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Avaliação da presença de psicopatologia

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Por:   •  22/4/2013  •  Artigo  •  539 Palavras (3 Páginas)  •  612 Visualizações

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Fichamento

Aluna: Rosângela Alves de Jesus Silva

Professora: Renata Silva Rosa Tomaz

Resumo do módulo 2

O problema- Cap.03

(CUNHA, J. A. Psicodiagnóstico – V. 5ª Ed.; revis. e ampl. Porto Alegre: ARTMED, 2000)

Um problema é identificado quando são reconhecidas alterações ou mudanças nos padrões de comportamento comum, que podem ser percebidas como sendo de natureza quantitativa ou qualitativa. Pode-se falar em alterações autolimitadas, verificadas pela presença de um exagero ou diminuição de um padrão de comportamento usual, observadas na atividade (motora, fala, pensamento), no humor (depressão, euforia), em outros afetos (embotamento, excitação) etc. Se a intensidade dos sintomas for desproporcional às causas e/ou persistir alem da vigência normal dos efeitos das mesmas (no luto patológico, p. ex), já há significação clínica.

Quando as mudanças percebidas são de natureza qualitativa, chamam a atenção por seu cunho estranho, bizarro, idiossincrásico, inadequado ou esquisito e geralmente são associadas com dificuldades mais sérias. No entanto, um comportamento ou experiência subjetiva definidos como sintomáticos em um contexto podem ser aceitáveis em outro, devendo-se observar que um sintoma único não tem valor diagnóstico em si, sendo necessário que o paciente apresente um certo número de características sintomatológicas, durante um certo período de tempo, para se chegar a uma decisão diagnóstica.

Na avaliação da existência de psicopatologia, tem sido destacado o uso de dois modelos: o modelo categórico, de enfoque qualitativo, exemplificado pelo julgamento clínico sobre a presença ou não de uma configuração de sintomas significativos (mais utilizados pelos psiquiatras); e o modelo dimensional, de enfoque quantitativo, exemplificado pela medida da intensidade sintomática (mais utilizado pelos psicólogos), embora na maioria das vezes esses enfoques sejam associados.

Transtorno mental pode ser conceituado como uma síndrome ou padrão comportamental ou psicológico clinicamente importante, que ocorre no indivíduo, associado com sofrimento ou incapacitação.

O contato com o paciente- Cap.4

Em psicologia a entrevista clínica é um conjunto de técnicas de investigação, de tempo delimitado, dirigido por um entrevistador treinado, com o objetivo de descrever e avaliar aspectos pessoais, relacionais ou sistêmicos (indivíduo, casal, família, rede social), em um processo que visa fazer recomendações, encaminhamentos ou propor intervenção em benefício do entrevistado. A entrevista é a única técnica capaz de testar os limites de aparentes contradições e de tornar explícitas características indicadas pelos instrumentos padronizados, dando a eles validade clínica.

O entrevistador deve estar atento aos processos no outro, e a sua intervenção deve orientar o sujeito a aprofundar o contato com sua própria experiência. Todos os tipos de entrevista têm alguma forma de estruturação, na medida em que a atividade do entrevistador direciona a entrevista no sentido de alcançar os seus objetivos, sendo dele a responsabilidade pela condução do processo.

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