Amor Sem Esbalas

INTRODUÇÃO

A partir da crise nos Estados Unidos, em 2008, diversas companhias norte-americanas começam a demitir funcionários em grande escala, com objetivo único de cortar custos e sobreviver ao mercado. Para evitar envolvimento, patrões passam a terceirizar empresas de Recursos Humanos, como a que Ryan Bringham trabalha, para demitir e direcionar seus funcionários, e pelo menos nesse ramo, percebe-se que há muito trabalho, devido à quantidade de viagens que o personagem principal faz. O autor demonstra nitidamente que Ryan adora sua rotina de trabalho, pois é eficiente e neutro no processo de demissão, e acima disso, é feliz pelo fato de quase não ficar em casa. Também tem uma meta de acumular dez milhões de milhas, e se tornar cliente especial de uma companhia aérea que viaja. Por causa de seu trabalho, Ryan também não se envolve com sua família.

Dentre o filme analisando a questão da consciência ética do autor, para o mesmo ele era feliz no que fazia, tratava desta questão de demitir normal e não se afetava muito com o que tinha que fazer por que ali era o seu trabalho, e para o autor a ética na negociação era normal por que nem princípios éticos ele tinha, pois o importante pra ele não era negociar e sim demitir. Em questão da gestão ética, ele só ao longo do filme demonstrar ser uma pessoa solitária que vive exclusivamente para o trabalho. Até que surge uma recém-formada que é contratada pela empresa em que Ryan trabalha trazendo consigo novas idéias e projetos que ameaçam a carreira e a vida que ele próprio criou. Porém, com a reestruturação na empresa em que trabalha faz com que ele pelo menos se sinta bastante incomodado, A fim de cortar custos, seu chefe resolve adotar um plano de demissão por meio de que tira Ryan da “zona de conforto” começa pelo fato dele receber a missão de ensinar à novata Natalie responsável pelo tal projeto de reestruturação, o ofício de demitir desconhecidos.

O filme relata que o autor entra em uma sala, e convoca os funcionários sobre o assunto da reunião, avisa para eles que dentre uma semana ele vão ser demitidos, e os funcionários ficam surpresos uns falam "como pode você esta fazendo isso, nos demos o sangue por essa empresa e de uma hora pra outro você que nos demitir" Na hora que os funcionários falam, o Rian fica calado e só ouve. Mas trazendo essa cena pra dia a dia será que os funcionários estavam satisfeito com o que fazia ou não. Por muitas pessoas acomodam no que estão fazendo e esquece que tem um mundo lá fora, e essa cena no filme os funcionários teve reflexão na demissão pode ver que eram capazes de fazer outras coisas.

2.2 ETICA NA ADMINISTRAÇÃO

Podemos perceber no filme o impacto que as mudanças organizacionais têm na vida dos funcionários, como até pessoas competentes e com prestígio dentro da empresa tem dificuldade em lidar com essa situação. Na realidade atual, devido a um ambiente de alta instabilidade econômica, o surgimento de novas tecnologias e a satisfação do cliente se tornar cada vez mais difícil de atingir, as organizações veem a necessidade de sempre estar acompanhando as oscilações mercadológicas, mudando continuamente a fim de criar um diferencial competitivo procurando maximizar a qualidade de seu produto/serviço e minimizar seus custos operacionais. De fato, apesar da grande economia que a empresa teria com adesão dessa nova ferramenta, a mudança não se mostrou eficiente, já que a empresa não avaliou todos os aspectos envolvidos no serviço delicado que vendia que envolve uma questão emocional e de grande impacto na vida das pessoas, e que poderia gerar as mais diversas reações nas pessoas demitidas.

1.1 SINOPSE

O personagem de George Clooney, Ryan Binghan, tem o emprego dos tempos atuais. Seu trabalho consiste em viajar pelos EUA demitindo pessoas de seus trabalhos. Geralmente o patrão não tem coragem de fazer isso, então ele mesmo faz e paga a firma onde Binghan trabalha.

3. CONCLUSÃO

Após assistir o filme chega à conclusão de que às vezes damos uma importância demasiada ao trabalho, mas venho tentando entender por meios de estudos que a certa preocupação fora do campo empresarial, é que os seres humanos têm seus anseios lógicos que muito deixam isso de lado em busca de uma carreira ou de uma vida financeira melhor, mas sabemos que sempre temos que buscar uma melhoria, mas de uma forma equilibrada, só que o mundo empresarial e dinâmico e temos que sempre estar adaptável a tais mudanças. Mesmo sabendo que a decisão de demitir iria acarretar na mudança brusca do estilo de vida dele e no sonho de atingir as milhas desejadas, ele teria que treinar a garota. Mas a lição e que tudo em demasia causa danos e que o mundo gira e precisamos ser dinâmicos e aceitar o diferente e as diferenças mesmo que afetem diretamente ao nos mesmos, e sabendo que somos seres humanos movidos de sentimentos que estão além de qualquer condição financeira ou de um status. Além disso, sempre e possível conciliar nossas crenças com aquilo que as organizações nos impõem no arbitro profissional, mas sabemos que muitos deixam a ética de lado e pensam apenas nos seus interesses comum. Mas o importante se tratando de ética e que nos possibilita conviver bem na sociedade e nas organizações de acordo com o que é comum.

O mundo moderno tem sido pródigo em afastar as pessoas, sob a desculpa da tecnologia ou melhor, afastar sob determinado ponto de vista. A internet e suas inúmeras ferramentas sociais serviram para aproximar pessoas dos mais diversos recantos e também para diminuir o impacto do relacionamento pessoal, real e ao vivo. Hoje é mais fácil em vários aspectos conversar via MSN e afins do que encarar pessoalmente alguém e estar sujeito às suas reações, enfim a emoção humana é relegada o segundo plano.

O processo demissionário aplicado às pessoas na trama retrata