com sua mãe em particular para falar dos resultados, a mãe não aceita ficar em particular e diz que seu filho pode ouvir o que ele tem a dizer também, e o médico fala do crescimento que teve, e da sua expectativa de vida, onde a mãe se irrita, dizendo que escuta isso há 12 anos, e que também já ouviu que ele não iria se desenvolver mentalmente e iria ficar cego e surdo e que isso não tinha acontecido.
Aspectos biológicos
Displasia craniometafisária (DCM) é uma expressão criada por Jackson et al.(1), em 1954, para uma doença óssea hereditária caracterizada por alargamento metafisário dos ossos tubulares associado a esclerose e hiperostose craniofaciais (leontíase óssea)(2). A presença de proeminentes anormalidades cranianas em dois de cinco casos descritos por esses autores os fizeram acreditar que se tratava de uma entidade distinta da doença de Pyle (displasia metafisária).
A DCM representa uma desordem geneticamente heterogênea, apresentando transmissão autossômica dominante na maioria dos casos, embora a forma recessiva tenha sido observada. Há poucos relatos de herança autossômica recessiva e esta comumente apresenta achados clínico-radiológicos mais severos. Os sintomas iniciais freqüentemente decorrem da obstrução nasal gradativa e distorção facial, bem como de alterações nos ossos temporais, geralmente levando a um tipo misto de surdez progressiva(6).
A DCM faz parte do espectro das chamadas "displasias craniotubulares", criteriosamente divididas por Gorlin et al.(13). Apesar de a determinação genética ter sido bem evidenciada, a exata patogênese não é conhecida. Talvez as alterações sejam resultado de uma falha na reabsorção (osteoclastos hipoativos) e/ou na formação ósseas (osteoblastos hiperativos).
Os achados clínicos mais evidentes incluem: a) caracteres craniofaciais anormais - cabeça larga e grande, bossa frontal, hipertelorismo, alargamento e projeção da raiz do nariz, mandíbula proeminente, respiração bucal devido a obstrução nasal pela hiperostose; b) anormalidades neurológicas decorrentes principalmente da compressão de nervos cranianos - distúrbios visuais, surdez progressiva, paralisia facial, hemiplegia, quadriplegia, sinais de hidrocefalia ou compressão medular; c) dentição defeituosa; d) retardamento mental e motor, apenas ocasionalmente.
Segundo Carnevale et al.(4) e Beighton et al.(8), há grande variabilidade na expressão fenotípica da DCM. As manifestações radiográficas são mutáveis concomitantemente ao desenvolvimento corporal, sendo inicialmente mais severas na forma recessiva que na dominante. As alterações cranianas tornam-se mais pronunciadas com o tempo(10). É incerto se tais variações estão relacionadas à faixa etária ou representam graus diferentes de apresentação fenotípica(9,17).
As displasias craniodiafisária e metafisária (doença de Pyle) são os principais diagnósticos diferenciais.
Os casos de DCM recessiva assemelham-se aos da displasia craniodiafisária, principalmente em relação às alterações craniofaciais, porém a avaliação radiológica dos ossos longos distingue as duas condições(19). Na DCM há alargamento metafisário e afilamento cortical determinando um padrão claviforme(19), enquanto a displasia craniodiafisária distingue-se principalmente por apresentar ossos longos retificados (cilíndricos) com aspecto de "cassetete
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