Comportamntal
Trabalho Universitário: Comportamntal. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: evelin11 • 2/5/2013 • 1.465 Palavras (6 Páginas) • 515 Visualizações
Processo histórico e evolutivo do Behaviorismo
Introdução
O propósito deste trabalho é apresentar considerações sobre Behaviorismo, como seu processo histórico, metodológico (John Watson) e radical (B.F.Skinner).
Uma vez que as especulações já não eram mais suficientes, a Psicologia preocupou-se em estabelecer-se como ciência, em banir a ideia de ser o estudo da vida mental e da alma e passar a ser o estudo da consciência ou dos fatos conscientes. Posteriormente, com Watson e o behaviorismo, isso veio a se estabelecer em oposição a processos mentalistas, como a consciência, em razão de um objeto de estudo passível de observação – O comportamento.
O Behaviorismo não se contentou em “mentalizar” e, visou provar que a psicologia para ser ciência não pode ser tautológica, nem aceitar uma conceitualização determinista, buscando na psicologia animal, apoio nos métodos que se assemelhavam às das ciências naturais. É importante esclarecer, que desde o inicio, o Behaviorismo, apesar de colocar o comportamento como o objeto da Psicologia, considera que "só quando se começa a relacionar os aspectos do comportamento com os do meio é que há a possibilidade de existir uma psicologia científica" (KELLER, F. S. e SCHOENFELD, W. N. Princípios de Psicologia. São Paulo: Herder e EDUSP, 1970).
Behaviorismo: Estudo do comportamento.
O behaviorismo teve seu início marcado com o americano John B. Watson (1878-1958), em um artigo que apresentava o título “Psicologia como os behavioristas a veem” (1913). Com isso, Watson imprimiu um novo rumo à história da Psicologia, influenciando vários setores do comportamento humano, teorias de aprendizagem, na personalidade e nas psicoterapias.
(...) antes do aparecimento do behaviorismo, o método fundamental para a Psicologia era o da introspecção. Por algum tempo os psicólogos pensaram que a tarefa da psicologia era investigar os conteúdos, a estrutura e o funcionamento da mente, realizando o sujeito um autoexame e relatando a sua experiência (...) o comportamento animal era igualmente interpretado adotando-se o conceito de consciência humana. (STAATS, 1980)
Mediante ao pensamento Behaviorista, entende-se que pela observação e experimentação sistemática e cuidadosa é possível desenvolver um conjunto de princípios que podem explicar o comportamento humano. O termo inglês “Behavior” significa comportamento, daí se denominar esta tendência teórica. Porém, são utilizados outros nomes para designa-la, como comportamentismo, teoria comportamental, análise experimental do comportamento.
Watson, postulando então o comportamento como objeto da psicologia, dava a esta ciência a consistência que os psicólogos da época vinham buscando. Um objeto observável, mensurável, que podia ser reproduzido em diferentes condições e em diferentes sujeitos. Essas características eram importantes para que a Psicologia alcançasse o status de ciência, rompendo definitivamente com sua tradição filosófica.
Portanto, o Behaviorismo dedicou-se ao estudo do comportamento na relação que este mantém com o meio ambiente onde ocorre. Mas como comportamento e meio são termos amplos demais para poderem ser úteis para uma análise descritiva nesta ciência, os psicólogos desta tendência chegaram aos conceitos de estímulo e resposta (teoria SR: abreviatura dos termos latinos Stimulus e Responsio).
Estímulo e resposta são, portanto as unidades básicas da descrição e o ponto de partida para uma ciência do comportamento.
A formulação do behaviorismo de Watson é representada pela relação S-R, onde S é o estímulo do ambiente e R a resposta do organismo.
O homem começa a ser estudado como produto do processo de aprendizagem pelo qual passa desde a infância, ou seja, como produto das associações estabelecidas durante sua vida entre estímulos (do meio) e respostas (manifestações comportamentais).
Behaviorismo Metodológico: A primeira geração.
O behaviorismo metodológico toma como base o realismo. Como já foi citado, J. Watson concentrou-se em busca de uma Psicologia livre de conceitos mentalistas e de métodos subjetivos e que possa reunir condições de prever e controlar. Assim, tornou-se importante, em compasso com o realismo, estabelecer uma dicotomia entre o mundo objetivo e o mundo subjetivo. À ciência, constituída de métodos próprios ao estudo do mundo objetivo, caberia lidar apenas com o mundo que está “fora” do sujeito, o mundo que é compartilhado, acessível a outras pessoas e com o qual, por conseguinte, todos poderiam, potencialmente, concordar.
Sabendo que o homem possui um aparato orgânico que se ajusta ao ambiente em que vive por meio de equipamentos hereditários e pela formação de hábitos, Watson defendeu a ideia de que o comportamento deve ser estudado como função de certas variáveis do meio, sob o argumento de que alguns estímulos levam o organismo a dar determinadas respostas.
Seguindo esta linha de raciocínio, ele procurou descrever os eventos comportamentais atribuindo um caráter mecânico e o mais próximo possível da fisiologia, uma vez que as razões que estariam subjacentes ao eliciar o homem a desempenhar o comportamento deveriam ser tratadas isoladamente.
As ideias de Watson ganharam força e foram influenciadas pelas contribuições de Ivan P. Pavlov, fisiologista (1906-1927). Ele demonstrou o condicionamento clássico ou respondente, que é um comportamento involuntário (reflexo) e inclui as respostas que são eliciadas (produzidas) por modificações especiais de estímulos do ambiente. Por exemplo, a contração das pupilas quando uma luz forte incide sobre os olhos, a salivação quando uma gota de limão é colocada na ponta da nossa língua, o arrepio da pele quando um ar frio nos atinge, dentre outros.
Apesar de serem comportamentos reflexos
...