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Amizade

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Por:   •  10/6/2014  •  Tese  •  1.590 Palavras (7 Páginas)  •  288 Visualizações

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A amizade é uma virtude pura e desinteressada, é livre e espontânea; é um carinho cheio de abnegação, um laço indivisível muito estreito; é um sentimento muito fundo, firme e duradouro.

Por isso, os antigos Romanos simbolizavam a amizade como uma jovem vestida de branco, coroada de mirto e de flores, levando em sua mão direita dois corações encadeados, enquanto que sua mão esquerda assinalava seu peito aberto até o coração: Ali se lia " de perto e de longe", em sua frente "inverno e verão" e na franja de sua túnica "a morte e a vida".

Dali que Cicerón precisou que "a amizade é eterna" e que "o amigo certo se conhece no fato incerto".

Como os raios do Sol, a amizade vivifica na noite da incerteza, porque é amor e é caridade, é bem-estar para quem recebe seus eflúvios.

A amizade é um princípio básico na Maçonaria porque é união de vontades, é atração de afinidades e eleva o espírito para uma meta comum. Rechaça de plano a hipocrisia, não gravita nos depósitos de lixo da intriga, e é que a amizade é sempre fiel servidora e conselheira, não se arreda diante do infortúnio nem se esgota diante do temor.

Para avalizar estas premissas vale destacar que a Amizade não aceita a mentira, a trapaça, a omissão, o furto da lealdade, o desvio de metais a traição e a deslealdade maçônico-administrativa.

Ressalte-se isto porque nem as explicações mais esfarrapadas, nem as mentiras deslavadas e verdades falseadas poderão retornar a confiança depois de perdida.

Preserve sempre a amizade verdadeira que tenhas. É o maior bem que um homem honesto possa ter. Nenhum dinheiro, cargo ou outra coisa qualquer pode ser trocado por um amigo sincero.

Sabes que, a amizade é hospitalidade e a hospitalidade é a cortesia do coração. A amizade não ignora os problemas do amigo, é dar calor quando o mundo se mostra frio e é ser forte quando o amigo estremece.

Sabes que, a amizade é capaz de qualquer sacrifício, inclusive o de chegar ao heroísmo. É capaz de arrastar e até de esquentar as terras geladas.

Sete letras dão forma à palavra AMIZADE, mas o assunto não é quantidade: é qualidade, é espírito. Procurar seu significado em um dicionário seria difícil, por não dizer impossível, e é que só aquele que a recebe em forma sincera e clara tem a capacidade para interpretá-la com o coração, com exatidão certeira.

A amizade desterra a inveja que gera o egoísmo rasteiro, rechaça a mediocridade e a mentira. Bem o dizia Fenelón: "se queres fazer juízo de um homem observem quem são seus amigos".

Retirado do site da Loja Maçônica Paulistana

O Simbolismo da Elevação

Devido a complexidade do simbolismo contido na a Elevação, vamos procurar nos deter na conceituação simbólica do ritual das viagens.

Construir, talvez seja o mais perfeito paradigma para o nosso engrandecimento interior. Qualquer criação seja ela física, mental ou espiritual é para nos maçons uma obra de arquitetura. Tanto que na Ordem, Deus é chamado de "O Grande Arquiteto do Universo". Esta alegoria é tão forte que propicia no campo filosófico, a possibilidade de um ser humano alargar infinitamente seus horizontes e galgar sozinho alturas inimagináveis, começando simplesmente por aprender a desbastar sua Pedra Bruta. Essa didática é tão eficaz, que passado somente alguns meses de nossa Iniciação, podemos constatar o quanto evoluímos intelectual, moral e espiritualmente. Sem que nos déssemos conta, subjetivamente, esta imagem penetrou nosso inconsciente e ficou gravada profundamente na nossa psique, lembrando-nos o tempo todo que somos ao mesmo tempo a matéria- prima, a obra e o autor. Assim funciona a psicologia do desenvolvimento maçônico. Estamos começando, ao menos simbolicamente, a nos libertar das paixões, erros e vícios e passando de Aprendizes a Companheiros, deixamos o três para aprendermos o cinco.

Como rito desta passagem, empreendemos cinco viagens, circulando por cinco vezes o Templo, do Ocidente para a Luz do Oriente e retornando sempre ao Ocidente. A cada etapa nos são apresentados diferentes instrumentos e cada vez que retornamos ao ponto de partida nos elevamos a um plano superior.

Entra-se no Templo portando a régua de vinte e quatro polegadas. Na primeira viagem ela é substituída pelo maço e cinzel. Sendo instrumentos complementares, só funcionam em conjunto. Representam, o primeiro: a vontade, a razão e a equidade, o bem julgar e o bem decidir; o segundo: o livre arbítrio, a educação e a influencia do intelecto. São usados para desbastar a Pedra Bruta, a qual fará parte do alicerce da futura construção. Esta viagem nos alerta para os cinco sentidos que são nossas janelas para o mundo físico e nos permitem vivenciá-lo

Na segunda viagem a régua e o compasso substituem o maço e o cinzel. A régua simboliza o método, a lei e a retidão de caráter. O compasso representa o infinito, pelos infinitos círculos que pode traçar. É o relativo e o absoluto coexistindo em um único símbolo.

A Inter-relação entre a régua e o compasso é simbolicamente explicada pela função geométrica dos dois instrumentos. A régua é utilizada para traçar linhas retas que significam a retidão e inflexibilidade do direito e da lei moral. Simbolicamente, ainda a este conceito, opor-se-ia a relatividade do círculo, resultado característico do traçado do compasso, simbolizando a realidade ágil e perene, com a curvatura relativa a cada um de nós. Como somos limitados, devemos nos apoiar na régua para balizar nossa conduta reta, porém sem perder o senso de realidade a que muitas vezes temos que nos render, às vezes devemos nos espelhar no G\G\, que escreve certo por linhas tortuosas.

Ainda que o conceito físico da definição de reta nos prove de grande significado

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