Análise do Comportamento
Por: julianebaia • 23/6/2017 • Trabalho acadêmico • 1.039 Palavras (5 Páginas) • 349 Visualizações
FANOR- DEVRY
DISCIPLINA: Técnicas Psicoterápicas Comportamentais
PROFESSORA: Olívia Costa do Vale
ALUNAS: Juliane Baia Felix / Luiza Lidiane Florentino Sampaio
TRABALHO DE AP2
INTRODUÇÃO
O presente trabalho objetiva-se apresentar e analisar um caso clínico contido no filme Melhor é Impossível, sob a luz analítica- comportamental e mostrar ideias de propostas interventivas.
Falar sobre AC...
Para a Análise do Comportamento, o conceito de normalidade seria determinado de acordo com as práticas culturais de um grupo. Quando padrões comportamentais violam ou se contrapõem aos padrões estabelecidos pela sociedade, esses padrões são tratados como anormais (BANACO et al, 2010). Os padrões comportamentais de cada indivíduo variam e são selecionados segundo os três níveis da tríplice contingência, são eles: o filogenético, ontogenético e cultural. A Análise do Comportamento não compreende nenhum comportamento como sendo psicopatológico, anormal ou desadaptativo, pois são selecionados por suas consequências, tal como qualquer outro comportamento (VILAS BOAS et al, 2012). Dessa forma, os comportamentos nomeados como patológicos se mantém porque, de alguma forma, produzem algum tipo reforço significativo, logo, são comportamentos adaptados (SIDMAN, 1986).
Para a Análise do Comportamento, é possível compreender a aquisição e manutenção dos comportamentos que fazem parte do repertório do cliente e da queixa a partir da análise funcional. O clínico analítico-comportamental busca conhecer a função do comportamento para a vida do sujeito, ou seja, as variáveis ambientais envolvidas, os eventos que antecedem o comportamento e as consequências do comportamento no ambiente. Também é a partir dessa ferramenta que o terapeuta definirá as estratégias terapêuticas para cada caso (MEYER, 2003). Para Marçal (2005) é necessário compreender a relação entre o contexto e o comportamento para interpretar sua utilidade ou funcionalidade, a partir as consequências do responder em cada situação.
Para compreender a história do paciente, o terapeuta precisa não somente saber de seus comportamentos atuais e as contingências que mantém esses comportamentos problemáticos, o que consistiria numa análise molecular. É preciso também compreender os contextos em que são mantidos esses comportamentos ao longo da história de aprendizagem do paciente, isto é, fazer uma análise molar, permitindo assim a identificação de outras variáveis de controle e de classes de respostas (ASSUNÇÃO; VANDENBERGHE, 2010). Identificar as contingências ao longo da história de vida do paciente auxilia na compreensão dos comportamentos atuais, como também sinaliza as experiências que são necessárias para que ele se exponha e adquira novos comportamentos mais adaptados as condições em que se encontra (ZAMIGNANI, 2005).
A partir da análise funcional é possível então compreender como os comportamentos envolvidos no Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) se estabeleceram no repertório do indivíduo e quais variáveis estão mantendo esse padrão.
(Apresentação da queixa) a partir da perspectiva analítico-comportamental) (Luiza)
CASO CLÍNICO
(Filme: Melhor é impossível) 1997
RESENHA
O filme conta a história de um escritor, o Sr. Udall (Jack Nicholson), que mora sozinho e sofre do Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC). Diariamente se depara com rituais e está sempre em conflito com seus vizinhos, especialmente com Simon, que é homossexual e tem um cachorro que é sempre o motivo das desavenças entre eles. Outra personagem relevante no filme é Carol, uma garçonete que sempre o atende diariamente no restaurante. Portanto, o enredo gira em torno desses personagens. Tudo começa a mudar na vida de Udall quando Simon é vitima de um grupo de assaltante e nesta ocasião é espancado violentamente, por causa disso ele fica hospitalizado por uns dias e seu cachorro (Verdell) acaba ficando sob os cuidados do escritor com rapidamente começa a se apegar ao animalzinho, mas reluta em aceitar o afeto existente entre eles. Enquanto isso, o escritor tinha o hábito de ir ao mesmo restaurante todos os dias, sentar no mesmo lugar e ser atendido sempre pela mesma garçonete, a Carol. Até que esta começa a faltar no serviço, pois seu filho fica doente, e isso o abala Udall que encontra ela mora e vai lá para saber o motivo da sua falta. Ao saber do motivo, Udall arca com as despesas financeiras dos cuidados médicos para com o garoto, objetivando a volta da garçonete ao restaurante que costuma ser servido. Por gratidão, a mãe do garoto aceita um pedido de Udall, que é viajar com ele e Simon. No percurso Carol se interessa pela história de Simon que resolve contar aos parceiros e isso faz com que os três se aproximem. Ainda na viagem Udall e Carol sentem atraído um pelo o outro e finalmente resolvem ficar juntos logo após o retorno para suas casas.
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