Cordiolli

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O q é Psicoterapia? A cura pela fala; Ativi médica restrita a psiquiatras; Estruturação de model teórico e técnico. •Profissional treinado •utiliza técnicas psicológicas •o contexto é interpessoal •o principal meio d comunic é o verbal •a ativi é colaborativa •Psicanalise •Psicoterapias de apoio •Terapia interpessoal, Comportal, Cognitiva, d Casal, d Gpo. Fatores d Mudança •as técnicas utilizadas: recursos e estruturação das sessões •relação paciente-terapeuta: fenômenos transferenciais, aliança terapêutica, vínculo. Fatores cognitivos •Psicoeducação •Reestruturação Cognitiva •Insight: observação; confrontações; interpretações/reflexões. Fatores Comports: aprendizagens •Condiciona Clássico •Condiciona Operante •Aprendiz Social. Relação Terapêutica •Caracterís do terapeuta •Caracterís do paciente •identific, apoio, catarse. Fatores sociais, gpais ou sistêmicos •Influencia do contexto ambiental, relações interpessoais p o sofrimento do paciente •Treino Parental. Aval e processo d escolha da psicoterapia: Aval •Entrevista comportal: •atribuir peso as queixas junto c o paciente e identificar o problem central. •questionam aberto, direto e n indutivo •investigação no contexto pessoal, interpessoal e social •Parâmetros objetivos e auto-relatos •uso dos questionários/ escalas/ testes •Infos obtidas através outras pessoas •entrevista ou monitoração p pessoa chave •Obs direta do comport em ambientes clínicos (role-play) •Automonitoração e medidas fisiológicas •Situação problem – o q me faz sofrer •Variáveis d modulação do problem – contingências ao comport: •Desencadeadores situacionais: ambientes, horários, alterações químicas (TPM), estados d humor q podem atuar como complicadores/atenuadores do comport problem (ex.: stress no trab desencadeia comer compulsivo). •Desencadeadores comports: comports acionadores d sistemas disfuncionais (ex.: qndo bebo, tenho q fumar). •Desencadeadores interpessoais: vínculos d paciente q são desencadeadores ou reforçadores do comport problem (ex.:choro da mãe, beber) Aval d Persona •Forma habitual d se relacionar (padrão) •Caracterís d auto-imagem •Visão d si mesmo e dos outros •defesas usadas: maduras ou primitivas •tolerância à frustração e à ansiedade •rigidez ou ineficiência do superego •eficácia ou n no controle e na expressão dos impulsos Condições do paciente associadas aos resultados em psicoterapia •Sofrimento psíquico: •ausente, leve, moderado, grave ou mto grave •comprometimento nas ativis diárias •interferência nos relacionamentos familiares •interferência nos relacionamentos interpessoais •interferência nas ativis d lazer •tempo q os sintomas tomam do paciente. Motivação: •desejo manifesto d mudar e experimentar •decisão d iniciar a psicoterapia •a decisão d escolher o terapeuta e marcar a primeira consulta •possuir flexibilidade mental •demonstrar desejo em participar ativamente do processo •investir no processo. Aliança Terapêutica: •consegue estabelecer bom vínculo (afetivo) c o terapeuta •tem expectativas d sucesso c o trat •tem bom grau d flexibilidade psicológica •é pontual e presente na terapia •adere às tarefas. Insight: •reconhecer componentes intrapsiquicos e padrões d relacionamento •identifica e expressar emoções, e comunicá-las verbalmente •prever suas reações diantes d situações estressoras •reconhecer o carater desadaptativo d suas ações •ter uma percepção realista de suas responsabilidades. Presença de foco

PSICOTERAPIA ABORDAGENS ATUAIS (Cordiolli) Cap. 2, 5 e 6

Cap. 2 – Como atuam as psicoterapias: os agentes de mudanças e as principais estratégias e intervenções psicoterápicas

As psicoterapias são métodos de tratamento realizados por profissionais treinados com o objetivo de reduzir ou remover um problema, uma queixa ou um transtorno de um paciente, utilizando, para tal fim, meios psicológicos. São realizadas em um contexto primariamente interpessoal, a relação terapêutica, e utilizam a comunicação verbal como principal recurso. Caracterizam-se, ainda, por serem uma atividade eminentemente colaborativa entre paciente e terapeuta.  

As psicoterapias constituem-se em importante recurso para o tratamento dos transtornos mentais e dos problemas de natureza emocional, sendo, em algumas situações, o método mais efetivo de que se dispõe e um importante coadjuvante de outros métodos de tratamento, como os psicofármacos.

As pesquisas dos resultados da psicoterapia chegaram as seguintes conclusões gerais:

• A psicoterapia é mais efetiva e rápida do que as mudanças naturais dos pacientes sem tratamento;
• Os pacientes tratados com psicoterapia alcançam melhores resultados se comparados com os que permanecem em lista de espera para serem tratados (lista placebo);
• Na maioria dos tratamentos, a psicoterapia costuma manter seus resultados por mais tempo.
• Em termos gerais, não foi possível determinar a superioridade de um enfoque terapêutico em relação ao outro.

Embora uma grande polêmica tenha marcado a segunda metade do século XX, a controvérsia dos fatores específicos (as técnicas) versus os fatores não específicos (a pessoa do terapeuta, o contexto, o tipo relação estabelecida, as condições do paciente), como sendo os ingredientes cruciais para a mudança psíquica, na atualidade, existe um relativo consenso de que ambos os grupos de fatores têm um importante peso nos resultados. Acredita-se ainda que, para algumas psicoterapias, eventualmente, um tipo de intervenção especifica seja crucial para a eliminação dos sintomas e obtenção dos resultados desejados. Um exemplo é a exposição in vivo para eliminar sintomas fóbicos, ou a técnica de exposição e prevenção de rituais para tratar de sintomas obsessivo-compulsivo. Em compensação, para outros transtornos (da personalidade) ou condições patológicas mais graves (psicóticos, transtorno da personalidade borderline), eventualmente, fatores não-específicos, também chamados de fatores comuns a todas as psicoterapias, parecem ser os mais importantes, como o apoio inerente a uma relação terapêutica de boa qualidade, a capacidade de o terapeuta ser continente de emoções perturbadoras ou de ser regulador do comportamento, possibilitando a reconstrução de um self fragmentado e de identificações com aspectos sadios de sua pessoa.

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