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Cocaína Do Consumo á Síndrome De Abstinência Da Cocaína

Trabalho Universitário: Cocaína Do Consumo á Síndrome De Abstinência Da Cocaína. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  24/6/2014  •  4.578 Palavras (19 Páginas)  •  429 Visualizações

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RESUMO

O presente artigo pretende dar a conhecer a substância cocaína, os seus efeitos e consequências, a síndrome de abstinência da Cocaína, assim como o consumidor a vive. Assim, de modo a que a importância da problemática seja compreendida por todos os leitores iniciei uma revisão teórica acerca da mesma. Neste sentido, considerei importante falar primeiramente da cocaína, das várias formas de administração, dos seus efeitos e possíveis consequências. Concluindo, o foco será as fases da abstinência, os sintomas físicos e psicológicos consequentes do consumo de cocaína e a origem do desencadear da abstinência.

Palavras-chave: Cocaína, Consumo, efeitos, consequências, personalidade, síndrome de abstinência.

INTRODUÇÃO

O consumo de drogas, atualmente, é considerado um problema social e de saúde pública de ordem mundial. Cada sociedade é afetada com os impactos sociais e de saúde causados por este problema. Estes diferem dependendo da representação e significado que é atribuído ao consumo de droga.

A folha de coca, na qual o consumo mesmo, em grandes quantidades, leva apenas à absorção de uma pequena dose cocaína, é usada há mais de 1200 anos. Está comprovado que, os povos nativos da América do Sul mastigavam folhas de coca na tentativa de atenuar a fome, sede e o cansaço. Além disso, está é ainda usada legalmente no Peru e na Bolívia, em forma de chá. Também os Incas a usavam com o intuito de suportar as altas altitudes em que trabalhavam (rarefação do ar e temperaturas muito baixas).

Existem dúvidas quanto á data e a quem isolou, pela primeira vez, folhas de coca. Todavia, o seu uso espalhou-se gradualmente. Consta que, numa das muitas visitas que cientistas italianos realizavam à América do Sul levaram consigo algumas amostras da planta e que, o químico Angelo Mariani criou um vinho através das mesmas, ao qual atribuí o seu nome – Vinho Mariani – que foi muito apreciado por todos. Nesta sucessão de acontecimentos, surgiu a Coca-cola como tentativa de competir com o Vinho Mariani. Com isto, desde que foi criada até meados de 1903 a Coca-cola tinha como um dos muitos ingredientes cocaína, que se julga ter sido determinante para a sua atratividade inicial. As folhas de coca chegaram também a ser usadas para tratar feridas, ossos partidos ou para curar constipações. Em 1580, a cocaína chega á Europa.

Um dos seus admiradores foi Sigmund Freud que, experimentou-a em si e em seus pacientes, completamente fascinado pelos seus efeitos psicotrópicos. Relatou as suas experiências sob o efeito da droga na sua obra “Über Coca”. Consequentemente descobriu a sua capacidade de viciar, vendo cair na dependência muitos dos seus amigos.

No entanto, a cocaína fica popular em 1885 quando a companhia Americana – Park Davis – a vendia sem quaisquer problemas em forma de cigarros, pó ou líquido injetável. Tinham ainda a ousadia de ter como lema: "substituir a comida, tornar os covardes corajosos, os silenciosos eloquentes e os sofredores insensíveis à dor".

Não tardou muito e, os efeitos negativos da cocaína manifestaram-se, acabando por resultar na regulação e posterior proibição da substância.

O crack foi um desenvolvimento moderno do consumo da cocaína. É muito mais barato e fácil de consumir, e as comunidades pobres arruínam-se ainda mais por todo o mundo devido ao seu consumo.

Muitos consumidores de cocaína assim que o conheciam, passavam apenas a consumir crack em vez de cocaína. Tal facto é, consequência da grande euforia, que originava em comparação com a cocaína.

Contudo, outros preferem a cocaína ao crack, talvez pela habituação ao modo de ingestão - inalação. Embora o crack seja mais barato, e o seu efeito mais forte do que o da cocaína, o seu efeito é mais curto (no máximo 20min), levando o individuo a consumir mais doses.

Acontece, com muitos consumidores de cocaína ou crack consumirem abusivamente, devido ao seu efeito rápido. Nesta medida, na procura de ter novamente as sensações causadas psicologicamente pela droga, consomem cada vez mais e doses maiores, que pode consequentemente provocar overdose.

É também tido em consideração questões do foco individual e dos grupos existentes dentro da mesma sociedade. Embora inicialmente se considera-se que os consumidores pertenciam todos á mesma categorial social, mais tarde reconheceu-se que dentro dos consumidores existem subgrupos diferenciados, com características e necessidades próprias no diagnóstico e, também, no tratamento. Por exemplo, até muito recentemente, o uso dessas substâncias era considerado um problema do mundo masculino, onde, as mulheres eram sub-representadas nos estudos sobre esta temática. De igual modo, o planeamento e a aplicação das intervenções para pessoas consumidoras de drogas estavam realizadas tendo por base apenas as necessidades masculinas, partindo do princípio que não havia diferenças (físicas, sociais e/ou psicológicas) entre os sexos. Tal facto poderá ser consequente de na década de 80, nas pesquisas realizadas sobre o consumo de drogas por mulheres, na grande maioria, apresentavam vícios como o álcool o tabaco,

A literatura demonstra que indivíduos que consomem cocaína pela primeira vez consomem cada vez mais e em maiores doses em busca da primeira sensação de prazer obtida. Este ciclo vicioso torna-se insustentável levando o individuo á dependência da droga. Deste modo, na busca de cessar este contato o consumidor experiencia a síndrome de abstinência da cocaína.

Este artigo tem o propósito de discutir o consumo de cocaína até á abstinência a partir de dados já publicados.

METODOLOGIA

Consta numa revisão de literatura relacionada com a problemática do consumo da cocaína que teve como objeto de estudo o consumo de cocaína, os fatores protetores e de risco, os efeitos do uso dessa droga e a síndrome de abstinência da cocaína.

As informações apresentadas foram baseadas em textos publicados em livros e artigos.

Para a consulta foram usados como descritores: cocaína, dependência, consequências, personalidade, efeitos e síndrome de abstinência da cocaína.

COCAÍNA E SEU CONSUMO

A cocaína é extraída das folhas da Erythroxylon coca há já alguns séculos e, mesmo assim, continua a ser uma substância interessante e perturbadora para os profissionais da saúde. A fim de ser acessível às mais

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