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Análise do livro Pinóquio às Avessas

Por:   •  12/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.253 Palavras (10 Páginas)  •  306 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA[pic 1]

INSTITUTO DE CIÊNCIA HUMANAS - Curso de Psicologia

TEORIAS DE APRENDIZAGEM

ANALIZE DO LIVRO: PINÓQUIO ÀS AVESSAS

SÃO PAULO

2017

UNIVERSIDADE PAULISTA[pic 2]

INSTITUTO DE CIÊNCIA HUMANAS - Curso de Psicologia

TEORIAS DE APRENDIZAGEM

ANALIZE DO LIVRO: PINÓQUIO ÀS AVESSAS

Ana Cláudia de Paula Rodrigues               RA: N1959F-6

                          Beatriz moreira de Vasconcelos               RA: N13377-5

Bruna Sene dos Passos               RA: D411FF-2

Débora Souza Travagini                RA: D31FDE-4

Milton Camilo Gonzales Couto                RA: D46HIH-0

SÃO PAULO

2017

  1. RESUMO DAS ABORDAGENS        4

1.1 Tradicional.............................................................................4

1.2 Comportamentalista .............................................................4

1.3 Humanista.............................................................................5

2.   ANALIZE DO LIVRO        6

       3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................11


  1. RESUMO DAS ABORDAGENS

Falaremos a seguir de três abordagens teóricas que são, ou já foram utilizadas em muitas escolas e em diferentes lugares do mundo, destacando as diferenças entre elas e facilitando assim o entendimento da analize do livro.

  1.  Tradicional

Começamos o entendimento das abordagens com a abordagem tradicional; abordagem esta muito comum principalmente antigamente, quando o professor era visto como uma autoridade máxima em sala de aula, seus métodos nunca eram e não deveriam ser questionados pelos alunos. O professor era dono do saber, seu ensino era depositado no aluno, e o mesmo deveria reproduzir tudo aquilo que aprendeu com o professor na prova. Isto ficou conhecido também como um conceito que Paulo Freire chamou de educação bancária; onde o professor deposita o conhecimento no aluno.

O professor, visto como uma autoridade em sala, jamais deveria importar-se com o lado afetivo do aluno, o lado de suas emoções, o professor não se preocuparia com a formação do pensamento do aluno, e sim com a quantidade de informações que foram armazenadas. O aluno era visto como uma máquina de reprodução, deveria atingir um mínimo na prova, e caso isso não ocorresse o aluno era reprovado. Os métodos do professor jamais seriam questionados, e o problema estava no aluno, não no professor.

Esse método se utiliza de ideias empiristas, ou seja, o aprendizado ocorreria de fora para dentro. O conteúdo transmitido pelo professor vinha de fora, e o aluno deveria absorver aquele conteúdo transmitido, internalizando-o. O aluno era tido como uma folha em branco, uma tábula rasa, e ia desenvolvendo-se ao passar do tempo, sendo preenchido.

  1.  Comportamentalista

O comportamento do aluno no ambiente escolar é modelado e reforçado com recompensas. O aluno é reconhecido pelo seu mérito, com reforçadores imediatos de acordo com o que faz e a consequência da sua ação, são suas recompensas. Os reforçadores, poderiam ser de qualquer tipo, entre eles ser premiado com medalhas, estrelas, boas notas e obtendo total sucesso o seu diploma. O professor torna-se um engenheiro comportamental, pois ele planeja como será o comportamento do aluno.

O aluno desenvolve o controle de si mesmo, sendo capaz de ao atingir a idade adulta, internalizar o que aprendeu ao longo da vida, e deixa de ser determinado pelo meio (comportamento operante). O aluno desenvolve o autogovernamento, ou seja, ele depende cada vez menos do que vem de fora, pois não precisa do controle externo.

O conhecimento é uma cópia da realidade exterior, da experiência, e assim mais uma vez fica clara a ideia empirista na abordagem. O aluno da escola Comportamentalista é exposto gradativamente a uma situação, como por exemplo, um problema, e deve progressivamente desenvolver a capacidade de resolvê-lo, caso futuramente este problema surgir, como já foi exposto mesmo em dose menor, ele cria a capacidade de resolver. O aluno deve aprender a pensar e agir. Cada aluno é tratado de maneira individual, pois é necessário avaliar individualmente qual será o melhor comportamento a ser adotado em cada caso.

  1. Humanista

        Nesta abordagem, o mais importante são as características herdadas do aluno, ou seja, ele é inato, já traz sua bagagem pré-concebida, e na escola, irá desenvolver-se. Neste caso, como o aluno já traz a sua bagagem ele é o arquiteto de si, acaba sendo um aluno ativo, que explora o seu meio, vai a escola para desenvolver suas emoções, suas capacidades, sua auto estima, e deve ter interesse por si só.

O professor deve respeitar sua capacidade de curiosidade, do descobrir-se e ser apenas um facilitador, ou seja, ele não tem um papel ativo em sala de aula, não deve centralizar a transmissão do conteúdo. Nesta abordagem ninguém de forma geral manda e sim funcionam de forma equiparada. Ele apenas irá desenvolver os temas ou dúvidas que o aluno trouxer, se o aluno requisitar sua ajuda.

A relação entre o professor e aluno é afetiva, ligada as emoções, existe uma preocupação com o psicológico do aluno. Em sala deve-se desenvolver a empatia, ou seja a condição de nos colocarmos no lugar do outro, assim como o respeito, a capacidade de aceitar e considerar positivamente o outro. O professor compreende a si e aos alunos. A educação nesta escola é tudo aquilo que envolve o crescimento pessoal, interpessoal e intergrupal por meio da autodescoberta e da liberdade. Há um crescimento do aluno e do professor.

 A ênfase desta abordagem concentra-se no processo, ou seja, o processo de aprendizagem, descoberta e interação entre o conhecimento e o aluno é o foco desta abordagem.


  1. ANALISE DO LIVRO

Observando a estória do menino Felipe desde o principio, antes mesmo que ele entrasse na escola, o pai contava a estória de Pinóquio e sempre ao final da estória, enfatizava “é preciso ir à escola, para não ficar burro”, dizia também que ele deveria prestar atenção as aulas para ir bem nas provas e tirar boas notas. O menino adormecia repetindo o que o pai lhe falara, tinha pesadelos onde era um burrinho e puxava carroça. O pai também implantava a ideia de que o professor poderia responder a todas as perguntas que ele fizesse. Esta é claramente, uma ideia da abordagem tradicional, onde o ensino é vertical, o professor ensina e o aluno aprende, o professor é o dono do saber. O aluno é somente uma tabula rasa não importa o que ele saiba ou sinta, o aluno só tem uma função aprender.

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