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Comportamento Organizacional

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Por:   •  23/4/2013  •  2.888 Palavras (12 Páginas)  •  392 Visualizações

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1. Introdução

Esse trabalho vai apresentar a importância do mercado automobilístico para a economia, uma analise da sua relevância no cenário nacional e internacional, o comportamento do consumidor que adquire esse produto como ferramenta de marketing, também daremos informações sobre a evolução desse setor e como ela se deu, bem como as empresas que fazem parte desse mercado devido a sua grande importância como efeito multiplicador na economia, a dimensão dos custos de produção e a influencias que os acontecimentos econômicos no Brasil e no mundo tiveram nesse setor além de um levantamento de informações econômicas sobre a nossa cidade escolhida: Brasília.

2. Relatório das Analises do Setor Automobilístico

Um dos setores que gera mais renda, emprego e investimentos na economia nacional é o setor automobilístico. De muita importância, influência inteiramente sobre níveis de empregos e de investimentos diretos e indiretos. A produção de máquinas, equipamentos e insumos, tecnologia, logística, varejo e prestação de serviços em geral, como financeiros de promoção e propaganda, são setores impactados pelo setor automobilístico, por ser um setor muito abrangente. Um dos desejos mais almejados pelos consumidores está na compra de um automóvel. Este desejo quando é realizado torna o consumidor mais prestigiado e com maior status diante de si mesmo de da sociedade. No Brasil, país onde há forte concentração de renda na parcela menor da população (classe A e B), o desejo da compra de um automóvel novo é praticamente um sonho. Nos oito primeiros meses desse ano o total de veículos vendidos no país já soma 2.501.430 unidades, volume 5,5% acima do total vendido em igual período de 2011. A Fenabrave, entidade que reúne os concessionários de automóveis do país, confirmou a expectativa de vendas recordes de carros para o mês de agosto ao divulgar seu balanço para o mês. De acordo com os dados oficiais, houve recorde histórico para o período mensal, com emplacamento de 405.518 automóveis e comerciais leves.

Ao longo dos últimos vinte anos a indústria automobilística no Brasil passaram por muitas transformações por causa dos períodos de oscilações de vendas e produção ligadas ao cenário macroeconômico vigorante.

Até o início da década de 1990, dominado principalmente pelas Montadoras VW, GM, Ford e Fiat, únicas com plantas instaladas no país, com um mercado total de aproximadamente 800 mil unidades por ano, o setor era bastante fechado. No início da década de 1990, o então governo do Presidente Fernando Collor de Mello reduziu as tarifas de importação, acelerando a entrada de produtos estrangeiros e estimulando a indústria local a investir em novas tecnologias e produtos. O governo do Presidente Itamar Franco, em conjunto com as associações de classe implantou ações para incentivar a venda de Automóveis e Comerciais Leves e reduziu a carga tributária para a produção dos automóveis com motorização. O mercado atingiu 1,4 milhão de unidades em 1994, rompendo, pela primeira vez, a barreira de 1,0 milhão de unidades vendidas.

Na época do Plano Real (1994-1997) houve um forte aquecimento da economia, as montadoras já estabelecidas anunciaram fortes investimentos no aumento da capacidade de produção e várias montadoras estrangeiras também programaram planos de investimentos para construção de fábricas no Brasil. As vendas de Automóveis e Comerciais Leves no mercado doméstico mantiveram um crescimento atingindo 1,9 milhão de unidades no ano de 1997.

O período das crises internacionais (1998-2000) afetou fortemente a demanda por bens duráveis e as vendas de Automóveis e Comerciais Leves no Brasil. Os consumidores perderam a confiança na época, em decorrência das fortes altas taxa de juros, reflexo da instabilidade econômica brasileira. As vendas de Automóveis e Comerciais Leves recuaram a 1,2 milhão de unidades no ano de 1999.

No início dos anos 2000 (2001-2003), o mercado teve uma recuperação, comprometida pela forte variação dos preços no mercado (câmbio, juros e inflação), gerada pelo momento eleitoral de 2002. O mercado automotivo foi afetado pela dúvida do cenário macroeconômico brasileiro, mantendo, nesse período, um comportamento de estabilidade, na faixa de 1,4 milhão de unidades.

Nos últimos anos (2004-2007), como fruto da política econômica em vigor e a estabilidade dos mercados externos, o câmbio se estabilizou e a inflação, sob controle, propiciou uma queda gradual das taxas de juros. A economia local vem reagindo com 14 trimestres consecutivos de crescimento do PIB, gerando aumento do índice de confiança dos consumidores. Como consequência desse cenário econômico favorável, a demanda por automóveis está uma fase de forte aquecimento. As instituições financeiras, estimuladas pela queda da taxa de juros, contribuíram para alavancar o crescimento das vendas, com prazos de financiamento maiores, resultando numa forte expansão do crédito.

O levantamento, feito com base na Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2008-2009, revelou que os gastos familiares para a compra de carros consumiam 6,9 por cento do orçamento da casa, em relação a 5,9 por cento na pesquisa anterior, de 2002-2003.

A linha de montagem de um carro pode ser dividida em três etapas principais: o corte das chapas de aço que formam o "esqueleto" do automóvel, a pintura da carcaça e o encaixe dos componentes elétricos e mecânicos. As linhas de montagem mundo afora seguem sempre essa ordem básica desde os tempos do empresário americano Henry Ford, que inventou as linhas para fabricar automóveis no início do século 20. Antes de Ford, os carros eram produzidos um a um. A ideia do empresário de fazer várias unidades ao mesmo tempo revolucionou a indústria automobilística no mundo todo, barateando os custos de produção e tornando os carangos mais acessíveis. Apesar de o princípio de funcionamento das montadoras ainda permanecer o mesmo há cerca de cem anos, algumas inovações tecnológicas foram sendo incorporadas. Uma das principais diferenças entre uma fábrica de hoje e uma dos tempos de Henry Ford é no nível de automação do processo, ou seja, o uso cada vez maior de robôs na linha de montagem. Na General Motors, em São Caetano do Sul (SP), por exemplo, há etapas da fabricação, como a pintura, em que quase não há interferência humana - a não

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