Aumentando a Frequência de um Comportamento por Meio de Reforçamento Positivo

Capítulo 3 – Aumentando a Frequência de um Comportamento por meio de Reforçamento Positivo

Os autores iniciam o capítulo relatando a experiência que obtiveram acerca do conceito de reforçador positivo com o caso do paciente Mauro. Nos atendimentos do menino foi acordado com a mãe para que a mesma fosse positiva e aprovadora diante seus comportamentos cooperativos, uma vez que o comportamento que se desejava alterar era a postura dominadora de Mauro.

É a partir desse exemplo que os autores iniciam a explicação do conceito de reforçador positivo, afirmando que o mesmo se mostra como um evento que, quando realizado após um comportamento, aumenta a probabilidade do mesmo de acontecer, o que pode aumentar também frequência desse comportamento ocorrer. Ou seja é um conceito que está diretamente relacionado com a ideia de recompensa, o que contribui para que, o indivíduo em questão, repita um comportamento, após ter recebido um reforço positivo com relação a esse dado evento. É possível dizer também que a probabilidade de esse comportamento voltar a acontecer aumenta, frente à situação semelhante, após o reforçador positivo.

Sobre o conceito de comportamento operante (ou resposta operante), os autores explanam que são os comportamentos que geram consequências (que podem ser indiferentes, animadoras ou desanimadoras ao indivíduo), portanto, fica claro que os comportamentos operantes também são influenciados por essas consequências, bem como sua probabilidade de ocorrer ou não novamente. Reforçar um comportamento aumenta sua probabilidade de repeti-lo, assim como punir um comportamento reduz a possibilidade de que ele ocorra novamente.

Ao autores trazem sobre a necessidade de se especificar o comportamento que se deseja alterar, afirmando que existem comportamentos que são aprazíveis para a maioria das pessoas, porém que cada caso, é um caso e que se tal aspecto for especificado, aumenta-se a confiabilidade, bem

como a probabilidade de que o reforçamento seja aplicado de forma consistente. É trazido no texto também sobre a características que influenciam a eficácia do reforçamento positivo, e diferenciam o que é reforçamento positivo de reforçamento negativo, No primeiro, a resposta é fortalecida por suas consequências, enquanto o segundo seria a remoção de um comportamento após sua resposta.

Os autores classificam os reforçadores em cinco tipos: a) consumíveis; b) atividades; c) manipuláveis; d) privilégios; e) social.

Após essa classificação, o capítulo traz conteúdos acerca das operações motivacionais, que podem alterar a ocorrência e direção de um dado comportamento, e são classificadas como condicionadas ou incondicionais, que são os aspectos geneticamente determinados. Outra classificação realizada pelos autores são as operações, que podem ser ou estabelecedoras, quando aumentam a eficácia de um reforçador, ou supressoras, que é quando reduzem a eficácia de um reforçador. Se mostra importante ressaltar sobre o modo de avaliação dos reforçadores, bem como a definição de sua dimensão, em magnitude e tamanho, que deverá ser definida para determinar sua eficácia. Os autores definem também, mais ao final do texto, o conceito de reforçadores contingentes, que recebem essa denominação